Hackers aderem à inteligência artificial. Saiba se proteger

Inteligência artificial está na moda. Quem acompanha tecnologia de perto já percebeu: o assunto é cada vez mais frequente; está por todos os lados. Enquanto soluções baseadas na tecnologia surpreendem e facilitam nossa vida, o lado negro do mundo online acabou transformando a inteligência artificial em mais uma arma para ataques cibernéticos. Através dela, hackers podem decidir o que atacar, quem atacar, como atacar e até quando atacar.

Um estudo realizado por uma empresa de segurança mostrou que robôs inteligentes são capazes de espalhar links maliciosos e ataques muito mais rápido que qualquer hacker de pele e osso. No experimento que colocou um humano contra um hacker artificial em uma disputa para disseminar mensagens com links maliciosos no Twitter, enquanto o robô atraiu 275 vítimas a uma média de 6,75 tweets por minuto, o hacker humano atraiu apenas 49 pessoas enviando 1 tweet por minuto. Massacre!

Especialistas em segurança digital dizem que o uso da inteligência artificial por cibercriminosos é cada vez mais comum. A principal forma seria através do monitoramento automático do comportamento do usuário em redes sociais, trocas de mensagens de texto, e-mails e até a própria navegação pela internet em si. Com base nessas informações, hackers conseguem, também de forma automatizada, criar ataques de phishing personalizados. Neste golpe, e-mails, tweets, mensagens de whatsapp, sites falsos e outras formas de comunicação são usados para enganar e levar o usuário a clicar em links maliciosos. Tudo com um único objetivo: roubar senhas ou informações pessoais e confidenciais.

É muito raro que um hacker humano persiga um alvo individual. A maioria dos ataques é automatizada; desde ataques de negação de serviço a ransomwares e chatbots criminais. Agora, se a inteligência artificial é arma do hacker moderno, quem protege o mundo digital precisa ser ainda mais inteligente e criar formas criativas de defender as vulnerabilidades dos sistemas. O principal contra-ataque dos profissionais, não por acaso, é a própria inteligência artificial. Com ela é possível detectar fraudes e até neutralizar um ciberataque. Porém, sozinha, não é suficiente. Soluções de segurança precisam ir além e trabalhar com um processo constante de verificação que antecipa as ações do usuário.

Fonte : Olhar Digital 

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Fabricantes de automóveis aumentarão investimentos para proteger veículos de ataques de hackers

Com o passar dos anos os carros estão cada vez mais equipados com itens tecnológicos. Entre telas que se conectam ao celular e tornam o multimídia do veículo um smartphone à o serviço de concierge a bordo, estão ainda os carros autônomos, o futuro das montadoras que não param de planejar modelos que já estacionam sozinhos e que permitirão direção semiautônoma, de início, e completamente autônoma nas próximas etapas.

Os benefícios do avanço tecnológico no mundo automotivo são imensuráveis, tanto para o trafego, quanto para o conforto dos motoristas e passageiros. Mas tudo tem seu lado ruim. Com mais sistemas inteligentes nos veículos (recursos digitais para entretenimento, telefonia celular, reconhecimento de voz, navegação), a segurança digital de carros conectados é um novo motivo de preocupação para as montadoras. Um levantamento recente feito pela resseguradora Munich Re apontou a segurança cibernética como a principal preocupação nos veículos autônomos

Em 2015, dois hackers Charlie Miller e Chris Valasek invadiram e controlaram um Jeep Cherokee 2014, que era dirigido pelo jornalista Andy Greenberg, em uma rodovia a quilômetros de distância. (Veja vídeo abaixo). Os hackers alteraram os comandos no sistemas de conforto, como rádio e ar-condicionado, mas também para os freios, acelerador, transmissão e direção do veículo. Assista ao vídeo (em inglês) na Wired.

Uma pesquisa da Irdeto, líder mundial em segurança para plataformas digitais, realizada de 22 de junho a 10 de julho de 2017, em seis países (Alemanha, Brasil, China, Estados Unidos, Índia e Reino Unido), constatou que 90% dos consumidores de seis países diferentes acham importante que um dispositivo com conectividade tenha segurança integrada no produto. O levantamento mostra ainda que os gastos da indústria automotiva com segurança cibernética dos carros devem aumentar a uma taxa anual de crescimento de 24,4% entre 2015 e 2025.

