5 Passos para estratégias modernizadas de proteção e recuperação de dados

À medida que as empresas enfrentam o desafio cada vez mais complexo do armazenamento de volumes crescentes de dados, é comum que muitas delas migrem essas informações para a nuvem. No entanto, é crucial entender que essa mudança, embora ofereça vantagens notáveis, muitas vezes gera uma falsa sensação de segurança. Muitas organizações equivocadamente acreditam que a proteção de seus dados é inteiramente responsabilidade dos provedores de serviços em nuvem. Na realidade, a segurança e integridade dos dados são uma responsabilidade compartilhada, com o cliente desempenhando um papel fundamental na preservação de seus ativos digitais.

Passo 1 . Backup em Nuvem: Salvaguardando Seus Ativos Mais Preciosos

A prática de realizar backups em nuvem surge como uma medida essencial para proteger informações contra perdas e corrupção dos dados. Ao hospedar backups em servidores fornecidos por renomados provedores de serviços em nuvem, a segurança dos dados é reforçada, assegurando a integridade mesmo em caso de falha de hardware local. Além disso, o backup em nuvem possibilita uma recuperação ágil diante de desastres naturais, roubos ou ataques cibernéticos.

Passo 2 . Imutabilidade: Resiliência contra Ameaças como o Ransomware

A imutabilidade dos dados é uma defesa inabalável contra ameaças cibernéticas, como o ransomware. Impede qualquer alteração não autorizada, preservando a integridade das informações e garantindo que os backups permaneçam invulneráveis às tentativas de corrupção. Tecnologias de armazenamento específicas e sistemas de registro à prova de adulteração são empregados para alcançar essa imutabilidade.

Passo 3 . Criptografia: Protegendo Dados Sensíveis

Além de criar cópias seguras dos dados, a criptografia assume um papel crucial na segurança das informações confidenciais. Ao criptografar os dados, tornam-se ininteligíveis para qualquer pessoa sem a chave de descriptografia adequada, garantindo a confidencialidade. Isso é particularmente relevante em ambientes de nuvem, onde os dados transitam por redes públicas e privadas.

Passo 4 . Plano de Recuperação de Desastres: Preparação para o Inesperado

Reconhecendo que nenhuma infraestrutura está imune a desastres, independentemente de sua origem, é vital desenvolver um plano de recuperação de desastres ou contingência. Essa estratégia visa restaurar as operações após interrupções, protegendo os dados contra perdas significativas. Em ambientes de nuvem, a recuperação de desastres é crucial para manter a continuidade dos negócios.

Passo 5 . Monitoramento em Tempo Real: Detectando Ameaças e Garantindo a Funcionalidade

Para garantir o funcionamento eficiente de todos os elementos mencionados, o monitoramento em tempo real desempenha um papel central. Consiste na supervisão constante dos sistemas e dos dados na nuvem, identificando atividades suspeitas. A automação é uma aliada valiosa para validar backups e planos de contingência, gerando alertas imediatos em caso de anomalias.

Em um cenário de crescente armazenamento de dados na nuvem, a segurança e a proteção dos dados tornam-se prioridades cruciais. A combinação de backup em nuvem, imutabilidade, criptografia de dados, um plano de recuperação de desastres sólido e monitoramento em tempo real oferece uma estratégia abrangente para garantir a integridade e a segurança das informações. Implementar essas práticas é essencial para proteger os dados contra ameaças cibernéticas e assegurar a continuidade dos negócios, independentemente das adversidades. Proteja seus dados e garanta a continuidade do seu negócio com a implementação de práticas essenciais que assegurem a segurança, integridade e disponibilidade de seus dados. Não deixe que os ciberataques prejudiquem sua empresa. A Future está aqui para ajudar a fortalecer a segurança dos seus ativos digitais.

Entre em contato conosco para conhecer nossos serviços personalizados e soluções sob medida para garantir a tranquilidade da sua empresa.

Segurança de dados industriais: 5 desafios para proteger seu negócio

A indústria passou por várias transformações e, atualmente, opera com base em processos automatizados e tecnologias digitais. Neste cenário, a segurança de dados industriais ganha um papel de destaque e merece a atenção de líderes e gestores.

Empresas que aprendem a usar os dados a seu favor crescem muito mais. Porém, é um desafio manter tantas informações valiosas protegidas das ações de cibercriminosos.

O número crescente de incidentes é uma prova de que, mais do que nunca, é preciso redobrar a atenção e investir em mecanismos avançados. Quer entender melhor os obstáculos à sua frente? Continue a leitura!

Proteção de dados industriais: precisamos falar sobre o assunto

A Indústria 4.0 não é apenas um conceito, pode ser entendida como uma jornada em direção a uma completa transformação digital no setor industrial. Quem passa por todas as fases e atinge a maturidade digital aprende a trabalhar de forma integrada e inovadora.

Mas, todo o ecossistema digital só funciona graças aos dados e, embora as tecnologias estejam evoluindo a passos largos, o uso inteligente dos dados ainda é um desafio. E mais: garantir que eles estejam seguros é um obstáculo capaz de frear o crescimento do negócio.

Nesse sentido, estudos recentes demonstram que 70% das empresas entendem a importância da cibersegurança, porém 77% não aplicam mecanismos eficientes. Ou seja, os gestores sabem que precisam se proteger, mas ainda não investem em Segurança da Informação como deveriam.

Ondas de ciberataques e a LGPD

Uma pesquisa da FIESP e do CIESP concluiu que 36% dos ataques cibernéticos à indústria obtém sucesso. E o pior: em 74% dos casos, os criminosos virtuais conseguem bloquear a operação da empresa.

Essa situação revela o quanto é urgente se pensar em estratégias para barrar as ações dos cibercriminosos, a começar pela implementação da LGPD. Porém, 53,3% das empresas não contam um plano de resposta para incidentes e 78,9% não fazem simulações de ataques.

A verdade é que, apesar de a lei já estar em vigor, muitos negócios enfrentam dificuldades para colocá-la em prática. Este é mais um fator que aumenta a vulnerabilidade dos negócios e expõe os dados a ação de criminosos virtuais.

Segurança de dados industriais: 5 desafios para manter seu negócio protegido

Agora que você compreendeu o cenário da cibersegurança no setor industrial, é hora de falarmos sobre os desafios para se livrar das ameaças virtuais. Ou seja, os obstáculos que afetam sua Segurança da Informação.

