A Telemedicina, a disrupção e a proteção de dados

O Conselho Federal de Medicina regulamentou o atendimento on-line no Brasil, por meio da Resolução nº 2.227/2018, a qual define e disciplina a telemedicina como forma de prestação de serviços médicos mediados por tecnologias. Sendo, portanto, uma regulamentação necessária em um ambiente em que algumas atividades do setor já são exercidas por meio das tecnologias de informação e comunicação (TICs), como gestão de documentos e informações, exames e diagnóstico, bem como diante da Resolução nº 11/2018 do Conselho Federal de Psicologia permitindo a prestação de serviços psicológicos por meio de tecnologias.

Um dos pontos centrais da regulamentação é justamente a proteção de dados dos pacientes. Isto porque, aos olhos da Lei Geral de Proteção de Dados, os dados de saúde e os biométricos estão classificados como dados sensíveis e, portanto, necessitam de uma proteção diferenciada, haja vista que tais dados podem gerar algum tipo de discriminação e/ou impactar na concessão ou não de um benefício ao titular.

Dessa maneira, desde o seus “considerandos”, a Resolução aponta para a imprescindibilidade de mecanismos que assegurem a segurança das informações e a proteção dos dados pessoais dos pacientes, principalmente no encaminhamento de dados dos pacientes para terceiros. E, aqui, faz-se necessário trazer à reflexão o cenário atual de empresas e investimentos no setor da saúde.

De acordo com relatório publicado pela CB Insights no ano passado, de 2012 até junho de 2018, as empresas Apple, Alphabet, Microsoft, Amazon, Facebook, General Electric, Oracle, Intel, Cisco Systems e IBM, participaram de 209 acordos de financiamento voltados à assistência médica e investiram um total de US$4,7 bilhões em 25 aquisições no setor – apostando alto tanto em pesquisa e desenvolvimento quanto na aquisição de startups voltadas à seguro saúde, registros médicos eletrônicos, telemedicina e biotecnologia.

Em novo relatório publicado em janeiro (2019), a CB Insights aponta que a Amazon é a empresa de tecnologia com maior impacto em termos de tecnologia disruptiva para o setor da saúde, enquanto a Apple é a que mais possui registros de saúde funcional, tendo em vista o lançamento do Apple Watch, o primeiro dispositivo médico comercializado para o consumidor final, permitindo a coleta de diversos dados de saúde dos usuários.

De acordo com o mesmo estudo, as tecnologias que terão maior impacto na saúde serão: inteligência artificial (55%), Imunoterapias (19%), Crispr (19%), blockchain (5%) e Robótica (3%). O investimento em AI tem sido enorme em todos os segmentos e seu funcionamento depende, sobretudo, de dados, o que ratifica o porque de tamanho interesse por parte das empresas de tecnologia e como o compartilhamento dessas informações é valioso para todos os stakeholders do setor.

Como mencionado, essa Resolução é essencial para regulamentar atividades que já vinham acontecendo, mas a mesma levanta diversas questões que ainda precisarão ser esclarecidas, principalmente em termos de proteção de dados, falta de regulamentação focada em inteligência artificial e responsabilização por eventuais erros médicos.

Fonte: CIO.

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Estudo da Sophos revela que tendência para ransomware direcionado continua

A Sophos, líder global de segurança na rede e para endpoint, lançou um novo relatório sobre um grupo de ransomware conhecido como Matrix. Este malware tem estado em operação desde 2016 e a Sophos detetou 96 amostras. Tal como aconteceu com outros tipos anteriores de ransomware direcionado, incluindo o BitPaymer, o Dharma e o SamSam, os atacantes que utilizam o Matrix têm estado a infiltrar-se nas redes e a infectar computadores através do Remote Desktop Protocol (RDP), uma ferramenta de acesso remoto integrada nos computadores com sistema operativo Windows. No entanto, ao contrário de outros ransomware, o Matrix infeta apenas um único equipamento na rede, em vez de se propagar amplamente por toda a organização.

No seu último artigo, a SophosLabs submeteu o código e as técnicas, em constante evolução, assim como os métodos e as mensagens de extorsão de dinheiro às vítimas, a um processo de engenharia reversa. Os criminosos que criaram o Matrix fizeram evoluir os parâmetros dos ataques ao longo do tempo, adicionando um novo código e ficheiros que mobilizam diferentes tarefas e cargas na rede.

As notas de resgate do Matrix encontram-se introduzidas no código de ataque, mas as vítimas não sabem quanto terão de pagar até entrarem em contacto com os atacantes. Durante grande parte da existência do Matrix, os agressores utilizaram um serviço de mensagens instantâneas anônimas criptograficamente protegido, denominado bitmsg.me. Com a descontinuação deste serviço, os criminosos regressaram à utilização de contas de e-mail normais.

Os atacantes que utilizam o Matrix exigem o pagamento de um resgate em criptomoeda, em equivalentes a dólares americanos. Este fato é invulgar uma vez que, normalmente, cada criptomoeda vem com um valor específico na sua própria denominação, e não em equivalentes a dólares. Não é claro se esta exigência quanto ao resgate se trata de uma manobra deliberada de diversão, ou se resulta apenas de uma tentativa de navegar num cenário de taxas de câmbio de criptomoeda em forte flutuação. Com base nas interações que o SophoLabs teve com os atacantes, os resgates exigidos eram de 2500$ USD, apesar de este valor ter sido reduzido quando os investigadores deixaram de responder às exigências.

O Matrix é um pouco como o “canivete suíço” do mundo do ransomware, pois apresenta novas variantes capazes de pesquisar e identificar potenciais vítimas depois de infetada a rede. Apesar do volume da amostra ser reduzido, isto não torna esta ameaça menos perigosa, pelo contrário, o Matrix encontra-se em evolução e estão a surgir novas versões à medida que os criminosos aprendem com cada novo ataque.

No relatório de ameaças da Sophos de 2019, Sophos’ 2019 Threat Report, destacamos que o ransomware dirigido será um dos fatores a influenciar o comportamento dos hackers, e as organizações devem permanecer atentas e trabalhar ativamente para assegurar que não são um alvo fácil de atingir.

