Novo malware é encontrado em aplicativo para Android

Uma empresa especializada em segurança digital e verificação de ameaças, emitiu um novo alerta relacionado à presença de malware na Google Play Store. A bola da vez, novamente, é o BankBot, um trojan que já havia sido detectado no começo do ano e que, agora, voltou a aparecer na loja oficial de aplicativos para Android disfarçado como o game Jewels Star Classic.

Utilizando o nome de uma saga popular de títulos móveis free-to-play, os hackers tentam acesso aos smartphones das vítimas, em busca de dados bancários e informações de cartões de crédito. O malware utiliza métodos arrojados para ludibriar os infectados a entregarem as permissões necessárias para seu funcionamento, executando muitas tarefas em segundo plano e contando com a ingenuidade das vítimas para ações que exigem a participação delas.

O arquivo baixado da Google Play Store efetivamente dá acesso ao game Jewels Star Classic, mas traz consigo características maliciosas. 20 minutos depois da instalação, o usuário é surpreendido com uma tela para habilitação de um tal “Serviço Google”, que seria necessário para funcionamento correto do sistema operacional. O display é travado com a informação, que aparece mesmo que o jogo não esteja mais sendo executado, e não há opção negativa para essa habilitação.

É aí que o BankBot começa a agir, trazendo para si as permissões de acesso a recursos como ligações, mensagens de texto, gerenciador de dispositivos e, principalmente, instalação de novos aplicativos. A partir disso, o malware baixa outros apps maliciosos que varrem o dispositivo em busca de informações bancárias, além de substituir o software legítimo da Google Play Store por uma versão falsa que tenta levar os usuários a inserirem novamente os dados de cartão de crédito.

Por meio do acesso aos SMSs, ainda, os hackers tentariam burlar sistemas de verificação de duas etapas usados por aplicativos bancários, em uma tentativa de obter acesso a contas para transferências de fundos. Essa seria a última etapa do golpe, com tentativas sucessivas acontecendo enquanto o malware estiver ativo no aparelho.

Para verificar uma possível infecção, que por enquanto, só foi descoberta por meio da instalação da versão falsa do Jewel Star Classic, os usuários devem procurar por um aplicativo chamado “Google Update” em meio à lista de softwares instalados. Aparições constantes do pedido de autorização para o tal Serviço Google também são indicações de que o dispositivo está infectado.

A identificação do malware em uma única aplicação, entretanto, não significa que outros softwares também não possam estar comprometidos. Por isso, é recomendado o uso de soluções de segurança sempre atualizadas, que podem evitar a contaminação do dispositivo. Mesmo com a presença da praga na Google Play Store, o uso de lojas oficiais continua sendo a indicação.

Vale a pena, ainda, verificar a de autoria dos softwares baixados para garantir o download, somente, das soluções legítimas. Uma boa forma de fazer isso é observar o nível de popularidade das aplicações ou usar links diretos, a partir de sites oficiais. Além disso, outra boa tática para se proteger é prestar atenção nas permissões exigidas pelos apps instalados, considerando se o software em questão realmente necessita de acesso ao que está pedindo.

Fonte: Canal Tech

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Hackers aderem à inteligência artificial. Saiba se proteger

Inteligência artificial está na moda. Quem acompanha tecnologia de perto já percebeu: o assunto é cada vez mais frequente; está por todos os lados. Enquanto soluções baseadas na tecnologia surpreendem e facilitam nossa vida, o lado negro do mundo online acabou transformando a inteligência artificial em mais uma arma para ataques cibernéticos. Através dela, hackers podem decidir o que atacar, quem atacar, como atacar e até quando atacar.

Um estudo realizado por uma empresa de segurança mostrou que robôs inteligentes são capazes de espalhar links maliciosos e ataques muito mais rápido que qualquer hacker de pele e osso. No experimento que colocou um humano contra um hacker artificial em uma disputa para disseminar mensagens com links maliciosos no Twitter, enquanto o robô atraiu 275 vítimas a uma média de 6,75 tweets por minuto, o hacker humano atraiu apenas 49 pessoas enviando 1 tweet por minuto. Massacre!

Especialistas em segurança digital dizem que o uso da inteligência artificial por cibercriminosos é cada vez mais comum. A principal forma seria através do monitoramento automático do comportamento do usuário em redes sociais, trocas de mensagens de texto, e-mails e até a própria navegação pela internet em si. Com base nessas informações, hackers conseguem, também de forma automatizada, criar ataques de phishing personalizados. Neste golpe, e-mails, tweets, mensagens de whatsapp, sites falsos e outras formas de comunicação são usados para enganar e levar o usuário a clicar em links maliciosos. Tudo com um único objetivo: roubar senhas ou informações pessoais e confidenciais.