É importante destacar que o ideal é a realização de um diagnóstico aprofundado do seu ambiente, o que deve ser feito por especialistas, garantindo investimentos mais assertivos. Entretanto, a lista a seguir traz situações comuns a maior parte das indústrias brasileiras. Acompanhe!

1.      Protocolos de baixa capacidade de segurança

Um dos maiores desafios para a cibersegurança na indústria é a estruturação de protocolos eficientes. Como vimos, poucos negócios sabem como lidar com incidentes e isso abre brechas para o vazamento de dados, por exemplo.

Em síntese, traçar um bom planejamento, capaz de proteger o negócio em todas as camadas é uma ação complexa. A atuação de parceiros especializados é essencial para a implementação de um modelo de segurança em profundidade.

2.      Sistemas operacionais desatualizados

A Transformação Digital incorporou diversos softwares e plataformas digitais ao ambiente fabril. No entanto, para aproveitá-las de forma segura, as ferramentas escolhidas devem ser confiáveis e atualizadas com frequência.

Acontece que acompanhar as atualizações de patches pode não ser tão simples como parece. Assim, hackers estão sempre atentos às brechas de segurança nos programas e ao descuido das empresas.

3.      Ausência das ferramentas adequadas

Os gestores sabem que é importante investir em segurança de dados industriais, mas muitos erram na hora de selecionar as ferramentas. Dessa forma, investem em softwares incapazes de atender às demandas de seu negócio.

Por isso, podemos dizer que encontrar a solução adequada é um desafio. Há muitos detalhes e fatores a serem avaliados e o nível de segurança deve acompanhar a complexidade e o volume de dados existente.

4.      Falta de conscientização dos usuários e funcionários

O estudo da FIESP trouxe a confirmação de um grande desafio da cibersegurança na indústria: o treinamento de funcionários. Isso porque, ela foi a principal causa para os diversos tipos de ataques.

Como proteger os usuários? Mais uma vez, é necessário um olhar amplo sobre o problema, observando vulnerabilidades que vão além dos sistemas, mas que englobam as pessoas e a forma com que elas acessam os dados e até utilizam o e-mail.

5.      Controle de acesso e uso dos dados

Por fim, controlar o acesso e o uso dos dados é mais um grande obstáculo para garantir a segurança de dados industriais. Afinal, quem deve ter permissão para ver, modificar e compartilhar arquivos e informações?

Este é um ponto importante e que requer um estudo sobre a hierarquia e necessidades de cada funcionário. Os dados são fontes para a tomada de decisão, mas não podem estar 100% acessíveis a todos.

Como encontrar caminhos seguros para o armazenamento e uso de dados industriais?

Os desafios apresentados deixam claro que há uma longa jornada rumo à proteção de dados industriais. Mais do que isso, demonstram que o assunto deve ser tratado como prioridade pelos líderes que desejam crescer na Era Digital.

A boa notícia é que é possível encontrar caminhos seguros para aproveitar todo o potencial das tecnologias disponíveis sem expor suas informações, como:

Garanta já a proteção dos dados industriais!

A Segurança da Informação precisa ser vista de forma ampla e implementada em camadas. Diante de “chuvas” de ataques, apenas uma proteção avançada e em profundidade é capaz de limitar a ação dos cibercriminosos.

A Future é especialista na área e sabe como implementar um plano de segurança cibernética completo. Temos uma equipe de profissionais experientes e atualizados, além de parceria com os grandes players do mercado.

Lembre-se de que não existe um único caminho e que cada empresa terá seus próprios obstáculos. Sendo assim, a estratégia ideal deve ser personalizada e baseada nas melhores práticas e ferramentas de cibersegurança.

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Engenharia Social: Você sabe o que é?

A engenharia social é uma técnica que visa explorar a natureza humana para obter informações confidenciais ou influenciar comportamentos. Por meio de estratégias psicológicas e manipulação, os engenheiros sociais aproveitam a confiança, curiosidade e vulnerabilidades emocionais das pessoas para obter acesso a sistemas, dados ou recursos protegidos. É uma abordagem que requer habilidades de persuasão e compreensão da dinâmica social, e destaca a importância de estar vigilante contra tentativas de manipulação e proteger informações sensíveis.

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O Proxyware é uma das metodologias utilizadas pelos cibercriminosos e que tem ficado cada vez mais comum. Os hackers possuem diversos meios para conseguir ter acesso aos dados pessoais, inclusive informações confidenciais como senhas de cartões e documentos.

Diante desse cenário, é fundamental estarmos atentos em relação a esse tipo de ataque, sendo relevante a busca de conhecimento sobre o tema para se proteger e estar preparado(a) para lidar com essa ameaça. Como você tem lidado com essa questão?

Pensando na relevância do assunto e a resposta para essa pergunta, neste conteúdo explicaremos detalhadamente o que é o Proxyware, os impactos do malware em um computador corporativo e, além disso, vamos te oferecer dicas valiosas para evitar esse tipo de ataque virtual. Continue com a gente! 

O que é o Proxyware?

A terminologia Proxyware surgiu da empresa Cisco Talos. Trata-se de um aplicativo legítimo que possibilita o compartilhamento de parte da largura de banda que uma empresa ou indivíduo tem com outros usuários da internet. Nesse cenário, as corporações desenvolvedoras dos apps exerciam um papel intermediário entre as negociações.

Apesar dos benefícios proporcionados pelo Proxyware, os cibercriminosos têm explorado, de forma cada vez mais frequente, as vulnerabilidades das soluções de compartilhamento de rede com o objetivo de gerarem renda passiva e ilegal. Isso é feito por meio de malwares (programas maliciosos feitos com o objetivo de causar danos às redes, dados ou mesmo softwares) e mineração de criptomoedas.

Diante desse cenário, os hackers podem até utilizar os diferentes ciclos do CPU e monetizá-los sem que os internautas tenham conhecimento desse procedimento.

Trata-se de um ataque silencioso, porque o Proxyware continua operando normalmente. Os cibercriminosos infectam as vítimas com trojans e mineradores de criptomoedas que geram, de forma oculta, renda aos hackers sem que a vítima perceba. Sendo assim, os impactos são sutis e feitos gradativamente, como o aumento no valor da conta de luz e do processamento da máquina, sendo prejudicial e flexibilizando a vulnerabilidade da empresa.