A Sophos recomenda a implementação imediata de quatro medidas de segurança:

  • Restrição do acesso a aplicações de controlo remoto tais como o Remote Desktop (RDP) e o VNC
  • Verificação completa e regular da vulnerabilidade e testes de segurança em toda a rede. Se não realizou os testes de intrusão, está na altura de os fazer. Se continuar a ignorar os conselhos dos seus detetores de intrusão, os cibercriminosos serão bem sucedidos.
  • Autenticação multifatores para sistemas internos sensíveis, mesmo para os colaboradores na LAN ou através de VPN.
  • Criação de sistemas de back-up offline e offsite, bem como desenvolvimento de um plano de recuperação em caso de desastre, que abrange a restauração dos dados e dos sistemas para para todas as organizações, de uma vez só.

Para mais informações e análise podem ser obtidas no relatório Matrix: “A Low-Key Targeted Ransomware” realizado pela Sophos. Clique aqui para acessar o relatório!

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Fonte: WinTech Portugal.

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Pure Storage apresenta novos serviços de dados em cloud

A Pure Storage anunciou o Pure Storage Cloud Data Services, um conjunto de novas ofertas que são executadas de forma nativa na nuvem da Amazon Web Services (AWS). Com esses novos produtos, os clientes podem investir em uma única arquitetura de armazenamento que une implantações de aplicações on-premise e na nuvem pública para transformar os dados em valor com flexibilidade de qualquer maneira e em qualquer lugar.

A mobilidade de aplicações corporativas, associada a tecnologias emergentes como AI (Inteligência Artificial), ML (Machine Learning) e análise profunda, aumentou exponencialmente a importância estratégica da infraestrutura. Aplicações de todos os tipos – tradicionais e emergentes – exigem cada vez mais acessibilidade de dados independente do local, e este fato impacta profundamente a infraestrutura.

As organizações modernas precisam de acesso em tempo real a todos e quaisquer dados, o que exige que as aplicações se movam livremente entre a nuvem privada e nuvem pública.

Historicamente, a falta de integrações estratégicas entre o armazenamento on-premise e a nuvem pública tem sido o principal inibidor da mobilidade de aplicações.

A demanda do cliente indica claramente que uma arquitetura de nuvem híbrida unificada é o melhor modelo para trazer agilidade à empresa moderna. Hoje, as organizações muitas vezes são forçadas a escolher entre locais específicos ou a nuvem, enquanto o melhor caminho para a inovação e a eficácia operacional vem de uma estratégia híbrida – uma arquitetura que fornece acesso a todas as nuvens.

O Pure Storage Cloud Data Services é um novo conjunto de recursos projetados para executar o software da Pure Storage nativamente na nuvem da AWS. Os serviços incluem:

Cloud Block Store para AWS – Armazenamento em bloco de dados de produção executado nativamente na nuvem da AWS. Projetado para permitir que aplicações essenciais funcionem perfeitamente na nuvem, o Cloud Block Store permite a mobilidade híbrida e adiciona novos serviços de armazenamento a aplicações da Web. O Cloud Block Store agora está disponível em versão beta pública limitada na plataforma da AWS.

CloudSnap para AWS – Proteção de dados baseada na nuvem, incorporada do Pure FlashArray. O CloudSnap permite que os snapshots do FlashArray sejam facilmente enviados ao AWS S3 storage, o que permite uma proteção econômica na nuvem, além de uma recuperação flexível tanto no on-premise quanto na nuvem. O CloudSnap agora está disponível para uso com a plataforma da AWS.

StorReduce – Tecnologia de duplicação nativa em nuvem, projetada para permitir backup de maneira rápida, simples e econômica para AWS S3 storage.

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Fonte: IP News.

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Symantec expande cloud no país e promete máxima proteção e performance

Três soluções chave fazem parte da expansão da nuvem da Symantec no Brasil: WSS (proxy na nuvem), Web Isolation e Cloud SOC (Casb). Agora hospedadas em território nacional, elas protegem ainda mais a navegação web e o uso de nuvem dos clientes. Com a estratégia, a empresa sinaliza que a latência é uma questão importante e perceptível com foco no oferecimento de segurança com mais performance.

Felippe Barros, especialista em Segurança em Cloud da Symantec, destaca que a nuvem acelera bastante os negócios e que segurança é um fator muito importante porque estimula ingresso das empresas na nuvem, quebra o ceticismo e viabiliza a mudança de modelos de negócio.

Segundo ele, a Symantec fez expressivo investimento na jornada de cloud e para isso, desde 2016, adquiriu nada menos do que 15 empresas para aprimorar a segurança e ampliar o oferecimento de serviços de nuvem. O Brasil, prossegue, representa um mercado valioso para a corporação, o que justifica o recente investimento em expansão da nuvem no País.

Além disso, de acordo com o especialista, já se percebe movimentação por aqui para substituir o modelo on-premise por nuvem, com o objetivo de reduzir custos com infraestrutura, facilitar o gerenciamento, minimizar o esforço operacional e liberar espaço valioso dentro das empresas. “Sem contar com o benefício da escalabilidade, agilizando e simplificando a expansão da infraestrutura a um clique”, diz.

Barros acrescenta ainda que um outro forte motivador para ampliação da demanda pela nuvem com mais segurança no Brasil é a Resolução do Banco Central do Brasil (Bacen) 4658, que dispõe sobre a política de segurança cibernética e requisitos para a contratação de serviços de processamento e armazenamento de dados e de computação em nuvem.

“Essa resolução requer que clientes do segmento financeiro tomem medidas de segurança e informem o uso de nuvem pública fora do Brasil. Conquistamos muitos clientes nos segmentos financeiro, varejo e governo, que já estão consumindo bastante esses serviços. Com a nossa plataforma aqui no país, os clientes ficam mais tranquilos e confiantes.”

Em linha com a nova era

“Estamos investindo na segurança para um público hiperconectado, que exige conectividade todo o tempo, flexibilidade, que quer trabalhar em home office tendo as mesmas segurança e performance de quando está trabalhando na empresa”, diz Barros.

E acrescenta ter consciência de que a Symantec é um importante agente da transformação digital, considerando que sem segurança não há avanço para a nuvem, e sem nuvem não há mobilidade.