É muito raro que um hacker humano persiga um alvo individual. A maioria dos ataques é automatizada; desde ataques de negação de serviço a ransomwares e chatbots criminais. Agora, se a inteligência artificial é arma do hacker moderno, quem protege o mundo digital precisa ser ainda mais inteligente e criar formas criativas de defender as vulnerabilidades dos sistemas. O principal contra-ataque dos profissionais, não por acaso, é a própria inteligência artificial. Com ela é possível detectar fraudes e até neutralizar um ciberataque. Porém, sozinha, não é suficiente. Soluções de segurança precisam ir além e trabalhar com um processo constante de verificação que antecipa as ações do usuário.

Fonte : Olhar Digital 

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A proteção de dados está chegando (tarde) ao Brasil

No mês de setembro, a Equifax, um dos maiores birôs de crédito do mundo, reconheceu publicamente o vazamento de informações pessoais de 143 milhões de pessoas de seus bancos de dados. Vazamentos de informações, ainda mais de uma fonte qualificada como a empresa, comprometem não somente a privacidade como a segurança destas pessoas: a disponibilidade de suas informações pessoais as torna mais propensas a fraudes e a toda sorte de utilização – não autorizada – de seus dados e de sua identidade.

Hoje, nossas informações pessoais são uma espécie de versão digital de nós mesmos. Interagimos com serviços públicos, usamos o comércio eletrônico, as redes sociais e vários serviços na internet mediante o fornecimento de informações pessoais. Manter o controle sobre estas informações, zelar para que sejam utilizadas corretamente por pessoas e entidades nas quais tenhamos confiança e as utilizam de forma transparente não é mais uma preocupação ligada somente à nossa privacidade – é também fundamental para que possamos manter a nossa própria liberdade.

A importância central de estabelecer regras claras de segurança para dados pessoais e de proporcionar ao cidadão direitos e instrumentos de controle sobre seus próprios dados pessoais já foi percebida ao menos desde a década de 1970, de quando datam as primeiras leis que trataram do tema da proteção de dados pessoais – que são, basicamente, regras que estabelecem o que pode e o que não pode ser feito com os dados dos cidadãos e que criam instrumentos que lhes possibilitem controlar o uso desses dados. Assim, essas leis fortalecem a privacidade dos indivíduos bem como outros tantos direitos que dependem diretamente da utilização de dados pessoais.

Atualmente, cerca de 120 países – inclusive diversas nações latino-americanas – possuem uma lei de proteção de dados pessoais, que proporcionam ao cidadãos garantias e direitos sobre seus dados em face de empresas e também de seus governos.

No Brasil, porém, até hoje não existem leis que garantam de forma ampla a proteção de dados. Existem disposições gerais sobre privacidade na Constituição Federal, passando por algumas leis; existem regras específicas para alguns setores, como a proteção de crédito; há um regime próprio sobre a proteção da privacidade no Marco Civil da Internet. Mas não existem regras modernas, claras e gerais que garantam ao cidadão exercer efetivo poder sobre o uso de seus dados – o que é evidente ao percebermos que, diante de problemas relacionados ao mau uso de dados pessoais, o brasileiro tem reconhecida dificuldade em saber a quem recorrer ou como proceder.

Em outras palavras, caso um vazamento de dados de proporções gigantescas, como o da Equifax, ocorra no Brasil, não há sequer uma norma que obrigue a empresa a tornar o incidente público, para que as pessoas prejudicadas possam tomar as medidas necessárias para se proteger. A gravidade desta lacuna legislativa acarreta diversas consequências, desde a atribuição de uma espécie de “cidadania digital” de segundo nível aos brasileiros, que não dispõem de instrumentos efetivos para o controle de seus dados pessoais, até o potencial agravamento de problemas como o das fraudes bancárias, justamente pela relativa facilidade de acesso a dados pessoais para a prática de atividades delituosas.

Esta lacuna traz também outro problema: a ausência de normas que deixem claro para as empresas como tratar as informações pessoais faz com que haja insegurança jurídica em relação a um tema que se relaciona cada vez mais diretamente à atividade econômica, inibindo investimentos, dificultando com que empresas brasileiras concorram em pé de igualdade com empresas estrangeiras que tenham maior experiência na aplicação de leis de proteção de dados (o que, em diversos mercados, é uma exigência), além de fazer com que diminua o nível de confiança do consumidor quanto às práticas de tratamento de dados do setor privado.