 Por causa do caráter silencioso do ataque, nem sempre é fácil identificá-lo. Dessa maneira, as empresas devem se atentar em relação aos aplicativos, a forma como funcionam e a maneira pela qual são utilizados no cotidiano corporativo.

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Quais os impactos do Proxyware em um computador corporativo?

Como destacamos anteriormente, os impactos do Proxyware são silenciosos e nem sempre é fácil de percebê-los, contribuindo para a redução da segurança da informação presente nos sistemas informatizados. Esse raciocínio também é válido no ambiente empresarial.

No entanto, há alguns impactos que podem ser percebidos com mais facilidade em um computador corporativo. Entre eles estão a presença de clientes Proxyware falsos e a queda na confiabilidade do IP. Destacamos sobre essas questões na sequência do conteúdo, acompanhe:

Clientes Proxyware falsos

Caso os funcionários instalem o Proxyware, eles podem baixar algo que não desejam. Isso porque, quando as pessoas vão no buscador realizar o download de um programa, aparecem vários sites de procedência duvidosa de compartilhamento de arquivos e muitos apresentam o termo “conteúdo bônus” nos downloads.

São exatamente esses conteúdos que são perigosos! Os bônus mais frequentes são justamente os trojans, a implementação de um programa de mineração de criptomoedas que prejudica os recursos e a energia de um computador. Uma ferramenta que conecta, diretamente, ao servidor de comando dos próprios cibercriminosos.

Dessa maneira, o Proxyware pode prejudicar toda a estrutura de TI de uma empresa, levar à criptografia de dados, pedidos de resgate e entre outras situações desagradáveis.

Queda na confiabilidade do IP

Trata-se de um dos problemas mais comuns com o Proxyware, quando o programa é executado. Isso acontece porque diversos serviços requisitam o CAPTCHA. O objetivo desse processo é assegurar que apenas pessoas reais possam ter acesso a um recurso na internet. Por isso, um computador com Proxyware levanta suspeita ao acessar de forma automática estes recursos que solicitam CAPTCHA, e não respondê-los.

Além disso, há uma grande quantidade de solicitações e elas podem levar o IP da empresa para locais inseguros. Inclusive, muitos servidores de e-mail podem começar a bloquear o endereço IP e o domínio da empresa.

Instalação secreta de Proxyware

Em algumas situações, há a instalação secreta de Proxyware por parte de algum funcionário. Essa situação também pode gerar vários problemas para as empresas. Entre eles estão menos banda larga de rede, computadores mais lentos, roubo de dados, entre outros. Fique atento(a) e eduque seus colaboradores!

Como evitar o Proxyware?

Dessa forma, a melhor maneira de evitar esse problema será instalar um antivírus confiável em cada computador com acesso à internet. Por meio dessa simples medida, torna-se possível proteger a sua empresa contra diversas ameaças existentes no ambiente virtual, incluindo o Proxyware.

Também não se deve permitir que nenhum funcionário na sua empresa instale algo nos computadores sem a autorização da equipe de Tecnologia da Informação. Observe e priorize a segurança da sua organização com os profissionais ideais.

Como é possível perceber, o Proxyware é um dos principais tipos de ataques existentes no meio virtual.

Portanto, é fundamental termos o conhecimento sobre o tema para que possamos estar preparados para lidar com essa ameaça e, consequentemente, eliminar ou mesmo mitigar os prejuízos ocasionados por esse malware.

Este conteúdo no qual abordamos sobre o que é o Proxyware foi útil para você?

 Aproveite e  Entre já em contato com a gente! Estamos dispostos a te ajudar, otimizar a segurança da informação nos sistemas da sua empresa e proteger seu bem mais valioso: seus dados.

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Você sabe quais são as novas ameaças potencializadas pela IA e como combatê-los?

Muito se fala sobre as consequências da IA generativa para o mundo da segurança. Como esperado, o cibercrime usa cada vez mais inteligência artificial para ataques sofisticados e engenharia social. A IA generativa como o ChatGPT pode atravessar montanhas de dados e criar conteúdo original em segundos. Conteúdo que pode ser adaptado a uma circunstância particular e a um indivíduo em particular, acarretando uma grande preocupação para as equipes de segurança.

Junte-se a nós e conheça as oportunidades e implicações da segurança cibernética do ChatGPT e como a tecnologia de IA preditiva é necessária mais do que nunca para acompanhar as ameaças automatizadas.

ZTNA: conheça esse modelo de segurança

A sigla ZTNA, em inglês Zero Trust Network Access, é uma estratégia de segurança que tem a capacidade de proteger empresas e organizações, por meio de validações constantes em cada um dos estágios da segurança digital.

O sistema é baseado em uma premissa de “zero confiança”, tendo também um conceito básico e simples por: “nunca confie, sempre verifique”. Além disso, o ZTNA descreve uma abordagem para o projeto e implementação de sistemas de TI em uma organização.

Se interessou pelo assunto? Continue a leitura, descubra mais sobre esse modelo de segurança e como ele pode ser importante para o cotidiano organizacional e processual do seu sistema de informação.

O que é o modelo Zero Trust?

Até o ano de 2020, já era possível notar uma movimentação, ainda que pouco expressiva, de empresas que buscavam migrar para o trabalho remoto ou para uma escala de modelo híbrido.

Com a chegada da pandemia de Covid-19, uma virada para esse modelo foi obrigada a acontecer, a fim de proteger os colaboradores e dar continuidade nos negócios.  Com isso as empresas precisaram se adaptar ao home office e as equipes de TI de diversas organizações pelo mundo precisaram correr contra o tempo para que os colaboradores tivessem aplicações e computadores capazes de manter as ferramentas de trabalho cotidianas.

Tudo isso foi possível graças à transformação digital, mas muitas ações precisaram ser aceleradas para manter as entregas e resultados, o que fez com que algumas boas práticas de segurança fossem deixadas de lado.

Tradicionalmente, o uso de VPN’s era recomendado para acessos remotos, porém algumas falhas foram descobertas nesse sistema. Sendo assim, para melhorar a produtividade juntamente com a segurança em ambientes de trabalho remoto, muitas empresas passaram a optar por modelos de segurança mais modernos, como o ZTNA.

Os princípios do ZTNA

O ZTNA é um modelo de segurança que conclui que violações são inevitáveis e que provavelmente já ocorreram. Assim, a lógica é limitar os acessos apenas as informações necessárias.

Em outra frente, o Zero Trust atua buscando atividades maliciosas ou fora do comum nas rotinas empresariais.