“A segurança da informação é um grande habilitador de negócios. E, para isso, estamos focados na experiência do usuário, esteja ele onde estiver.”

As vedetes da expansão

  • WSS – O Symantec Web Security Service é um serviço de segurança da rede fornecido na nuvem que impõe uma segurança abrangente na Internet, assim como políticas de conformidade dos dados, não importando o local ou o dispositivo. Permite às empresas controlar o acesso, proteger usuários contra ameaças e proteger seus dados confidenciais.
  • Web Isolation – A ferramenta impede ameaças de malware e de phishing, melhorando as soluções de segurança dos parceiros de OEM, como gateways da Web e de e-mail seguros. A tecnologia executa sessões da web longe de endpoints, enviando apenas informações de renderização segura para os navegadores dos usuários. Elimina spear-phishing e roubo de credenciais.
  • Cloud SOC (CASB) – Controla as transações do usuário em tempo real para aplicativos na nuvem sancionados e não sancionados, protege e controla dados, protege contra ameaças com análise extensa do comportamento do usuário, integra com controles de acesso e criptografia de dados e investiga e responde a incidentes de segurança.

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Fonte: Computer World.

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Dia da Privacidade de Dados reforça necessidade de proteção das informações

Muitas pessoas não entendem bem sobre a importância de proteger seus dados, o que pode representar um perigo ainda maior nos dias atuais. Grande parte das empresas no Brasil ainda não implementou medidas técnicas e administrativas para proteger os dados pessoais que coleta e trata, providências que têm entrado na pauta prioritária de grandes empresas, mesmo não nativas digitais. A mudança desse tipo de pensamento é tão urgente, que o Dia Internacional da Privacidade de Dados, celebrado nesta segunda-feira (28/01), vem ganhando um espaço cada vez maior em todo o mundo.

A data chama a atenção para a necessidade de conscientização, ações educativas para prevenção e leis de fiscalização em casos como os de vazamento de dados. Quase que diariamente, os noticiários contam com publicações sobre milhares de dados pessoais divulgados indevidamente na internet. Porém, o problema não se restringe ao ambiente virtual, de acordo com o advogado Rafael Maciel, especialista em direito digital.

“Quantas vezes paramos para pensar sobre por que o vendedor de uma loja pede nosso CPF, e-mail, data de nascimento e outras informações que desnecessária para a compra de um produto? Falta essa reflexão. Afinal, empresas “não digitais” também podem vender esses dados para terceiros e eles podem ser usados até mesmo para a aplicação de golpes”, explica o profissional.

Ocorrências desse tipo têm sido comuns e a omissão ainda é um dos grandes agravantes. Segundo Maciel, há vazamentos de dados, por exemplo, que aconteceram há anos e, apesar de cientes, as empresas não informaram as vítimas. “O controlador de dados de uma empresa tem o dever de notificar os titulares de dados sobre um vazamento que possa trazer risco ou dano relevante para que as pessoas possam buscar maneiras de se proteger de consequências ainda piores. A omissão é uma falha gravíssima e mostra o quanto a população está vulnerável”, alerta o advogado.

A Lei Geral de Proteção de Dados pode ajudar?

Acredita-se que, assim como o Regulamento Geral de Proteção de Dados da Europa (GDPR, na sigla em inglês) tem sido efetivo na prevenção e combate às ações irregulares ligadas à coleta, uso e tratamento de dados pessoais e sensíveis da população, a lei brasileira de proteção de dados (Lei nº 13.709/18) também poderá dar um novo rumo a essa realidade no país.

“Para uma mudança efetiva, as empresas precisam se adequar a todas as regras da Lei Geral de Proteção de Dados. Não apenas pelo medo das multas, mas pela preservação da sua credibilidade e respeito aos seus clientes”, afirma Maciel.

Como prevenir o vazamento dos seus dados?

Enquanto a legislação específica para o tema não começa a valer, cabe a cada indivíduo proteger sua privacidade. Veja algumas dicas do advogado para proteção dos seus dados pessoais na internet:

  • Conheça exatamente todas as funcionalidades ofertadas pelos aplicativos.
  • Tenha atenção às informações das políticas de privacidade, de forma que possa ter controle sobre o que posta, sabendo exatamente quem poderá ter acesso.
  • Evite postar conteúdos comprometedores, mesmo usando filtros de privacidade, pois sempre há um risco de vazamento.
  • Proteja sua senha e utilize mecanismos de autenticação de dois fatores.
  • Não clique em links desconhecidos.

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Fonte: IT Forum 365.

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5 tipos de fraudes na web e como se proteger

Os ataques as redes, plataformas, sites e mesmo perfis pessoais são mais constantes e frequentes. Diariamente vemos nos tabloides ou nos telejornais notícias sobre o assunto, a cada segundo redes são invadidas, clonadas e fraudadas por bandidos virtuais. Segundo Daniel Nascimento, especialista em segurança digital e CEO da DNPontoCom, cada vez mais o usuário tem que se policiar e prestar mais atenção onde acessa e como acessa às suas redes.

Para ajudar, o especialista enumerou alguns casos e dicas como se prevenir de futuros ataques e transtornos.

Phishing

O ataque consiste em envio de e-mails em massa, com propagandas enganosas, onde os hackers levam vantagens com as necessidades das pessoas, usando este ataque para revelar informações pessoais, dados de cartões de crédito, cadastro de pessoas físicas e dados bancários.

Os hackers encaminham e-mails de grandes empresas conhecidas ou de instituições bancárias, com promoções dos produtos ou serviços que vendem estes bem abaixo do preço de mercado, ludibriando os usuários. Ao usuário clicar no link da promoção, ele é redirecionado a um site totalmente idêntico ao da falsa loja virtual ou instituição bancária. Chegando ao falso site o usuário completará seus dados finalizando a compra, incluindo seus dados de cartão de crédito ou credenciais de acesso bancário copiadas (nos casos dos falsos sites de instituições bancárias).

Como se proteger?