Por isso, hoje tramitam no Congresso Nacional dois Projetos de Lei sobre o tema: o PL 5.276/2016 (apensado a outro projeto), na Câmara dos Deputados, e o PLS 330/2013, no Senado Federal.

Esses projetos estão estruturados em tornos de regras que balizam a matéria em diversos outros países, como os princípios da finalidade, livre acesso, transparência, necessidade, segurança, qualidade dos dados, prevenção e não-discriminação no tratamento de dados. Eles possibilitam o controle do cidadão sobre seus dados pessoais, seja através do seu consentimento livre e inequívoco para seu tratamento como por outros instrumentos. A este cidadão serão atribuídos os direitos de acesso, retificação, oposição, bloqueio, cancelamento e dissociação sobre seus dados. Também está previsto, entre tantas outras medidas, que a tutela dos direitos e garantias deverá ser realizada com o auxílio de uma autoridade competente.

A proteção de dados é também uma espécie de antessala de uma série de outros desdobramentos da evolução tecnológica, que deverão ser objeto de refletida preocupação. A utilização de métodos automatizados para tomada de decisões por algoritmos, a discriminação, os problemas relacionados às novas aplicações de inteligência artificial, desde os carros que não precisam de motorista até os smart toys – brinquedos que aprendem e interagem com a criança –, todas essas novas realidades cada vez mais presentes em nossas vidas dependem, para que “façam sua mágica”, de alimentação com um volume consideravelmente alto de informações pessoais.

O crescente direcionamento de tantos aspectos – profissionais, pessoais, administrativos – de nosso cotidiano para os meios digitais reforça a necessidade do recurso ao tratamento de dados pessoais. Um pacto que defina limites para o uso desses dados e ferramentas de controle e transparência, o que é justamente a função de uma legislação geral e ampla sobre proteção de dados pessoais, é imprescindível para a modernização do nosso ordenamento jurídico e para que o brasileiro possua cidadania plena na sociedade da informação.

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Fonte: Gazeta do Povo

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Como funcionários podem ser uma ameaça à cibersegurança de serviços financeiros

As organizações de serviços financeiros correm um risco maior de ciberataques devido à natureza dos dados que armazenam e às motivações, frequentemente monetárias, dos cibercriminosos, e elas estão cientes dos danos que uma violação de dados pode causar aos seus negócios.

Os dados mostram que o setor de serviços financeiros foi o mais visado em 2016, com aumento de 29% nos ataques ano a ano. Além dos ataques, e regulamentações governamentais maiores, os serviços financeiros estão intensificando suas medidas de segurança. Na verdade, um estudo recente mostra que 86% das empresas de serviços financeiros pretendem aumentar o tempo e o investimento dedicado à cibersegurança neste ano, em relação a 60% no ano passado.

Não há como negar que o aumento na adoção de soluções de segurança da rede financeira é um passo positivo. As iniciativas de cibersegurança concentram seus esforços para impedir que pessoas mal-intencionadas tenham acesso à rede e aos dados, principalmente porque os hackers e hacktivistas internacionais ganham força. E há poucos lugares onde essas iniciativas são mais críticas do que no setor financeiro.

Contudo, enquanto as empresas de serviços financeiros reforçam seus perímetros de rede para manter os criminosos fora de suas redes, elas tendem a ignorar outro importante vetor de ataque: as pessoas que já têm acesso irrestrito à rede.

Os funcionários

Uma pesquisa recente mostrou que 74% dos executivos e líderes de TI globais entrevistados dizem que os funcionários desatentos são a fonte mais provável de um ciberataque. Embora 56% dos entrevistados consideraram o crime organizado como a principal fonte de ciberataques, 52% deles também identificaram trabalhadores mal-intencionados como um risco significativo. Desta forma, com os profissionais de TI dizendo que as ameaças internas são um risco tão alto quanto o crime organizado, então as medidas de segurança do perímetro da rede não são suficientes.

As ameaças internas involuntárias são muitas vezes resultado de uma falta geral de informação de segurança e negligência, como funcionários vítimas de ataques de phishing e engenharia social. Por exemplo, se um funcionário envia um conjunto de dados para um endereço de e-mail pessoal ou site de armazenamento na nuvem como o Dropbox para trabalhar com esses dados em casa, eles correm um risco maior porque não estão mais protegidos pela rede segura da empresa.

Além disso, ataques maliciosos também são muitas vezes iniciados por funcionários insatisfeitos, que procuram causar danos, ou aqueles que procuram ganhos monetários vendendo dados na Dark Web ou trabalhando como informante de criminosos profissionais, ou ainda funcionários que pretendem começar um negócio próprio ou mudar para o concorrente. Independente da motivação do ataque, o mais importante é detectar quando os dados são acessados e movimentados de forma inadequada, para que isso possa ser interrompido.