Esse modelo atua no monitoramento abrangente da segurança, com controles de acessos baseados em riscos e automação de sistemas de segurança coordenada em todos os âmbitos da infraestrutura, buscando a proteção de dados em tempo real e considerando que o ambiente de risco é mutável.

Um modelo de segurança baseado em dados como o ZTNA faz com que o conceito de acesso aos privilégios mínimos possa ser aplicado na política de acesso em geral. Sendo assim, concedendo ou negando acessos baseados em combinações de contextos múltiplos.

Não conceder privilégios

Como abordamos anteriormente, o ZTNA é baseado em conceder a “confiança zero” aos usuários com acesso a sistemas empresariais. Com isso, todas as permissões são baseadas na necessidade do usuário para realizar determinada tarefa. Quando a tarefa é concluída, as permissões voltam ao mínimo evitando invasões e vazamento de dados, por exemplo.

Verificação constante e monitoramento

A lógica dos ambientes que usam o ZTNA, além de controlar o conhecimento de dados, é detectar vazamentos, possíveis manipulações e/ou invasões.

As equipes de segurança das empresas também realizam verificações constantes, o que permite uma detecção precisa de quando e onde os dados foram acessados com más intenções e, assim, garantir uma resposta rápida e efetiva. 

Diferentes tipos de Zero Trust

É importante saber também que o ZTNA, modelo de arquitetura e segurança, protege aplicações privadas e sigilosas, assim como dados sensíveis e ferramentas de trabalho, enquanto reduz drasticamente os riscos de ataques maliciosos, invasores e contas de usuários comprometidas.

Atualmente, existem dois modelos de ZTNA importantes para a organização e o sistema de proteção do seu negócio. Descubra mais sobre eles, a seguir:

Zero Trust Data Protection (ZTDP)

A relação Zero Trust que atua diretamente com os dados, é baseada em não confiar em simples indivíduos para realizar uma proteção de dados mais eficiente. Nessa conta são incluídos usuários, aplicações e dispositivos que atuam no perímetro corporativo. 

Pode parecer uma medida muito extrema e até mesmo gerar um desconforto por parte dos colaboradores, mas essa medida de segurança dificulta a ação dos cibercriminosos que estão, cada vez mais, organizados e atentos às falhas de segurança. 

Esse modelo de proteção de dados garante uma menor incidência de falhas na segurança e permite que os dados de usuários, clientes e até mesmo colaboradores, tão preciosos atualmente, sejam protegidos ao máximo.

Zero Trust Network Acess (ZTNA)

Ao pensar em soluções de ZTNA, o acesso remoto também é considerado e chamado de Acesso a Ambientes com Zero Confiança.

O ZTNA é um recurso moderno para assegurar o acesso em ambientes virtuais de empresas, usando um software que se baseia em acessos primários à nuvem e substituindo as VPN’s.

Esse modelo cria uma camada no ambiente a ser acessado que conecta dispositivos e usuários em servidores e aplicações via internet.

Os principais benefícios do modelo de acesso a ambientes do ZTNA:

  • Proteger de forma eficaz o acesso remoto dos usuários;
  • Garantir força em autenticações;
  • Implementar a governança eficaz do acesso aos recursos;
  • Redução do potencial de violação e eventuais danos;
  • Suporte às iniciativas de auditoria;
  • Velocidade nas possíveis transições para a nuvem;
  • Transformação à segurança — iniciando substituições de VPN e adotando soluções definidas por softwares.

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Defesa em Profundidade: conheça a estratégia de atuação da Future

O ZTNA na infraestrutura de segurança da sua empresa

Como as VPN’s são baseadas em aplicações implementadas em data centers de clientes, elas acabam oferecendo um escopo de escalabilidade bastante limitado. Dessa forma, o ZTNA se faz presente e oferece mais vantagens e benefícios para o seu negócio.

  • Sendo uma solução baseada na nuvem, o retorno de tráfego não é necessário. O que garante uma excelente experiência do usuário.
  • Com a maioria dos colaboradores em trabalho remoto ou híbrido, pode ser que estes se encontrem em zonas afastadas dos data centers. Como o ZTNA fica armazenado na nuvem, ele está disponível em qualquer geolocalização e é aprimorado, automaticamente, com o crescimento do número de usuários. O que permite um melhor desempenho e evita gargalos no uso.
  • O ZTNA garante maior flexibilidade para os colaboradores em trabalho remoto ou híbrido, suportando seus dispositivos e oferecendo controle de segurança para a organização, mesmo em situações vulneráveis.

Saiba mais sobre ZTNA com a Future

A Future se propõe a orientar clientes e usuários sobre ambientes de informação, oferecendo os melhores serviços no ramo. Estamos dispostos a proteger a sua organização e fazer com que você tenha dias seguros e tranquilos.

Nos últimos meses, o Brasil tem sido alvo recorrente de ciberataques e vazamentos de dados. A Future se movimenta para que a sua organização esteja longe de problemas assim.

Para saber mais informações sobre o modelo de segurança ZTNA e descobrir como proteger dados e informações da sua empresa, entre em contato com o nosso time de especialistas e receba uma consultoria gratuita. CLIQUE AQUI!

Com a Future seus dados estarão protegidos!

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Active Directory: Descubra como configurar o controle de acessos.

Quanto mais uma empresa digitaliza os processos e utiliza ferramentas digitais para gerenciar os serviços, maior deve ser o cuidado com o controle de acessos aos sistemas e a infraestrutura tecnológica. Afinal, é preciso minimizar os riscos de eventuais problemas que possam afetar a continuidade dos trabalhos.

Com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), as companhias precisam manter as informações dos clientes seguras, pois os casos de vazamento ou perda de dados podem resultar em multas de até R$ 50 milhões ou 2% do faturamento.

Além disso, é necessário contar com procedimentos que minimizem os ataques cibernéticos, uma prática que teve uma expansão de 950% no número de tentativas no Brasil, em 2021, de acordo com estudo da Fortinet.

Neste artigo, vamos apresentar o funcionamento do Active Directory, uma solução da Microsoft, e disponibilizada pela Future, que contribui para configurar corretamente o controle de acessos. Continue a leitura e saiba mais!

O que é o Active Directory?

O Active Directory trata-se de uma solução de segurança que tem como principal objetivo evitar que haja acessos irregulares aos sistemas corporativos. Em outras palavras, é uma ferramenta que atua para o gerenciamento dos usuários de um software, sendo efetivada de acordo com as melhores práticas do setor de TI.