Com base nessas pesquisas, a Irdeto e a analista global Frost & Sullivan desenvolveram o Cloakware for IoT Security, uma tecnologia de software para proteger o sistema dos carros.baseada em tecnologia avançada para alavancar o crescimento do mercado futuro e superar os desafios da indústria. “É um softaware para outro softaware. As ameaças à segurança de software nos carros conectados incluem engenharia reversa, adulteração de software, cópia e ataques automatizados que podem ser realizados através da rede ou desde o computador do hacker”, explica Gabriel Ricardo Hahmann, diretor de vendas da Irdeto. A solução Cloakware está disponível em todos os principais sistemas operacionais do setor automotivo e proporciona à indústria um ambiente seguro e inviolável para o software do veículo.

As soluções incluem forte proteção anti-hacking com segurança renovável, tornando virtualmente impossível a engenharia reversa do software do veículo. A solução Cloakware for Automotive está disponível em todos os principais sistemas operacionais do setor automotivo e proporciona aos fabricantes de automóveis e seus fornecedores um ambiente seguro e inviolável para o software, garantindo que os veículos funcionem como pretendido.

Fonte: A Tarde

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A proteção de dados está chegando (tarde) ao Brasil

No mês de setembro, a Equifax, um dos maiores birôs de crédito do mundo, reconheceu publicamente o vazamento de informações pessoais de 143 milhões de pessoas de seus bancos de dados. Vazamentos de informações, ainda mais de uma fonte qualificada como a empresa, comprometem não somente a privacidade como a segurança destas pessoas: a disponibilidade de suas informações pessoais as torna mais propensas a fraudes e a toda sorte de utilização – não autorizada – de seus dados e de sua identidade.

Hoje, nossas informações pessoais são uma espécie de versão digital de nós mesmos. Interagimos com serviços públicos, usamos o comércio eletrônico, as redes sociais e vários serviços na internet mediante o fornecimento de informações pessoais. Manter o controle sobre estas informações, zelar para que sejam utilizadas corretamente por pessoas e entidades nas quais tenhamos confiança e as utilizam de forma transparente não é mais uma preocupação ligada somente à nossa privacidade – é também fundamental para que possamos manter a nossa própria liberdade.

A importância central de estabelecer regras claras de segurança para dados pessoais e de proporcionar ao cidadão direitos e instrumentos de controle sobre seus próprios dados pessoais já foi percebida ao menos desde a década de 1970, de quando datam as primeiras leis que trataram do tema da proteção de dados pessoais – que são, basicamente, regras que estabelecem o que pode e o que não pode ser feito com os dados dos cidadãos e que criam instrumentos que lhes possibilitem controlar o uso desses dados. Assim, essas leis fortalecem a privacidade dos indivíduos bem como outros tantos direitos que dependem diretamente da utilização de dados pessoais.

Atualmente, cerca de 120 países – inclusive diversas nações latino-americanas – possuem uma lei de proteção de dados pessoais, que proporcionam ao cidadãos garantias e direitos sobre seus dados em face de empresas e também de seus governos.

No Brasil, porém, até hoje não existem leis que garantam de forma ampla a proteção de dados. Existem disposições gerais sobre privacidade na Constituição Federal, passando por algumas leis; existem regras específicas para alguns setores, como a proteção de crédito; há um regime próprio sobre a proteção da privacidade no Marco Civil da Internet. Mas não existem regras modernas, claras e gerais que garantam ao cidadão exercer efetivo poder sobre o uso de seus dados – o que é evidente ao percebermos que, diante de problemas relacionados ao mau uso de dados pessoais, o brasileiro tem reconhecida dificuldade em saber a quem recorrer ou como proceder.

Em outras palavras, caso um vazamento de dados de proporções gigantescas, como o da Equifax, ocorra no Brasil, não há sequer uma norma que obrigue a empresa a tornar o incidente público, para que as pessoas prejudicadas possam tomar as medidas necessárias para se proteger. A gravidade desta lacuna legislativa acarreta diversas consequências, desde a atribuição de uma espécie de “cidadania digital” de segundo nível aos brasileiros, que não dispõem de instrumentos efetivos para o controle de seus dados pessoais, até o potencial agravamento de problemas como o das fraudes bancárias, justamente pela relativa facilidade de acesso a dados pessoais para a prática de atividades delituosas.