Mitigação dos riscos causados por funcionários

Proteger uma organização tornou-se uma tarefa cada vez mais difícil porque mais e mais funcionários trabalham remotamente e os dados se movimentam livremente na nuvem. Cerca de 87% das instituições bancárias usam um ambiente de nuvem híbrido e, infelizmente, a visibilidade dos dados cai significativamente quando são deslocados para um ambiente na nuvem.

Para reduzir as ameaças causadas pelos funcionários, é cada vez mais importante saber a localização dos dados, quais os dados mais valiosos, quem tem acesso a eles e se esse acesso é fundamental para o negócio. Muitas organizações adotaram o princípio das políticas de menos privilégio ou confiança zero, que proporcionam aos funcionários o acesso ao número mínimo de recursos, somente o necessário para fazer seus trabalhos, promovendo o acompanhamento detalhado da movimentação dos dados em toda a rede. Porém, para perceber discrepâncias ou movimentação de dados atípica, essa abordagem requer o monitoramento de todo o tráfego, não apenas do que passa pelo perímetro da rede. E assim que os usuários privilegiados têm acesso aos dados valiosos, as melhores práticas de segurança determinam que essas contas devem ser monitoradas de forma mais atenta.

Por essa mesma razão, a segmentação de rede está se tornando uma ferramenta cada vez mais importante para mitigar ameaças causadas pelos funcionários. No passado, quando um usuário tinha acesso à rede, as organizações não podiam fazer muito para limitar sua movimentação lateral ou impedir seu acesso aos recursos da rede. Isso significava que uma violação, ou pior, um empregado mal-intencionado com privilégios comandava a rede livremente. Porém, com as novas ferramentas avançadas, como os firewalls de segmentação interna, podem ser realizados monitoramento e inspeção dentro da rede; além disso, políticas de acesso podem ser estabelecidas e aplicadas e os dados podem ser isolados e protegidos separadamente. Desta forma, uma violação no perímetro da rede não é capaz de infectar toda a rede, e o funcionário mal-intencionado não pode navegar e roubar recursos digitais fundamentais.

Além de adotar ferramentas e estratégias para promover a segurança interna da rede em profundidade, as empresas de serviços financeiros também devem garantir aos funcionários treinamentos sobre as melhores práticas de cibersegurança e os protocolos de segurança da empresa. Uma pesquisa mostra que 40% dos funcionários que usam aplicativos na nuvem nunca foram informados sobre como movimentar e armazenar dados privados da empresa de forma segura, enquanto outros 39% não correram o risco de baixar aplicativos da nuvem sem antes receber as explicações do pessoal de TI. Garantir que os funcionários estão conscientes sobre os riscos de ataques de phishing ou movimentar e armazenar dados fora da rede pode ajudar a reduzir as falhas acidentais causadas por funcionários que podem causar ramificações financeiras ou de relações públicas devastadoras.

Benefícios da monitoração de dados na rede

Os líderes corporativos e de TI estão começando a entender que a segurança deve ir além do perímetro para limitar os riscos aos dados confidenciais. Em 2016, 200 milhões de registros de serviços financeiros foram violados, com um custo de US$ 221 per capita. Ao estabelecer uma visibilidade clara da nuvem, monitorando todos os movimentos de dados, principalmente entre as zonas de rede protegidas, e mantendo os funcionários atualizados sobre os protocolos e práticas de segurança mais recentes, as empresas de serviços financeiros podem reduzir esse custo e manter os dados pessoais de seus clientes seguros.

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Fonte: CanalTech

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CCleaner foi comprometido por hackers

A empresa responsável comunicou nessa segunda-feira que seu programa utilitário CCleaner v5.33.6162 e CCleaner Cloud v1.07.3191 para 32-bit foram comprometidos por hackers não-identificados.

As duas versões foram disponibilizadas para download em Agosto e possuíam um módulo que coletava informações do sistema e mandava para um servidor nos Estados Unidos com propósitos desconhecidos.

A estimativa da empresa é de que cerca de 2.27 milhões de usuários tenham sido afetados pelo incidente e as consequências não são previsíveis. A recomendação é que todos os usuários façam o download imediato da versão mais recente do produto, que não contém o código malicioso. A empresa garante que outras ferramentas de seu portfólio não foram comprometidas.

Segundo o comunicado oficial, apenas informações de baixa prioridade eram coletadas, como lista de programas instalados, endereço de IP e nome da máquina. Trabalhando em conjunto com as autoridades, foi possível fazer com que o servidor que recebia os dados fosse desligado, mas as investigações continuam para rastrear os responsáveis pela operação de monitoramento. Embora tenha sido publicado correções tão logo detectou o incidente, foi obrigada a manter sigilo até agora enquanto o caso estava sendo analisado pela polícia.