Para evitar ser vítima destas fraudes verifique os remetentes destes e-mails, pois o endereço eletrônico do remetente sempre terá algum indício de que não seja a empresa de verdade (Ex: loja123@loja.com.br). Desconfie sempre quando os preços dos produtos ofertados nestes e-mails não condizem com a realidade (Ex: Televisor de 75 polegadas por R$ 1,2 mil), verifique também o link destes websites, assim como os e-mails, eles também terão divergências quanto ao website oficial da empresa ou instituição bancária. Para maior garantia de proteção de seu computador e para ajudar a reconhecer, remover e prevenir do phishing use um antivírus e uma ferramenta antiphishing.

Keylogger DNS

Este ataque diferentemente do que foi explicado acima, é realizado por meio de dos websites, o hacker atacante irá inserir um código maliciosamente em determinados websites que possuam um grande número de acessos diários, onde geralmente são websites invadidos por eles mesmos ou terceiros que tenham o mesmo intuito de roubar as suas informações.

O código malicioso que o atacante inseriu em determinado website que você acessou irá testar todas as senhas possíveis para fazer login em seu modem, ao conseguir a senha de seu aparelho ele irá trocar o seu DNS pelo DNS da máquina do próprio hacker, esse ataque se chama DNS HIJACKING ou também pode ser chamado de SEQUESTRO DE DNS.

Após conseguir substituir o seu DNS pelo DNS da máquina do hacker, quando o usuário acessar determinados websites que seja de seu interesse, o usuário cairá em uma tela falsa, porém com o mesmo endereço de origem e as mesmas características do website.

Como se proteger?

Para evitar esse tipo de ameaça, o usuário deve ter um antivírus que conte com ferramentas para avaliar a segurança do modem, devendo ele estar devidamente atualizado e configurado para que ninguém possa acessá-lo sem a devida autorização, evitando o uso de senhas fracas ou que tenha serviços que permitam acessá-lo remotamente. Também ficar atento à demora do website para carregar, caso fique sempre carregando sem entrar na página, verifique se o seu DNS foi alterado.

Keylogger DNS + Operador

Esse tipo de ataque consiste na mesma forma do anterior, o usuário será infectado por acessar algum website que tenha o código malicioso. Após o usuário acessar determinados websites que o criminoso tenha interesse para roubar suas informações pessoais, ele será cairá em uma página falsa.

A diferença entre este tipo de prática e da anterior que havíamos explicado, é que neste tipo de ataque, o criminoso terá um painel de monitoração em tempo real, onde ele poderá saber quando o usuário estará acessando um website de sua instituição financeira, para roubar informações do token que permite o acesso a sua conta bancária, códigos de SMS que chegam pelo celular para recuperação de senhas e habilitação de novos dispositivos, senhas secundárias em tempo real, entre outras.

Keylogger DNS + Operador + SSL Falsificado

O ataque nessa modalidade é realizado da mesma forma do que nos dois anteriores mencionados, o usuário entrará em determinado website que esteja corrompido pelo código malicioso que o criminoso atacante inseriu. Assim, ele testará todas as possíveis senhas para invadir o modem/roteador para realizar a troca do DNS pelo DNS do hacker.

Diante disso, todo website que o usuário acessar que o criminoso tenha interesse em roubar os seus dados e informações bancárias, irá ser remetido para uma tela falsa.

A diferença entre este ataque e o anterior é que além de o criminoso ter um painel de monitoração em tempo real, onde ele pode saber quando o usuário estará acessando um website de sua instituição financeira, para roubar informações do token que permite o acesso a sua conta bancária, códigos de SMS que chegam pelo celular para recuperação de senhas e habilitação de novos dispositivos e senhas secundárias em tempo real, o SSL é falsificado, onde o cadeado que prova a autenticidade é falsificado, fazendo cópia idêntica do website oficial.

Como se proteger?

Para evitar esses dois tipos de ameaça descritas acima, o usuário deve ter um antivírus que conte com ferramentas para avaliar a segurança do modem, devendo ele estar devidamente atualizado e configurado para que ninguém possa acessá-lo sem a devida autorização, evitando o uso de senhas fracas ou que tenha serviços que permitam acessá-lo remotamente. Também ficar atento à demora do website para carregar, caso fique sempre carregando sem entrar na página, verifique se o seu DNS foi alterado.

Keylogger Remota

Essa é de longe a ameaça e ataque de dados mais perigosos, onde o criminoso dissemina o vírus com um código malicioso que baixa automaticamente para o computador do usuário.

Geralmente para ter esse malware instalado na máquina do usuário, aparecem “atualizações” falsas do flash ou algum software para visualizar o website acessado. Após a instalação ou atualização falsa, o usuário estará infectado e todo website que ele entrar que o criminoso tenha interesse você cairá em uma página falsa, uma cópia idêntica à que o usuário desejava entrar, roubando todos os seus dados e senhas.

Alguns desses hackers usam um bootkit complementado com este keylogger que infecta uma partição do HD do usuário, chamado MBR (Master Boot Recorder), o qual é impossível a sua remoção. Sendo que, a solução é a substituição por um novo HD, visto que o vírus não pode ser removido através de formatação.

Como não há como removermos através de antivírus e formatações do HD, o usuário para se prevenir deste ataque com a consequente invasão, deve sempre estar alerta a downloads automáticos e pedidos de atualizações de softwares para acessar websites.

Diante do tema e das diversas modalidades de ataques cibernéticos desta matéria, podemos concluir que não adianta estarmos preparados com um bom antivírus se não estivermos atentos às possíveis tentativas pelos criminosos cibernéticos de ludibriar os usuários da rede com falsas promoções, atualizações para visualizar websites, etc.

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Fonte: IT Forum 365.

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Entenda a diferença entre phishing e spear phishing

Os ataques de phishing começaram com golpes do príncipe nigeriano em meados da década de 1990, mas hoje se transformaram em campanhas bem pesquisadas e direcionadas que são altamente eficazes e incrivelmente difíceis de serem interrompidas.

O spear phishing, por sua vez, é o ato de enviar e-mails para destinos específicos e bem pesquisados, a partir de um remetente confiável. O objetivo é infectar dispositivos com malware ou convencer as vítimas a entregar informações ou dinheiro.