Esta lacuna traz também outro problema: a ausência de normas que deixem claro para as empresas como tratar as informações pessoais faz com que haja insegurança jurídica em relação a um tema que se relaciona cada vez mais diretamente à atividade econômica, inibindo investimentos, dificultando com que empresas brasileiras concorram em pé de igualdade com empresas estrangeiras que tenham maior experiência na aplicação de leis de proteção de dados (o que, em diversos mercados, é uma exigência), além de fazer com que diminua o nível de confiança do consumidor quanto às práticas de tratamento de dados do setor privado.

Por isso, hoje tramitam no Congresso Nacional dois Projetos de Lei sobre o tema: o PL 5.276/2016 (apensado a outro projeto), na Câmara dos Deputados, e o PLS 330/2013, no Senado Federal.

Esses projetos estão estruturados em tornos de regras que balizam a matéria em diversos outros países, como os princípios da finalidade, livre acesso, transparência, necessidade, segurança, qualidade dos dados, prevenção e não-discriminação no tratamento de dados. Eles possibilitam o controle do cidadão sobre seus dados pessoais, seja através do seu consentimento livre e inequívoco para seu tratamento como por outros instrumentos. A este cidadão serão atribuídos os direitos de acesso, retificação, oposição, bloqueio, cancelamento e dissociação sobre seus dados. Também está previsto, entre tantas outras medidas, que a tutela dos direitos e garantias deverá ser realizada com o auxílio de uma autoridade competente.

A proteção de dados é também uma espécie de antessala de uma série de outros desdobramentos da evolução tecnológica, que deverão ser objeto de refletida preocupação. A utilização de métodos automatizados para tomada de decisões por algoritmos, a discriminação, os problemas relacionados às novas aplicações de inteligência artificial, desde os carros que não precisam de motorista até os smart toys – brinquedos que aprendem e interagem com a criança –, todas essas novas realidades cada vez mais presentes em nossas vidas dependem, para que “façam sua mágica”, de alimentação com um volume consideravelmente alto de informações pessoais.

O crescente direcionamento de tantos aspectos – profissionais, pessoais, administrativos – de nosso cotidiano para os meios digitais reforça a necessidade do recurso ao tratamento de dados pessoais. Um pacto que defina limites para o uso desses dados e ferramentas de controle e transparência, o que é justamente a função de uma legislação geral e ampla sobre proteção de dados pessoais, é imprescindível para a modernização do nosso ordenamento jurídico e para que o brasileiro possua cidadania plena na sociedade da informação.

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Fonte: Gazeta do Povo

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Provedores de internet podem ter disseminado kit de espionagem FinFisher

Pesquisadores de empresa de segurança cibernética identificaram na atividade recente do FinFisher — kit de espionagem criado por um hacker identificado como Phineas Fisher — um link com provedores de internet que facilitaria sua execução.

Também conhecido como FinSpy, o FinFisher é um software que possui amplas capacidades de espionagem, como vigilância em tempo real via webcams e microfones, keylogging e extração de arquivos. O que o distingue de outras ferramentas desse tipo, no entanto, são as controvérsias em torno de suas implementações. O FinFisher é vendido a governos que querem vigiar a população na rede de alguma forma ou a agências e autoridades que têm alvos em mente, e inclui softwares maliciosos para realizar monitoramento em massa, e acredita-se que também tenha sido usado por regimes ditatoriais.

Além disso, sua versão mais recente inclui melhorias destinadas a expandir suas capacidades de espionagem, passar despercebido e evitar a análise. A inovação mais importante, no entanto, é a forma como a ferramenta de vigilância se relaciona com o computador alvo.

O que há de novo nas campanhas, em termos de distribuição, é o uso de um ataque em que as comunicações de potenciais vítimas são interceptadas, sendo que provavelmente um provedor de acesso à internet (ISP) é o intermediário. Esse vetor foi usado em dois dos países onde os sistemas de segurança detectaram o último spyware do FinFisher; nos cinco países restantes, as campanhas utilizaram vetores de infecção tradicionais.