São muitas perguntas sem resposta, mas, por enquanto, a empresa informa que “nós não queremos especular como o código não-autorizado apareceu no programa CCleaner, de onde o ataque se originou, por quanto tempo ele foi preparado e quem está por trás disso”. E completa: “a investigação continua”. A empresa também pediu desculpas aos seus usuários e assegurou que irá tomar todas as medidas necessárias internamente para que esse tipo de risco de segurança não aconteça novamente.

Fonte: Código Fonte

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Centros de segurança com recursos homem-máquina são mais eficazes na ‘caça’ a ameaças

Caçar ameaças está se tornando uma função fundamental no combate aos crimes cibernéticos. E ter um “caçador” de ameaças — profissional membro da equipe de segurança — é extremamente valioso para o processo investigativo. Pesquisa da McAfee, uma das principais empresas de segurança cibernética do mundo, revela que, as empresas que estão investindo em ferramentas e processos estruturados, à medida que integram atividades de caça a ameaças ao centro de operações de segurança (SOC), têm obtido resultados bastante positivos na luta contra o cibercrime.

Intitulado “Disrupting the Disruptors, Art or Science (Perturbar os Perturbadores, Arte ou Ciência?), o estudo constatou que, em média, 71% dos SOCs mais avançados concluíram as investigações de incidentes em menos de uma semana e 37% finalizaram as investigações de ameaças em menos de 24 horas. Além disso, o levantamento aponta que os caçadores no nível mínimo conseguem determinar a causa de apenas 20% dos ataques, na comparação com os principais caçadores que identificam 90%.

O estudo verificou ainda que os SOCs mais avançados obtêm até 45% mais valor do que os centros de segurança básicos com o uso de ferramenta de sandbox, melhorando os fluxos de trabalho, economizando tempo e dinheiro e coletando informações não disponíveis em outras soluções.

O relatório da McAfee diz que o aumento do foco nos caçadores de ameaças profissionais e na tecnologia automatizada resultou no surgimento de um modelo operacional mais efetivo para identificar, mitigar e prevenir ameaças cibernéticas: a parceria homem-máquina. Na verdade, as principais organizações de caça a ameaças estão usando esse método no processo de investigação de ameaças mais que o dobro que as organizações no nível mínimo (75% em comparação com 31%), indica a pesquisa.

Sessenta e oito por cento declararam que esperam alcançar elevado nível de segurança por meio da automação otimizada e procedimentos de caça de ameaças. A McAfee verificou que SOCs mais maduros são duas vezes mais propensos a automatizar partes de seu processo de investigação de ataques, e que os caçadores de ameaças em centros de segurança maduros gastam 70% mais tempo na personalização de ferramentas e técnicas, e 50% gastam mais tempo caçando ameaças efetivamente.

O levantamento constatou também que a sandbox é a principal ferramenta para analistas de SOC de primeira e segunda linhas, em que as funções de maior nível contavam primeiro com a análise avançada de malwares e código aberto. Outras ferramentas padrão incluem o gerenciamento e correlação de eventos de segurança (SIEM), detecção e resposta de endpoints e análises comportamentais dos usuários — todas elas foram alvo da automação.

A McAffe diz que os SOCs mais maduros usam sanbbox em 50% mais investigações do que SOCs mais novos, indo além para investigar e validar ameaças em arquivos que entram na rede.

“As organizações precisam desenvolver um plano sabendo que serão atacadas por criminosos cibernéticos”, diz Raja Patel, vice-presidente e gerente geral de produtos para segurança corporativa da McAfee. “Os caçadores de ameaças são extremamente valiosos como parte desse plano para recuperar a vantagem daqueles que tentam interromper os negócios, mas só podem ser bem-sucedidos se forem eficientes. “Caçadores de ameaças e uma tecnologia inovadora são necessários para desenvolver uma forte estratégia de parceria homem-máquina, que mantenha as ameaças cibernéticas a distância.”

A McAfee trabalhou com uma empresa terceirizada para realizar a pesquisa, para a qual foram entrevistados mais de 700 profissionais de TI e segurança escolhidos em um banco de dados e que representavam um conjunto de diversos setores e tamanhos de organização. Os entrevistados eram provenientes da Austrália, Canadá, Alemanha, Singapura, Reino Unido e Estados Unidos e tinham empregos cujas funções incluem caça de ameaças.

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Fonte: ComputerWorld.

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