Enquanto campanhas de phishing regulares têm rendimento relativamente baixo para os hackers, o spear phishing visa alvos específicos usando e-mails criados especialmente para a vítima pretendida com o objetivo de aumentar o ganho. “O phishing é apenas um tipo de ataque genérico, de baixa tecnologia e não direcionado”, explica Aaron Higbee, cofundador e CTO da empresa anti-phishing Cofense (anteriormente conhecida como PhishMe). “Eles não se importam particularmente com quem é seu alvo. Eles estão apenas lançando uma rede ampla tentando capturar tantas pessoas e tantas empresas quanto possível.” O spear phishing, por sua vez, é uma campanha que foi construída intencionalmente por um agente de ameaças com o objetivo de penetrar em uma organização e onde eles realmente pesquisarão nomes e funções dentro de uma empresa, acrescenta Higbee.

Ou seja, enquanto o phishing em massa envolve principalmente o uso de kits automatizados para coletar credenciais em massa usando páginas de login falsas para serviços bancários ou de e-mail comuns ou espalhar ransomware ou criptografar malwares, os ataques de spear phishing são mais complicados. Algumas campanhas direcionadas envolvem documentos que contêm malware ou links para sites de furto de credenciais para roubar informações confidenciais ou propriedade intelectual valiosa, ou simplesmente comprometer os sistemas de pagamento. Outros evitam cargas maliciosas e, em vez disso, usam a engenharia social para sequestrar processos para um pequeno número de grandes pagamentos por meio de uma única ou série de transferências bancárias. A parte do remetente do e-mail costuma ser falsificada para parecer que é de uma entidade conhecida ou de um domínio parecido com os seus parceiros confiáveis. Por exemplo, a letra “o” pode ser substituída pelo número “0”, ou a letra “w” pode ser alterada para “ш” do alfabeto russo.

As campanhas de spear phishing mais antigas costumavam simplesmente conter os documentos maliciosos anexados no e-mail ou talvez em um arquivo zip. Mas os criminosos adaptaram seus métodos. Higbee explica que muitos documentos maliciosos agora estão hospedados em sites legítimos, como Dropbox, OneDrive ou Google Drive, pois os agentes de ameaças sabem que é improvável que sejam bloqueados pela equipe de TI.

“Também estamos começando a ver ataques de phishing que estão tentando comprometer tokens de API ou tokens de sessão para obter acesso a uma caixa de email ou para obter acesso a um site do OneDrive ou do SharePoint”, citou.

Reconhecimento é a chave para o spear phishing

Além da segmentação extremamente focada, as campanhas de spear phishing contêm um grande elemento de reconhecimento. Os agentes de ameaças podem começar com os e-mails coletados de uma violação de dados, mas complementam isso com uma série de informações facilmente encontradas on-line. O grupo criminoso nigeriano conhecido como London Blue utilizou até mesmo sites de geração de leads comerciais legítimos para reunir informações sobre CFOs e outros funcionários do departamento de finanças.

As mídias sociais, como o LinkedIn e o Twitter, fornecem informações sobre funções, responsabilidades e relações profissionais dentro de uma organização e, assim, ajudam a informar quem é o melhor para segmentar e representar. Os sites da empresa podem fornecer informações sobre processos, fornecedores e tecnologia, enquanto redes como o Facebook e o Instagram podem fornecer informações pessoais sobre alvos em potencial que poderiam ser aproveitados.

“Fraudadores fazem uso dessas informações a fim de criar uma narrativa crível”, diz Oz Alashe, CEO da CybSafe. “Combinando os dados obtidos a partir da página de equipe de uma organização, um perfil do LinkedIn, um perfil no Twitter e um perfil no Facebook, o criminoso geralmente consegue capturar uma imagem bastante detalhada de sua vítima. Eles podem usar seu nome, informações sobre onde você trabalha, com quem você faz transações bancárias, um pagamento recente que você fez, informações sobre sua família e amigos e qualquer outra informação privada que eles possam encontrar.”

Spear phishing e whaling

Ataques de spear phishing dirigidos a executivos de alto nível são geralmente conhecidos como ataques de whale phishing e envolvem um invasor tentando representar o CEO ou pessoa igualmente importante dentro da empresa com o objetivo de usar superioridade para coagir a vítima a fazer pagamentos ou compartilhar informações. Estudos sugerem que os executivos são mais propensos do que outros funcionários a serem vítimas de tais ataques. Um experimento recente do Rapid7 conseguiu enganar três quartos dos CEOs visados. A instituição beneficente de pesquisa médica do Reino Unido Wellcome Trust perdeu recentemente US$ 1 milhão depois que quatro executivos seniores inseriram credenciais em um site falsificado.

“Executivos no topo de uma organização têm maior probabilidade de serem alvos do que outros funcionários, estão sob pressão e lidam com tarefas críticas e muitas vezes sofrem com o que os psicólogos chamam de preconceito de atenção e podem subestimar a ameaça de spear phishing”, explica Alashe. “Eles incorporam uma combinação perigosa de ser altamente valiosa e altamente disponível para criminosos. Para os criminosos cibernéticos, as recompensas potenciais de alvejar um executivo em comparação com os membros juniores de uma organização fazem com que valha a pena investir na pesquisa e criação de e-mails altamente segmentados.”

Os ataques direcionados que buscam abusar de processos como folha de pagamento ou faturamento são comumente conhecidos como comprometimento de e-mail comercial. A empresa de segurança Agari recentemente encontrou exemplos de golpistas que visam os departamentos de RH para convencê-los a mudar as contas de depósito direto da folha de pagamento existente para aquelas criadas pelos criminosos. Um exemplo mais comum é que os invasores fingem ser fornecedores e solicitam uma alteração nos detalhes de faturamento.

Os ataques direcionados que envolvem mensagens de texto ou chamadas de voz são conhecidos como smishing e vishing, respectivamente, e seguem padrões semelhantes aos ataques baseados em email.

Ferramentas de spear phishing

Como os hackers são organizações criminosas ou estados-nações – a Ucrânia recentemente frustrou um suspeito ataque russo contra a Administração Judicial do Estado -, as ferramentas são basicamente as mesmas. Os ataques que dependem exclusivamente de engenharia social e transações comerciais podem ser feitos por meio de uma conta de e-mail básica de um provedor comum, sem qualquer ferramenta extra.