“Em duas das campanhas, o spyware se espalhou por meio de um ataque intermediário e acreditamos que os provedores de internet tenham desempenhado esse papel”, explica o analista de malware que conduziu a pesquisa.

O ataque começa com uma alteração no site de download oficial do WhatsApp, Skype ou VLC Player. Depois de o usuário clicar no link de download, seu navegador recebe um link modificado e é redirecionado para um pacote de instalação com trojan, hospedado no servidor do invasor. Quando você baixa e executa o programa, você não apenas instala o aplicativo legítimo que o usuário esperava, mas também o spyware do FinFisher.

Fonte: ComputerWorld

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Como funcionários podem ser uma ameaça à cibersegurança de serviços financeiros

As organizações de serviços financeiros correm um risco maior de ciberataques devido à natureza dos dados que armazenam e às motivações, frequentemente monetárias, dos cibercriminosos, e elas estão cientes dos danos que uma violação de dados pode causar aos seus negócios.

Os dados mostram que o setor de serviços financeiros foi o mais visado em 2016, com aumento de 29% nos ataques ano a ano. Além dos ataques, e regulamentações governamentais maiores, os serviços financeiros estão intensificando suas medidas de segurança. Na verdade, um estudo recente mostra que 86% das empresas de serviços financeiros pretendem aumentar o tempo e o investimento dedicado à cibersegurança neste ano, em relação a 60% no ano passado.

Não há como negar que o aumento na adoção de soluções de segurança da rede financeira é um passo positivo. As iniciativas de cibersegurança concentram seus esforços para impedir que pessoas mal-intencionadas tenham acesso à rede e aos dados, principalmente porque os hackers e hacktivistas internacionais ganham força. E há poucos lugares onde essas iniciativas são mais críticas do que no setor financeiro.

Contudo, enquanto as empresas de serviços financeiros reforçam seus perímetros de rede para manter os criminosos fora de suas redes, elas tendem a ignorar outro importante vetor de ataque: as pessoas que já têm acesso irrestrito à rede.

Os funcionários

Uma pesquisa recente mostrou que 74% dos executivos e líderes de TI globais entrevistados dizem que os funcionários desatentos são a fonte mais provável de um ciberataque. Embora 56% dos entrevistados consideraram o crime organizado como a principal fonte de ciberataques, 52% deles também identificaram trabalhadores mal-intencionados como um risco significativo. Desta forma, com os profissionais de TI dizendo que as ameaças internas são um risco tão alto quanto o crime organizado, então as medidas de segurança do perímetro da rede não são suficientes.

As ameaças internas involuntárias são muitas vezes resultado de uma falta geral de informação de segurança e negligência, como funcionários vítimas de ataques de phishing e engenharia social. Por exemplo, se um funcionário envia um conjunto de dados para um endereço de e-mail pessoal ou site de armazenamento na nuvem como o Dropbox para trabalhar com esses dados em casa, eles correm um risco maior porque não estão mais protegidos pela rede segura da empresa.

Além disso, ataques maliciosos também são muitas vezes iniciados por funcionários insatisfeitos, que procuram causar danos, ou aqueles que procuram ganhos monetários vendendo dados na Dark Web ou trabalhando como informante de criminosos profissionais, ou ainda funcionários que pretendem começar um negócio próprio ou mudar para o concorrente. Independente da motivação do ataque, o mais importante é detectar quando os dados são acessados e movimentados de forma inadequada, para que isso possa ser interrompido.

Mitigação dos riscos causados por funcionários

Proteger uma organização tornou-se uma tarefa cada vez mais difícil porque mais e mais funcionários trabalham remotamente e os dados se movimentam livremente na nuvem. Cerca de 87% das instituições bancárias usam um ambiente de nuvem híbrido e, infelizmente, a visibilidade dos dados cai significativamente quando são deslocados para um ambiente na nuvem.