Por ser um recurso de ponta, o Active Directory tem mecanismos que proporcionam mais garantias aos clientes. Sendo esse o caminho e uma das melhores medidas do momento para reduzir, ao máximo, os riscos de vazamento de informações. 

Para dificultar as ações dos cibercriminosos, a solução da Microsoft adota a criptografia fazendo com que as informações disponibilizadas na rede não possam ser compreendidas por eventuais invasores. Dessa forma, fica praticamente inviável o acesso indevido aos dados estratégicos da companhia.

Não para por aí! Outro recurso interessante do Active Directory é limitar a quantidade de pessoas com autorização para utilizar um software. Esse procedimento é muito importante, por exemplo, para constatar se um funcionário pode ter contribuído para um sistema ser invadido por um cibercriminoso. Além disso, ajuda a minimizar os riscos de uma ferramenta estratégica ser utilizada por pessoas que não estão habilitadas.

Com certeza, é necessário adotar iniciativas que restrinjam o uso do sistema corporativo aos especialistas que realmente devem utilizá-lo. Essa postura viabiliza não apenas diminuir os riscos ligados aos acessos indevidos, mas também permite consolidar maior setorização e uma política de segurança da informação adequada ao contexto atual.

Passo a passo para configurar o controle de acessos no Active Directory

Com a intenção de ajudar você a entender melhor a dinâmica da solução da Microsoft, vamos mostrar características importantes do Active Directory para que os sistemas corporativos realmente estejam com menos riscos de serem prejudicados por invasores mal-intencionados. Confira!

Criptografia

Um dos principais elementos que destacam o Active Directory está relacionado ao uso do gateway de criptografia. Esse recurso tem como finalidade fazer com que as mensagens que trafegam em uma rede sejam de difícil compreensão.

Ou seja, propicia que apenas os envolvidos diretamente na comunicação possam entender o conteúdo de uma mensagem que chega ao destino estabelecido (caixa de correio eletrônico, por exemplo).

Habilitação

Por aqui, também merece destaque o fato de que a ferramenta trabalha com a habilitação dos funcionários para acessar um determinado software. Por exemplo, um analista de RH não terá as mesmas permissões para utilizar um sistema do que o responsável pelo setor.

Essa iniciativa é uma forma de minimizar as possibilidades de que uma informação estratégica caia em mãos erradas, ou seja, disponibilizada antes do momento ideal.

Monitoramento

Mais um elemento relevante do Active Directory é facilitar a auditoria do controle de acessos. Dessa maneira, fica mais fácil para uma instituição habilitar ou desabilitar o uso dos colaboradores a um determinado sistema, de acordo com o envolvimento em um projeto ou com o cargo em que ocupam no momento.

É muito valioso contar com um recurso de monitoramento que minimize as possibilidades de pessoas não habilitadas terem acesso a dados relevantes da sua empresa. Quanto maior for a eficiência ao monitorar as permissões, menores são as chances de falhas internas.

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A infraestrutura do Active Directory e da Future para o controle de acessos

Antes de detalhar um pouco mais a dinâmica da solução da Microsoft, vale a pena informar que esse recurso abrange o pacote da Future em ferramentas voltadas para a proteção dos dados dos clientes.

Dependendo da infraestrutura tecnológica da organização, o Active Directory pode ser utilizado para fornecer permissões e acessos, onde ficam os servidores e outros ativos de TI necessários para armazenar e disponibilizar dados.

Um dos princípios da Future é adotar mecanismos que protejam ao máximo as informações dos clientes, desde a origem até o processo de descarte. Esse comportamento mostra o cuidado em minimizar os acessos indevidos, fator relevante atualmente.

Com a expansão do trabalho remoto, as corporações sabem que necessitam não apenas conscientizar os colaboradores para evitar golpes (como o phishing), mas também apostar em soluções que monitoram os dados, identificam e combatam ataques virtuais de forma eficiente.

A Future se preocupa com a proteção dos dispositivos de redes e de outros recursos necessários para uma empresa adotar a IoT (Internet das Coisas), de acordo com as melhores práticas do mercado.

Em virtude disso, somos uma organização que adota procedimentos e soluções que reduzem consideravelmente a chance de os ativos de TI terem o desempenho afetado por ataques cibernéticos.

A Future soluciona: o controle de acessos e a progressão da sua empresa

Por atuar em parceria com a Microsoft, a Future é fornecedora do Active Directory, estando habilitada a oferecer uma solução avançada de controle de acessos. Sendo assim, buscamos o que é primordial para nossos clientes estarem conectados com as melhores práticas de segurança da informação na atualidade.

A Future contempla a capacidade de acompanhar a evolução das organizações e disponibilizar meios de proteção dos dados, de acordo com as necessidades específicas de cada cliente. Isso é imprescindível para minimizar as probabilidades de paralisações nos serviços em virtude de ações cibercriminosas.

É inegável que um eficiente controle de acessos é um grande passo para uma organização ser mais dinâmica ao adotar soluções de TI com foco no aumento da produtividade e, consequentemente, na expansão dos lucros e da carteira de clientes. Afinal, sistemas seguros agregam mais valor ao negócio e elevam a credibilidade da marca. O Active Directory é ideal para a sua organização. Para saber mais e agendar uma demonstração gratuita, entre em contato com o nosso time de especialistas e voe rumo ao sucesso dos negócios.

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TI Verde: um guia sobre sustentabilidade na área de tecnologia. Descubra 4 razões práticas de como aplicar no seu dia-a-dia!

Não é de hoje que a questão climática figura como uma das principais preocupações globais. Este cenário está mudando a mentalidade de pessoas e empresas e impulsionou o que chamamos de TI Verde.

A verdade é que a Tecnologia limpa pode ajudar a salvar o planeta. Por isso, cientistas, desenvolvedores, fornecedores e empresas do setor estão se esforçando ativamente para um futuro mais sustentável.

Mas essa é uma luta de todos! Ainda que sua empresa não atue na área de tecnologia, precisa entender este conceito e encontrar maneiras de implementar uma atuação mais verde.

Não sabe por onde começar? A seguir, reunimos tudo o que uma empresa consciente precisa saber para fazer a sua parte. Confira!

O que é TI Verde?

A TI Verde pode ser resumida como um movimento para criar e aplicar uma computação ambientalmente sustentável. Portanto, tem a preocupação de reduzir os impactos negativos das operações de Tecnologia da Informação no meio ambiente.