“Qualquer um pode fazer isso, no final das contas”, diz Tony Gee, sócio associado da Pen Test Partners. “Parece que o nome certo do CEO é muitas vezes suficiente para convencer as pessoas e pode ser realizado por alguém com uma conta do Gmail. Nos ataques mais sofisticados, você precisa ter infraestrutura para suportar o ataque, mas a maioria dos kits de phishing e back-ends são praticamente os mesmos. Em vez de enviar muitos e-mails, você está apenas enviando um ou dois e você está criando-os de uma maneira melhor.”

Por que o spear phishing é eficaz?

De acordo com a última edição do Relatório de Ameaças à Segurança na Internet, da Symantec, spear phishing foi o principal vetor de infecção entre os agentes do crime organizado e empregado por 71% dos grupos em 2017.

“Se você pensar em oportunidades para interagir com uma empresa ou conseguir algo para ser executado dentro da empresa, o e-mail ainda é a porta de entrada. Como esse é o caminho para dentro de uma organização, parece que o phishing será um pouco o vetor por algum tempo”, explica Higbee.

Ataques recentes e notáveis incluem voluntários e funcionários da campanha presidencial de Hillary Clinton como parte do ataque do Comitê Nacional Democrata e a fabricante europeia Leoni AG, perdendo US$ 45 milhões depois que seu departamento financeiro foi enganado para transferir fundos para a conta errada.

A eficácia do spear phishing também se resume ao elemento humano e ao fato de que eles contêm um elemento pesado de engenharia social que se baseia em como as pessoas pensam e agem. “A confiança é uma parte natural e benéfica da psique humana – uma parte inata e necessária da formação de relacionamentos”, diz Alashe. “É essa capacidade arraigada de confiança que os phishers gostam de abusar. As pessoas são significativamente mais propensas a atender solicitações de autoridades e figuras confiáveis.”

Como funciona o spear phishing

Embora os e-mails de spear phishing sejam altamente segmentados e, portanto, provavelmente diferentes de organização para organização, as tendências de unificação devem gerar sinais de alerta entre os usuários. O sinal de alerta mais óbvio é um endereço de e-mail incorreto ou semelhante a um esperada, mas é um pouco diferente. No entanto, os endereços de e-mail podem ser falsificados ou podem não ser visivelmente diferentes sem inspeção rigorosa.

“Um dos traços mais comuns de spear-phishing envolve a exploração de um senso de urgência”, diz Liviu Arsene, analista sênior da Bitdefender. “Se clicar em uma URL para alterar uma senha expirada sem a qual você não pode mais acessar conta ou abrir um anexo (geralmente uma fatura, documento de rastreamento de remessa ou contrato de política atualizado), a meta final é incutir um senso de urgência ao executar uma tarefa ao usar um idioma conhecido”.

A urgência será muitas vezes acompanhada de uma vontade de quebrar a política ou as normas da empresa, acelerando os pagamentos sem as verificações e procedimentos habituais. Eles também podem usar linguagem emotiva para invocar simpatia ou medo. O diretor-presidente impersonificado pode dizer que você está desistindo, caso você não faça o pagamento urgente, por exemplo.

Outra característica a ser observada é a redação e terminologia. O e-mail inclui linguagem comercial ou expressões que normalmente não são ouvidas em sua empresa ou de sua equipe? “Muitas empresas com quem conversamos, quando experimentam fraudes com CEOs, realmente detectam isso por causa de pequenas coisas realmente bobas. Como no Reino Unido, usamos termos como ‘transferência bancária’, enquanto muitos [fraudadores] usam o termo ‘transferência eletrônica’, ou se o chefe assina os e-mails ‘obrigado’, enquanto eles normalmente assinam com ‘saudações’”, alerta Gee.

Ele acrescenta que muitas vezes os e-mails conterão arquivos – ou links para arquivos – que exigem que as macros sejam ativadas. “Isso é um sinal de alerta. A maioria das macros é benigna, mas você normalmente espera receber isso? Se você fizer isso, você precisa permitir que as macros façam essa tarefa? ”.

Prevenção de spear phishing

As organizações podem implementar controles técnicos e humanos para mitigar a ameaça de spear phishing. Juntamente com controles padrão, como filtros de spam, detecção de malware e antivírus, as empresas devem considerar testes de simulação de phishing, educação do usuário e um processo estabelecido para que os usuários relatem e-mails suspeitos para a equipe de segurança de TI.

“Uma das maneiras simples pelas quais as empresas podem reagir, como o comprometimento de e-mail comercial, é simplesmente marcar e-mails quando chegam ao gateway e colocar ‘externo’ na linha de assunto. Isso não necessariamente irá impedir um ataque, mas potencialmente permitirá que os usuários finais pensem que algo pode não estar certo”, explica Gee, da Pen Test Partner.

Ele também acrescenta que ter linhas de comunicação abertas entre funcionários e gerência é importante. “Em algumas culturas de empresas, a hierarquia é muito, muito importante, então os usuários finais não estão dispostos a conversar com os chefes. Mas eles devem saber que não devem se sentir preocupados se precisarem desafiar o chefe por qualquer motivo.”

Embora a educação e a conscientização do usuário sejam parte essencial da redução do risco de phishing, o departamento de segurança da informação também precisa envolver-se na proteção de processos de negócios para estreitar janelas de oportunidade para os invasores.

Por exemplo, garantir que nenhum pagamento seja feito sem várias pessoas e várias etapas de autorização ou que nenhum detalhe de pagamento seja alterado sem primeiro confirmar por telefone ou outro canal de comunicação pode reduzir o risco de que os CEOs ou fornecedores estejam sendo personificados. Ter máquinas separadas para tarefas relacionadas a e-mail e internet e tarefas de pagamento de faturas pode diminuir a chance de as máquinas serem infectadas por malwares que coletam informações bancárias.

A conscientização de sua equipe é fundamental para que ataques deste tipo não aconteçam. A Future possui uma solução de conscientização sobre segurança da informação. Clique aqui para conhecer!

Fonte: CIO.

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3 tendências em proteção de dados

O ano passado registrou mudanças substanciais no universo da proteção de dados na medida em que as organizações se defrontaram com novas e mais rigorosas regulamentações relacionadas à privacidade, ataques criminosos cada vez mais sofisticados exigindo resgates e estratégias de recuperação de desastres na nuvem que passaram a enfrentar custos inesperados aliados ao aumento da perda de informações.