Para reduzir as ameaças causadas pelos funcionários, é cada vez mais importante saber a localização dos dados, quais os dados mais valiosos, quem tem acesso a eles e se esse acesso é fundamental para o negócio. Muitas organizações adotaram o princípio das políticas de menos privilégio ou confiança zero, que proporcionam aos funcionários o acesso ao número mínimo de recursos, somente o necessário para fazer seus trabalhos, promovendo o acompanhamento detalhado da movimentação dos dados em toda a rede. Porém, para perceber discrepâncias ou movimentação de dados atípica, essa abordagem requer o monitoramento de todo o tráfego, não apenas do que passa pelo perímetro da rede. E assim que os usuários privilegiados têm acesso aos dados valiosos, as melhores práticas de segurança determinam que essas contas devem ser monitoradas de forma mais atenta.

Por essa mesma razão, a segmentação de rede está se tornando uma ferramenta cada vez mais importante para mitigar ameaças causadas pelos funcionários. No passado, quando um usuário tinha acesso à rede, as organizações não podiam fazer muito para limitar sua movimentação lateral ou impedir seu acesso aos recursos da rede. Isso significava que uma violação, ou pior, um empregado mal-intencionado com privilégios comandava a rede livremente. Porém, com as novas ferramentas avançadas, como os firewalls de segmentação interna, podem ser realizados monitoramento e inspeção dentro da rede; além disso, políticas de acesso podem ser estabelecidas e aplicadas e os dados podem ser isolados e protegidos separadamente. Desta forma, uma violação no perímetro da rede não é capaz de infectar toda a rede, e o funcionário mal-intencionado não pode navegar e roubar recursos digitais fundamentais.

Além de adotar ferramentas e estratégias para promover a segurança interna da rede em profundidade, as empresas de serviços financeiros também devem garantir aos funcionários treinamentos sobre as melhores práticas de cibersegurança e os protocolos de segurança da empresa. Uma pesquisa mostra que 40% dos funcionários que usam aplicativos na nuvem nunca foram informados sobre como movimentar e armazenar dados privados da empresa de forma segura, enquanto outros 39% não correram o risco de baixar aplicativos da nuvem sem antes receber as explicações do pessoal de TI. Garantir que os funcionários estão conscientes sobre os riscos de ataques de phishing ou movimentar e armazenar dados fora da rede pode ajudar a reduzir as falhas acidentais causadas por funcionários que podem causar ramificações financeiras ou de relações públicas devastadoras.

Benefícios da monitoração de dados na rede

Os líderes corporativos e de TI estão começando a entender que a segurança deve ir além do perímetro para limitar os riscos aos dados confidenciais. Em 2016, 200 milhões de registros de serviços financeiros foram violados, com um custo de US$ 221 per capita. Ao estabelecer uma visibilidade clara da nuvem, monitorando todos os movimentos de dados, principalmente entre as zonas de rede protegidas, e mantendo os funcionários atualizados sobre os protocolos e práticas de segurança mais recentes, as empresas de serviços financeiros podem reduzir esse custo e manter os dados pessoais de seus clientes seguros.

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Fonte: CanalTech

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Onda de ciberataques revela fragilidade das empresas brasileiras com segurança da informação

Parece clichê, mas nunca foi tão certo o ditado: prevenir é sempre melhor do que remediar. Não só pelo valor e gosto amargo da posologia, quando ainda há sinais de cura, mas, principalmente, pelo momento de crise que muitas empresas enfrentam no Brasil, na qual cada centavo conta. Essa é a visão de um especialista que atua há 27 anos no mercado de TI, 15 deles desenvolvendo soluções voltadas para segurança de dados e suporte remoto.

Segundo o estudo The Global State of Information Security Survey, com a participação de 10 mil executivos de 127 países, sendo 600 do Brasil, foram identificadas 8,7 mil ocorrências de casos relacionados à segurança de dados em companhias de diferentes setores. Número 274% superior em relação ao ano anterior, levando ao prejuízo de US$ 2,5 milhões. “O que assusta é que, segundo outra pesquisa do mesmo instituto, mas realizada pela EY, no mesmo ano, com 1775 executivos de 67 países, incluindo o Brasil, apesar do impacto financeiro, 63% das empresas ainda não investem em programas de prevenção”, aponta.

Ainda segundo o especialista, num panorama mais recente, mas não menos assustador, o IDC aponta que 85% das companhias brasileiras (entre as 200 grandes empresas ouvidas) ainda não terceirizam o data center e que, apesar de metade delas (45%) considerarem importante a adoção desse tipo de serviço, apenas 25% o fariam, de fato, pela questão da segurança física e de dados.