Desse modo, ela engloba processos, técnicas e estratégicas que incentivam o uso consciente de computadores, softwares e demais recursos tecnológicos — do estudo e desenvolvimento de produtos ao descarte adequado do lixo eletrônico.

Portanto, a TI Verde não se aplica apenas aos desenvolvedores e grandes players do mercado. Na prática, qualquer usuário de tecnologia deve entender seu papel para o alcance dos resultados esperados.

Um pouco de história: o surgimento da TI Verde

A TI Verde é fruto de um movimento por um mundo mais sustentável. Assim, o conceito foi citado pela primeira vez no final do século XX, quando ambientalistas começaram a enfatizar a possibilidade de esgotamento dos recursos naturais.

Já naquela época, o mundo começou a entender que o consumo desenfreado e a atuação empresarial focada apenas no lucro poderiam destruir o meio ambiente.

Coincidentemente, os primeiros computadores pessoais começaram a ser comercializados. Isso acendeu uma luz de alerta na indústria de TI e, desde então, ações para garantir o futuro das próximas gerações estão sendo gradativamente implementadas.

4 razões para implementar tecnologias verdes

Embora existam estudos que comprovam que a área de Tecnologia da Informação contribua por cerca de 2% da emissão de gases do efeito estufa, muitas empresas ainda ignoram o assunto. Um erro que pode custar o futuro do planeta e acelerar o aquecimento global.

Segundo pesquisa da Capgemini, a TI Sustentável ainda não é prioridade para a maioria das organizações. Apenas 43% dos executivos conhecem os níveis de emissão de carbono de seus negócios.

Além disso, 53% das empresas destacam a falta de conhecimento como um grande desafio para implementar o conceito. No entanto, este é um esforço que pode impulsionar seus resultados e gerar vários benefícios. Confira!

1.      Contribuição real para a redução das alterações climáticas

Ao aplicar práticas sustentáveis, a empresa reduz seus níveis de emissão de gases do efeito estufa. Com isso, contribui de forma ativa para o controle do aquecimento global e o futuro do planeta.

2.      Adequação às normas e conquista de selos ambientais

A preocupação com questões ambientais fez surgir diversas leis e normas, como a ISO 14001 e o Selo Procel. Como vimos, a TI Verde prega o uso eficiente de recursos, a redução de resíduos e a reciclagem. Ao aplicá-la, é possível se manter em conformidade legal e conquistar o reconhecimento de suas práticas ambientais.

3.      Conquista de vantagem competitiva no mercado

Em geral, as empresas que divulgam relatórios ambientais, sociais e de governança (ESG) demonstram que aplicam práticas de TI Verde. Isso é valorizado no mercado, atraindo clientes, investidores e parceiros.

4.      Redução de custos

O uso de tecnologias sustentáveis e mais eficientes ajuda a reduzir custos de diferentes maneiras, como: menor consumo de energia elétrica, reaproveitamento de equipamentos e maior durabilidade da infraestrutura de TI.

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Por onde começar? Fazendo sua parte por um futuro mais verde

Se você entendeu que chegou a hora de dar um passo firme para uma revolução sustentável em seu negócio, já está à frente do mercado. Mas ainda resta uma dúvida: como fazer isso?

A verdade é que aplicar a TI Verde de forma ampla é um desafio, que passa por várias fases. Veja algumas ações e mudanças que podem te ajudar a iniciar essa jornada!

Faça um diagnóstico da empresa

Sua primeira ação deve ser uma análise precisa sobre a atual situação do seu negócio. Avalie seu modelo de gestão, as tecnologias utilizadas e comece a desenvolver uma mentalidade ecológica.

Aqui, é válido entender seu consumo de energia elétrica e até a forma com que os colaboradores lidam com o lixo eletrônico.

Mude o que já está ao seu alcance

Quando o assunto é TI Verde, o importante é dar os primeiros passos o quanto antes. Afinal, o planeta depende das suas decisões. Sendo assim, comece mudando o que já está ao seu alcance e evolua aos poucos com as práticas sustentáveis, como:

Una-se a parceiros de TI preocupados com sustentabilidade

Outra estratégia importante está voltada para a adoção de parcerias com os mesmos objetivos. Isso porque, a união faz a força e garante uma jornada sustentável mais sólida e vantajosa.

Em resumo, seus fornecedores de TI precisam estar alinhados com metas sustentáveis. Isso parte desde a escolha do Data Center ao parceiro de Segurança da Informação.

A TI Verde é um caminho para o futuro!

Conseguiu tirar suas dúvidas sobre TI Verde? Este é um dos assuntos mais discutidos do momento e precisa fazer parte da rotina de empresas de todos os setores e tamanhos.

A boa notícia é que você não precisa comprometer seu orçamento para se tornar uma empresa sustentável. O caminho é longo, mas as vantagens e impactos positivos compensam todos os esforços.

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Como tratar a gestão de consentimento, um requisito da LGPD

A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD),  Lei 14.058/20, entrou em vigor em setembro de 2020, causando uma série de mudanças em nossa sociedade. Organizações públicas e privadas precisaram mudar suas estratégias para lidar com informações dos mais variados tipos — principalmente as dos clientes.

Isso fez da gestão de consentimento um dos requisitos essenciais para qualquer empresa que queira estar em dia com as novas regras. Ainda assim, é natural ter algumas dúvidas. Pensando nisso, criamos este conteúdo especial com tudo o que você precisa saber sobre o tema.

Para começar, falaremos sobre os cookies e como eles precisam ser gerenciados. Depois, explicaremos como a gestão de consentimento lida com esse tema e como a tecnologia ajuda a garantir a conformidade dos processos. Confira!

O que são os cookies?

Um cookie é um arquivo identificado que cada computador mantém salvo com os dados de acesso à internet. Nele ficam registradas diversas informações, como as páginas visitadas, informações pessoais e outros dados fornecidos voluntariamente.

Já reparou que, desde 2020, a maioria dos sites exibe uma mensagem solicitando autorização para uso de cookies? É justamente desses dados que estamos falando. Essa mudança foi impulsionada pela LGPD, que tornou obrigatório ter o consentimento do usuário para coletar cookies de navegação.

De fato, é um material muito útil para as empresas. Afinal, é interessante saber o comportamento do usuário ao acessar seu site, a fim de aperfeiçoá-lo constantemente — além, é claro, de criar campanhas de marketing personalizadas para o perfil de consumidor dos seus produtos e serviços.