Como a marca com mais experiência no mundo em proteção dos dados, a Arcserve utiliza seu conhecimento para apresentar as três principais tendências para 2019 e seus impactos nos próximos doze meses:

1. Nuvem pública perderá espaço como estratégia para recuperação de desastres

Muitas organizações adotaram estratégias de proteção envolvendo a nuvem para se beneficiar da crescente agilidade e economia de escala dessas soluções. Entretanto, elas passaram a enfrentar um inesperado e significativo aumento de valores associados ao movimento e à recuperação de dados nas nuvens públicas.

Em razão desse novo cenário, um número maior de organizações diminuirá o uso de nuvens públicas para a recuperação de desastres, passando a optar pelo emprego de estratégias híbridas e provedores de serviços na nuvem, que oferecem soluções em nuvem privada com modelos de custos bem mais previsíveis.

2. Soluções poderosas, mais completas, auxiliarão as equipes de TI a trabalhar de forma mais inteligente

Um ano em tecnologia pode ser medido em segundos, com as novas capacitações transformando o modo com que interagimos e protegemos dados críticos relacionados aos negócios. Ao longo de 2019, as organizações podem esperar por soluções de proteção de dados que irão bem além do conceito de tempo real, incorporando funcionalidades de Inteligência Artificial que podem prever, e até mesmo evitar, paradas não planejadas derivadas de desastres físicos antes mesmo que eles ocorram.

Essas soluções automatizarão os processos de recuperação de desastres, restaurando de forma inteligente prioritariamente os dados acessados com maior frequência, os dados interfuncionais e os críticos, replicando-os de uma forma proativa para a nuvem antes que ocorra o evento de queda do sistema.

3. As preocupações com custos alavancarão o emprego do autogerenciamento por meio de Disaster Recovery as a Service (DRaaS)

O modelo “como serviço” experimenta um crescimento na velocidade da luz e essa tendência se manterá nos próximos doze meses. Especificamente, a proposta auto gerenciável de disaster recovery as a service (DRaaS) crescerá em importância na medida em que as organizações procuram compatibilizar o valor total da nuvem como uma opção de recuperação de desastre com um investimento menor do que o do DRaaS gerenciado.

Em resposta a esse quadro, os canais parceiros agregarão mais opções de self service para dar suporte à crescente demanda dos consumidores por tempo de recuperação (PTOs) e pontos de recuperação (RPOs) garantidos em contrato, enquanto expandem seus mercados sem a responsabilidade de gerenciar os ambientes dos consumidores.

“Está claro que as empresas estão levando muito a sério a questão da proteção de dados e investirão um significativo volume de tempo e dinheiro para assegurar que contam com as ferramentas, os recursos e os serviços corretos para manter seguros os dados corporativos, algo praticamente impossível de ser precificado”, comenta Oussama El-Hilali, vice-presidente de produtos da Arcserve.

“Entretanto, se 2018 nos mostrou algo, é que os negócios ainda necessitam de um pouco mais de cultura quando se trata de gerenciamento de dados a um custo efetivo e com eficiência. Será interessante observar como os líderes encaminharão e enfrentarão os desafios que eles já previamente tinham em suas mentes em 2019”, conclui o executivo.

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Fonte: IT Forum 365.

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Brasil é um dos principais países com usuários afetados por aplicativos maliciosos no Google Play Store

A Trend Micro, uma das gigantes globais em cibersegurança, descobriu recentemente um spyware, software espião de computador, que tem o objetivo de observar e roubar informações pessoais de usuários (detectado como ANDROIDOS_MOBSTSPY) – que se disfarçava como aplicativos legítimos do Android. As aplicações estavam disponíveis para download no Google Play Store em 2018, com algumas já tendo sido baixadas mais de 100 mil vezes por usuários de todo o mundo.

No ano passado, a BleepingComputer relatou que diversos softwares mal intencionados estavam sendo instalados nos celulares com sistema operacional Android e minerando criptomoedas, especificamente Monero, em segundo plano enquanto os usuários acreditavam estarem realizando as tarefas normais que o aplicativo prometia realizar. A mineração maliciosa era feita em diversos aplicativos, inclusive aqueles destinados a funcionalidades corriqueiras, como organizador de tarefas e jogos.

Neste caso revelado pela Trend Micro, não trata-se de mineração maliciosa, mas de phishing para roubo de informações, que também pode afetar serviços de carteiras instalados no celular e até mesmo contas em exchanges que não possuem um aparato de segurança robusto. Parte do que torna esse caso interessante, é o quão amplamente seus aplicativos foram distribuídos. Por meio do monitoramento de back-end e pesquisa profunda da Trend Micro, constatou-se a distribuição por diferentes países, com usuários afetados de 196 países distintos. O Brasil foi um dos países recordistas em infecção por este tipo de aplicativo, sendo o sexto país do mundo que mais teve usuários baixando e instalando o aplicativo.

Um dos aplicativos inicialmente investigado foi o jogo chamado Flappy Birr Dog. Outras aplicações incluíam o FlashLight, o HZPermis Pro Arabe, o Win7imulator, o Win7Launcher e o Flappy Bird. O Google já removeu todos esses aplicativos sua loja Google Play.

O “MobSTSPY” é capaz de roubar informações como localização do usuário, conversas por SMS, registros de chamadas e itens da área de transferência. Assim que o aplicativo malicioso for iniciado, o malware primeiro verificará a disponibilidade da rede do dispositivo. Em seguida, lê e analisa um arquivo de configuração XML de seu servidor C & C.

O malware irá então coletar certas informações do dispositivo, como o idioma utilizado, o país registrado, o nome do pacote, o fabricante do dispositivo, etc. Dependendo do comando recebido pelo malware, ele pode roubar conversas por SMS, listas de contatos, arquivos e registros de chamadas. O malware é capaz, inclusive, de roubar e fazer o upload de arquivos encontrados no dispositivo.

Felippe Batista, especialista de segurança da informação para cloud na Trend Micro, alerta para que os usuários sejam cautelosos ao fazerem downloads, por mais que o aplicativo esteja dentro das lojas oficiais do sistema operacional.