Muito mais do que alocar os dados na nuvem, a maneira como ocorre o gerenciamento dos dados e a realização do backup faz toda a diferença na hora que um ciberataque ocorre. “As empresas precisam ter a garantia de restauração de suas informações, minimizando a zero o pagamento de resgate pelos mesmos”, aponta Stern.

Desse modo, além de ter um ambiente adequado para armazenar informações, ele precisa ser seguro, ser criptografado e 100% automatizado, liberando a equipe de TI para a prática de outras atividades. “A aculturação a essas boas práticas, pelo o que as pesquisas apontam, será a ferro e fogo, após muita dor e se ainda for possível aliviar as empresas da bancarrota”, alerta o executivo.

“Atualmente, a evolução digital trouxe novos desafios às empresas, principalmente no quesito de cibersegurança dos dados. É imprescindível que o empresário esteja preparado para proteger as informações do seu negócio para não cair nas mãos da concorrência ou até de hackers que possam denigrir a imagem da marca”, comenta Stern.

Os riscos para o vazamento ou perda de dados podem vir de ameaças internas, como funcionários com má índole, processos falhos ou equipamentos com defeitos. Já as ameaças externas se estendem a incidentes, como incêndios e raio, além de roubo, vírus, ransomware, entre outros fatores.

Para que não ocorra a perda ou extravios das informações estratégicas da empresa, é indispensável que o empreendedor treine e conscientize sua equipe, visto que, falhas humanas, que incluem funcionários desatentos ou negligentes, causaram 31% das violações de dados das empresas, segundo pesquisa da IBM em parceria com o Instituto Ponemon, sobre Custos de Violação de Dados 2017, de julho de 2017. A pesquisa ainda revela que ataques maliciosos ainda são a principal causa da violação de dados, sendo responsáveis por 44% dos casos analisado, a um custo de R$ 4,72 milhões para reparar os danos, um aumento de R$ 41 milhões em relação ao ano de 2016.

Para evitar a perda, roubo ou violação, a conscientização é o primeiro passo para evitar os prejuízos. Informar os funcionários, mostrar os riscos e como a perda de dados afeta a empresa e os clientes é um dos primeiros passos. “Também é preciso fazer reuniões que apontem o custo se a empresa parar por um ou mais dias e como os próprios funcionários serão afetados”, detalha Stern.

Outra forma de evitar incidentes é mantendo os sistemas operacionais atualizados, nunca utilizando softwares piratas, mantendo o antivírus e o anti-malware atualizados e utilizando um bom firewall. O especialista também aconselha para não ligar o servidor principal direto na internet, pois isso faz com que o servidor fique vulnerável a ataques.

“Adicionalmente, é preciso manter uma política de acesso e segurança aos arquivos. Além disso, o empresário deve compartilhar apenas o que for essencialmente necessário e somente pessoas autorizadas e treinadas devem poder instalar aplicativos”, alerta Roberto. Nesse âmbito, a empresa deve instituir regras para senhas, utilizando apenas combinações fortes e difíceis de serem quebradas, como frases longas com maiúsculas, minúsculas, números e símbolos, com um mínimo de 12 caracteres, o ideal seria a partir de 14. A política de segurança também deve incentivar a troca frequente das senhas, mantendo-as armazenadas em aplicativo para tal, ou impressas e guardadas em local seguro, como cofres.

Outro aspecto importante é testar regularmente o Backup e se as práticas e protocolos de ação estão bem dimensionados e a equipe treinada. “Na hora do aperto é preciso ter certeza que os dados estão seguros e acessíveis”, alerta Stern.

Por fim, a empresa deve ter estratégias para recuperar os dados e evitar que após o ataque ou perda, a empresa não seja prejudicada. “Faça uma, duas, três cópias de segurança ou backup, teste as cópias e mantenha as mesmas em locais distintos de onde estão os dados originais. “Adicionalmente teste a restauração com frequência, simulando a perda de dados, assim é possível avaliar quanto tempo esse processo leva e se a equipe está preparada para realizá-lo da forma mais efetiva e rápida mitigando perante o mercado o tempo de parada das operações”, finaliza o especialista.