E como isso se relaciona com a gestão de consentimento? É o que explicaremos a seguir.

O que é a gestão de consentimento?

A gestão de consentimento é parte da estratégia de governança de dados. Por meio dela, a empresa deve solicitar ao usuário o consentimento para coleta e uso dos dados de acesso ao site em questão.

Além disso, é preciso garantir a disponibilidade dessas informações, para o caso de o titular solicitá-las à empresa. Vale lembrar, por exemplo, que a LGPD permite que qualquer pessoa revogue o consentimento de uso de seus dados a qualquer momento — exceto em alguns casos, como em contratos formalizados para alguns serviços.

Na prática, isso é feito por meio de um software específico: a Plataforma de Gestão de Consentimento (CMP). Se sua empresa ainda não conta com uma, é fundamental entender como ela funciona.

Afinal, o prazo para adequação terminou já em 2021 — e a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) pode sancionar empresas que descumprirem a lei, inclusive por meio de multas.

O que é uma CMP e quando ela é necessária?

A chamada Consent Management Platform, ou CMP, é uma solução digital de gestão de consentimento. Sua aplicação básica é a criação de um aviso de uso de cookies personalizado, no qual a empresa mostra com transparência que está respeitando as regras da LGPD.

Vale lembrar que, a depender do tamanho da instituição, seu site pode ser acessado por milhões de usuários. Isso significa que é preciso automatizar a exibição da mensagem, sobretudo em casos nos quais a empresa tem diferentes canais que coletam cookies separadamente.

A personalização também varia de acordo com o uso que a empresa faz dos dados. Se eles são comercializados, por exemplo, isso deve ser mostrado explicitamente ao usuário na mensagem.

Outro ponto importante é que todo site ou aplicativo que coleta dados de usuários deve exibir a mensagem. O titular deve ter a oportunidade de negar o consentimento. Assim, o papel da CMP é ainda maior.

Por meio da plataforma, devemos gerenciar o consentimento, atualizá-lo quando necessário e, para ir além, dar ao usuário o acesso a tudo aquilo que foi coletado por meio dos seus cookies.

Resumidamente, as funcionalidades da CMP são:

  • criar pop-ups com todas as informações de política de uso de cookies do site;
  • solicitar o consentimento do usuário;
  • manter uma interface para que o usuário possa definir como seus dados podem ser utilizados ou mesmo revogar o consentimento;
  • cumprir essas atividades de acordo com as demandas da lei.

Vale pontuar que isso precisa ser feito o quanto antes, para que a empresa não fique em situação de não conformidade.

Por que pedir consentimento?

A LGPD foi inspirada na lei europeia que lida com a mesma questão, a General Data Protection Regulation (GDPR). Da mesma forma que ocorre na Europa e nos Estados Unidos, quem não estiver de acordo com as novas regras está sujeito a punições.

A ANPD é a responsável pela fiscalização e eventual aplicação de sanções. Caso sua empresa seja flagrada em desacordo com a lei, pode ser notificada ou mesmo multada. Os valores podem chegar a 2% do faturamento da empresa, com limite de R$ 50 milhões por infração.

Vale destacar que a ocorrência pode resultar em multas diárias até que a situação seja resolvida.

Por que contar com o apoio de especialistas?

Nem toda empresa conta com profissionais especializados no assunto, pois o tema envolve tecnologia e questões legais. Além disso, a implementação da ferramenta deve ser feita com eficiência e todos os profissionais da empresa devem se adequar às novas regras.

Tendo isso em vista, o apoio de um especialista no assunto garante que sua empresa adote corretamente o CMP e tenha sucesso na gestão de consentimento. Além de seguir à risca as novas regras, você economiza tempo e garante que a transição seja tranquila.

Não é à toa que a consultoria da Future vem ganhando espaço no mercado. As soluções que a empresa oferece são desenvolvidas justamente para garantir que a tecnologia esteja alinhada aos objetivos estratégicos de cada negócio — e isso envolve, é claro, estar em conformidade com a LGPD.

Por isso, elabore uma política de uso de dados robusta, com uma gestão de consentimento completa e fácil de executar. Como mostramos aqui no post, o assunto não pode ser deixado para depois!

Se quer entender como isso pode ser feito no contexto específico da sua empresa, entre em contato com a Future e fale com quem mais entende do assunto!

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Compartilhamento Seguro de Arquivos: Como fazer e quais ferramentas utilizar? 

Inúmeras são as empresas que buscam, em algum momento, por ferramentas de compartilhamento seguro de arquivos. A motivação para isso pode estar em diversos pontos, que vão da importância do documento ao sigilo que este pode conter. 

Por conta disso, acabam procurando por soluções que as auxiliem, que podem ser a nuvem ou mesmo aplicativos gratuitos.  

Quer entender mais sobre o compartilhamento seguro de arquivos? Confira os parágrafos a seguir e descubra a importância desse tema e como realizar a tarefa. Mais do que isso, conheça algumas ferramentas que podem ser bem úteis nesse momento! 

O que é o compartilhamento seguro de arquivos? 

Da maneira bastante simplificada, pode-se descrever o compartilhamento seguro de arquivos como uma forma de proteger seus documentos. O envio destes a outras empresas ou profissionais é, afinal, inevitável. Especialmente em um mundo conectado como o atual. 

Há arquivos, porém, que requerem um nível maior de segurança, principalmente por conta das informações que possuem. 

Dessa forma, empresas de todo o mundo buscam incessantemente por soluções para tal cenário. Não é muito recomendado utilizar e-mails ou outras ferramentas convencionais para transmitir contratos e outros documentos confidenciais. 

Para isso, tais corporações procuram por meios que ofereçam criptografia, autenticação de múltiplos fatores, senha e data de expiração. Somente assim, portanto, podem se tranquilizar sobre o tema.  

Quais arquivos devem ser compartilhados em segurança? 

Com tanta informação rodando pela internet, é óbvio que alguns desses dados apresentem certo grau de sigilo. No ambiente corporativo, por exemplo, inúmeros são os documentos que apresentam risco se caírem nas mãos erradas. 