“A POPULARIDADE DOS APLICATIVOS SERVE COMO UM INCENTIVO PARA QUE OS CIBERCRIMINOSOS CONTINUEM DESENVOLVENDO SOFTWARES MALICIOSOS PARA ROUBAR INFORMAÇÕES OU REALIZAR OUTROS TIPOS DE ATAQUES. ALÉM DISSO, OS USUÁRIOS PODEM INSTALAR UMA SOLUÇÃO ABRANGENTE DE SEGURANÇA CIBERNÉTICA PARA DEFENDER SEUS DISPOSITIVOS MÓVEIS CONTRA MALWARE MÓVEL.”

Além de seus recursos de roubo de informações, o malware também pode coletar credenciais adicionais por meio de um ataque de phishing. É capaz de exibir falsos pop-ups de serviços como Facebook, Google, entre outros para phishing dos detalhes da conta do usuário (login, senha, entre outros). Se o usuário inserir suas credenciais, o pop-up falso informará apenas que o login não foi bem-sucedido, permitindo, na outra ponta, que os hackers acessem todos as contas dos usuários com as credenciais obtidas e possam roubar seus fundos em criptomoedas e dados pessoais.

Fonte: Blog Criptomoedas Fácil.

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LGPD deve liderar investimentos em cibersegurança em 2019

O assunto segurança da informação tem ganhado destaque dentro das empresas – seja pelo bem ou pelo mal. O ano de 2018, por exemplo, registrou inúmeros casos de vazamento de dados que resultaram em prejuízos financeiros e desgastes para a reputação de grandes empresas.

Para a Blockbit, fornecedora global de produtos de cibersegurança, esses incidentes representam desafios ainda maiores para organizações nos próximos anos.

Marcel Mathias, Diretor de P&D da Blockbit, comenta que, no Brasil, a partir de 2019 as empresas precisarão definir investimentos para estar em compliance com a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) – recentemente aprovada pela Presidência da República -, protegendo clientes de forma adequada, prevenindo o vazamento de dados e evitando severas penalidades.

Para o especialista, empresas passarão a se preocupar mais com a proteção de dados por conta do reforço da lei. “Mas essa é uma mudança boa para o mercado, pois nos últimos anos vimos inúmeros incidentes ocorrer por falta de adoção de medidas de segurança da informação, seja em relação a tecnologia basilar, seja em relação a gestão eficaz”, disse.

Liderada pela adaptação à LGPD, as seis tendências de cibersegurança para 2019 são:

Privacidade com transparência

A LGPD determina a adoção de medidas técnicas de segurança, mas não define quais. E para definir medidas adequadas, as empresas precisão aumentar a visibilidade sobre o seu ambiente de TI. As ferramentas de proteção ativa contra ameaças (detecção) serão importantes, mas também as de gestão de vulnerabilidades (prevenção) e registro de atividades (auditoria). Segundo Mathias, além da proteção, para estar em conformidade as organizações também devem estar preparadas para reportar eventuais incidentes e ataques aos órgãos competentes. “Esse estágio também demanda tecnologia integrada a todas as ferramentas e garante não apenas a conformidade com a lei, como mais transparência”, apontou.

Menos complexidade na gestão de cibersegurança

“As empresas devem estar preparadas para ameaças cada vez mais avançadas, mas precisam de soluções que simplifiquem suas análises, tornando a tomada de decisão mais ágil”, alertou o executivo. Para ele, os próximos anos serão decisivos para posicionar a segurança da informação como fator estratégico para as empresas. Para investir mais em cibersegurança, o mercado demandará soluções mais integradas, que diminuam a complexidade da gestão de segurança e overhead financeiro e técnico.

Segurança no escopo

Mathias alerta também para a necessidade urgente que é adotar segurança desde o escopo de desenvolvimento (security by design) de qualquer produto ou serviço. Tecnologias como internet das coisas (IoT), computação em nuvem e soluções para mobilidade avançam ano a ano e será preciso oferecer uma experiência mais segura para os usuários.

Máquinas inteligentes

Outra tendência crescente é o uso de machine learning, mas esta é uma faca de dois gumes. Por um lado, a indústria está evoluindo e empregando técnicas baseadas em aprendizado de máquina para detectar ameaças e ataques. Por outro, esse mesmo aprendizado pode ser aplicado pelos criminosos, para desenhar e customizar suas técnicas. Ou seja, como é utilizada para garantir a segurança das informações, a tecnologia também será aplicada para desenvolver ataques cada vez mais sofisticados.

A onda de sequestros virtuais continua

Ransomware continuará a preocupar nos próximos anos, porém inaugurando uma nova era de ataques mais direcionados. Com a perspectiva maior retorno financeiro, os alvos serão principalmente as pessoas jurídicas e os ataques mais customizados.

Contudo, a onda de sequestros abrangentes não perderá força, porém a principal ameaça será o criptojacking, um golpe baseado na exploração de dispositivos (mobile e desktop) para minerar criptomoeadas. A diferença desta técnica é que não interessa ao atacante bloquear as funções do dispositivo, como no caso do ransomware. Ao contrário, interessa a exploração anônima de um dispositivo em pleno funcionamento, para minerar por mais tempo.

Em ambos os casos, haverá uma grande demanda de uso de serviços de Threat Intelligence, monitorando atividades na Deep Web, onde há uma rede de troca de informações e venda de aplicações maliciosas para promover estes tipos de ataque.

Atenção às técnicas básicas

Embora não sejam novidades, ataques distribuídos (DDoS), ataques baseados em força bruta e, principalmente, as técnicas a serviço da engenharia social, que focam na camada humana, continuarão crescendo. A evolução dos formatos de phishing e fraudes cibernéticas é um grande ponto de atenção e demanda que as empresas sejam diligentes na gestão de segurança e incentivem os seus usuários a conhecer mais sobre cibersegurança. “O aperfeiçoamento na engenharia social é constante, pois funciona como uma primeira etapa para diversos tipos de golpes, explorando a camada mais suscetível a falhas, que é o usuário”, finalizou Mathias.

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Fonte: ComputerWorld.

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