Fonte: EXAME

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Hackers norte-coreanos roubam tecnologia de lançamento de mísseis a partir de submarinos

“Hackers ligados ao Serviço de Inteligência das Forças Armadas da Coreia do Norte conseguiram penetrar e arrombar o sistema informático de uma das nossas empresas que opera no domínio da defesa. No resultado da investigação realizada, foi revelado que os hackers roubaram documentação com a tecnologia de lançamento a frio de mísseis balísticos a partir de submarinos”, declarou a fonte K no Ministério de Defesa sul-coreano, citado pelo Kyunghyang Shinmun.

A fonte acrescentou que este arrombamento pode ser a razão para a ruptura inesperada demonstrada pela Coreia do Norte no domínio da instalação e lançamento de mísseis balísticos a partir de submarinos.

A tecnologia de lançamento a frio é utilizada durante os lançamentos de mísseis avançados. Primeiro o míssil é lançado com ar comprimido, depois de atingir uma altitude determinada, o míssil começa utilizando seus próprios motores principais.

Esta tecnologia permite lançar os mísseis quando os submarinos ainda estão debaixo de água.

Segundo o Kyunghyang Shinmun, citado pelo Rossiyskaya Gazeta, os representantes oficiais do Ministério da Defesa e da Procuradoria se recusaram a comentar a informação sobre fuga de tecnologias, mas ainda não a negaram.

Fonte: Sputniknews

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Governança e monitoramento de dados teriam minimizado danos do caso de agência de créditos americana

Nas últimas semanas, uma violação de dados na agência de crédito americana Equifax expôs dados pessoais de mais de 143 milhões de americanos, incluindo números do seguro social, endereços, licenças de motorista, dados de cartões de crédito de 209 mil consumidores americanos e documentos contendo informações pessoais identificáveis de cerca de 182 mil clientes, além da possibilidade de alguns residentes do Canadá e do Reino Unido também terem sido afetados.

Ainda não está claro se o responsável pelo ataque tinha a intenção de vender esses dados na dark web. A empresa também não deu muitos detalhes de como a violação de dados ocorreu, porém, afirmou que os hackers invadiram os sistemas da empresa por meio da exploração de uma vulnerabilidade de aplicação web para ganhar acesso a certos arquivos.

Apesar de não ter explicado qual aplicação ou qual vulnerabilidade foi a fonte do problema, é possível que os hackers tenham conseguido entrar por meio de alguma vulnerabilidade no website. Em seguida, é provável que os cibercriminosos tenham obtido privilégios e passado semanas (ou meses) despercebidos, comportando-se como um usuário interno comum – algo que podia ter sido minimizado se a empresa contasse com uma estratégia de governança de dados que garantisse o monitoramento de informações de alto valor.

É impossível flagrar o que não se vê

O ataque contra a empresa mostrou que a empresa sofre com um problema comum em diversas organizações do mundo, incluindo o Brasil: poucas monitoram o acesso a seus dados sensíveis. Ou seja, quando um hacker consegue ultrapassar a barreira do perímetro, pode fazer o que quiser durante longos períodos de tempo sem ser notado. O principal problema está em não saber onde estão suas informações de maior valor e quem pode acessá-las.

Os hackers tiveram acesso a dados específicos entre os meses de maio e julho – cerca de dois meses e meio de acesso. É como se um indivíduo entrasse em um banco disfarçado de atendente, fingindo trabalhar lá, e a gerência demorasse dois meses para notar que há um estranho andando pelos corredores e saindo de lá com dinheiro todos os dias.

Uma estratégia focada na base de dados, mas não nos dados do site e nos arquivos, por exemplo, pode deixar as empresas vulneráveis e praticamente cegas em relação ao que acontece com suas informações de maior valor. A Equifax, como uma série de outras empresas, tinha pouca ideia de onde estavam seus dados mais sensíveis e, provavelmente, não estava monitorando o que seus usuários estavam fazendo.

É impossível flagrar o que não se vê, e quando se está cego em relação a quem está acessando quais informações, uma violação de dados é praticamente inevitável.

Vulnerabilidades e violações sempre vão acontecer

Não importa o quanto você se esforce para manter suas aplicações atualizadas ou o número de sistemas que você usa para manter os hackers fora da rede. Existem dezenas de milhares de pessoas buscando novas maneiras de atacar todos os dias. Por isso, o monitoramento das informações de valor é mais importante do que nunca.