Sendo assim, é mais do que comum que as organizações se preocupem com o seu envio. Casos bastante conhecidos são: 

  • Contratos: Por conta das informações presentes em seu interior, contratos tendem a ser sigilosos. Mais do que isso, seu compartilhamento incorreto pode causar problemas judiciais; 
  • Clientes: Em especial após a aprovação da LGPD — Lei Geral de Proteção de Dados —, informações de clientes não podem ser compartilhadas com qualquer um, sendo preciso estarem seguras e protegidas; 
  • Finanças: Qualquer tipo de movimentação financeira apresenta risco se dividida com outras pessoas. Dessa forma, documentos fiscais e bancários requerem uma maior preocupação; 
  • Estratégia: Imagine se toda a estratégia de sua empresa cair nas mãos do concorrente. É com isso em mente que grandes corporações protegem ao máximo seus arquivos estratégicos; 

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Por que e quando realizar a criptografia de arquivos?

Como realizar o compartilhamento seguro de arquivos? 

Felizmente, o avanço tecnológico visto nos últimos anos permitiu que essa proteção ocorresse de forma mais facilitada. Para isso, há diversas ferramentas que podem ser de grande valia nesse momento. 

Além de assegurar seus dados, elas podem ser úteis também para transmitir documentos de forma mais rápida e eficiente. Bons exemplos são os que seguem abaixo. 

Proteção por senha 

Documentos de todos os tipos já podem, tranquilamente, ser bloqueados por senha, evitando que pessoas indesejadas analisem seu conteúdo. Para isso, basta abrir o programa em que este está sendo editado e definir uma palavra-chave específica. 

Assim, somente aqueles que sabem o termo poderão abrir, de fato, o arquivo. Sem isso, ele apenas se apresenta como uma página em branco. 

Links descartáveis 

Outra ideia inteligente para garantir o compartilhamento seguro de arquivos é apostar em soluções online. Em geral, com estas se faz possível criar links em que o documento está inserido. Estes, porém, apresentam uma vida útil limitada, sendo apagados após determinado tempo. 

Dessa forma, garante-se que, após seu download, ninguém mais tenha acesso ao conteúdo.  

Permissão por usuário 

Dentro do próprio ambiente corporativo, é possível que existam documentos que nem todos podem acessar. Neste caso, o mais interessante é investir em permissões por usuário

Essa estratégia permite que determinados logins tenham acesso ao conteúdo, enquanto outros não. Dessa forma, regula-se o seu acesso com base no usuário da própria empresa.  

Histórico de login 

Em cenários em que se suspeita de uma movimentação incomum, é possível contar com certos softwares. Em especial, estes garantem o compartilhamento seguro de arquivos ao analisar a movimentação de algumas contas. 

Encontrado um histórico suspeito, um alerta é emitido e a conta temporariamente suspensa. Até se analisar o caso, a proteção do arquivo está garantida.  

Monitoramento de movimentação 

Seguindo a mesma lógica do item anterior, se torna possível analisar todas as contas de uma empresa. Programas que realizam tal atividade têm como objetivo rastrear operações suspeitas ou fora da normalidade. 

Com isso, podem antecipar problemas futuros e, consequentemente, evitar que documentos importantes acabem em posse de quem não deveria acessá-los. 

Criptografia 

Basicamente, a criptografia garante o compartilhamento seguro de arquivos por meio da codificação dos dados do documento. Em suma, então, essa é uma técnica que visa converter um documento para um formato codificado, acessado somente por aqueles com posse da chave, que permite que o documento seja descriptografado. 

Com isso, mesmo que ele caia em mãos erradas, será impossível decifrá-lo sem a chave, garantindo assim, sua integridade.  

Antivírus 

Práticas antigas ainda podem ter bastante destaque nessa discussão, como é o caso dos programas antivírus. Muitos desses malwares, afinal, têm como função invadir os computadores de uma empresa e, em seguida, roubar seus dados. 

Dentre eles, podem encontrar-se documentos importantes para o funcionamento da organização. Investir em bons softwares como esse é, portanto, uma excelente estratégia.  

Autenticação de múltiplos fatores 

Por fim, uma forma interessante de garantir o compartilhamento seguro de arquivos é por meio da autenticação de múltiplos fatores. Essa é uma tecnologia já bastante utilizada, inclusive nos celulares mais novos. 

A lógica, aqui, é a de se utilizar de mais de uma camada de proteção para acesso a determinado material. Assim, é comum que haja reconhecimento facial, senha, ou ainda impressão digital e token, solicitados simultaneamente para acessar algum documento ou ambiente. Há várias soluções para os mais diversos cenários.  

Quais ferramentas utilizar para o compartilhamento seguro de arquivos? 

Além de todas as sugestões dispostas no tópico anterior, uma boa ideia é recorrer a ferramentas próprias para isso. Tendo este pensamento em mente, se faz interessante buscar por soluções, as quais podem aparecer em mais de um formato. 

Nesse caso, é preciso analisar cada uma e verificar a que mais se encaixa em sua necessidade. Alguns exemplos são: 

  • Nuvem: Bastante utilizada atualmente, a nuvem se apresenta como um servidor virtual. Assim, permite que documentos sejam acessados de qualquer local e de inúmeros dispositivos. Seu uso deve ser feito com cuidado e seguindo as dicas mencionadas acima. Ex.: Dropbox, Sharepoint, Google Drive, iCloud
  • Sites: Há, também, sites especializados em transferir arquivos de um usuário para outro. Para isso, eles geram links de download do arquivo, os quais expiram após certo tempo. Há versões gratuitas e pagas, a depender do tamanho dos documentos. Ex.: WeTransfer

Garanta o compartilhamento seguro dos arquivos do seu negócio com a Future 

Sem dúvida alguma, a preocupação com o compartilhamento seguro de arquivos é cada vez maior. Com tantos ataques de hackers sendo noticiados, as empresas passaram a entender a importância do tema. Para isso, porém, o mais indicado é contar com parceiros que agreguem conhecimento e experiência ao projeto.  

Com mais de 20 anos de atuação no mercado de segurança da informação, a Future é a escolha ideal para você. A empresa traz confidencialidade, integridade, disponibilidade e conformidade para qualquer projeto que precisar. Mais do que isso, possui o conhecimento e a experiência necessários para te ajudar de forma totalmente eficaz. 

Assim, você terá ao seu lado não somente um parceiro, mas toda uma equipe empenhada em proteger sua empresa. E, em momentos como o atual, em que os ataques são cada vez mais comuns, esse é o suporte que você precisa para se manter competitivo no mercado.  

Ficou interessado? Entre em contato com um especialista da Future para mais informações!

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