Uma estratégia de governança de dados que identifique e monitore os dados sensíveis é essencial para detectar precocemente ataques como o relatado pela empresa e minimizar suas dimensões.

Quanto mais tempo uma empresa demora para identificar uma violação de dados e reagir, maiores são as consequências para o negócio, incluindo os custos de remediação e os danos à reputação. Os dados, quando expostos, podem arruinar vidas e negócios inteiros. É possível que a marca nunca se recupere totalmente.

 

Fonte: Cio

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Mais conscientes, mais seguros. Segurança digital para jornalistas

Para jornalistas que cobrem temas sensíveis na América Latina e no Caribe, a segurança digital é indispensável. No entanto, em recente pesquisa realizada, jornalistas da região relataram falta de conscientização e baixa adesão a práticas de segurança digital. A campanha da rede IFEX-ALC visa mudar esse quadro, melhorando a capacidade dos jornalistas de se proteger on-line com a utilização de ferramentas e práticas de segurança digital.

Proteção de Senhas

Criar senhas seguras com letras em caixa alta e baixa, números e símbolos, e trocar a senha frequentemente são precauções necessárias para todos os jornalistas, especialmente para aqueles que cobrem assuntos sensíveis. Para proteção extra, utilizar geradores de senhas que criam e armazenam senhas únicas também é recomendado.

Segurança Móvel

Devido ao aumento do uso dos telefones celulares como meio de comunicação predominante, de e-mails a redes sociais e serviços bancários online, as práticas seguras são mais importantes que nunca para o uso de celulares por parte de jornalistas. Recomenda-se utilizar senha que inclua números, letras e símbolos para acessar seu telefone e aplicativos. Evite compartilhar informações confidenciais por chat e utilize aplicativos que sejam totalmente criptografados.

Proteção de Fontes

Devido aos riscos existentes para fontes de informação na América Latina e no Caribe, manter a confidencialidade e segurança em suas interações é imprescindível. Uma das melhores maneiras de fazer isso é contar com chaves PGP (Pretty Good Privacy, ou “privacidade muito boa”) para você e suas fontes. Essas chaves geram assinatura eletrônica entre você e sua fonte, permitindo a proteção de sua comunicação e a autenticação de documentos compartilhados.

Fonte: Comunique-se

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Site de faculdade é invadido no PI e ‘hacker’ pede R$ 18 mil por sigilo de dados

O site da faculdade Uninovafapi foi retirado do ar nesta quarta-feira (20) “como uma medida de segurança”, segundo a administração do centro de ensino, após ter sido hackeado. O autor da invasão autodenominado Rub3d0 teria, supostamente, tido acesso a dados pessoais de 30 mil alunos e funcionários e pediu R$ 18 mil para não divulgar as informações. A Polícia Civil já foi acionada.

A faculdade não informou de que forma a retirada do site do ar pode garantir segurança aos que têm seus dados no sistema. A administração ainda está avaliando se de fato o banco de dados foi invadido. Antes de ficar indisponível, a página da instituição exibia um texto onde o suposto autor da invasão dizia ter encontrado falhas no sistema de segurança, conseguindo obter dados como nome completo, RG, CPF e endereço de alunos e funcionários.

Além disso, teria conseguido acessar e verificar ser possível alterar dados de boletins, folhas de frequência e até boletos de pagamento da alunos. “Mas está tudo intacto, apenas testei a possibilidade”, diz o autor da mensagem.

O pedido de pagamento seria por meio de bit coin, uma moeda online criptografada, que garante segurança e anonimato em negociações financeiras pela internet. O prazo dado foi de 72 horas, a contar da meia noite desta quarta-feira (20).

Um hacker e membro do Teresina Hacker Clube, disse que a situação é como um “tiro no escuro”, são muitas as variáveis e a obtenção dos dados pode ou não ser real.

“Dependendo do nível de acesso ao sistema, ele pode sim ter tudo. Basicamente, todas as informações estão salvas em bancos de dados. Infelizmente não posso saber como ele fez para dizer como ele conseguiu, mas existem várias maneiras. E pode ainda ser blefe, mas eu contaria com a possibilidade de ele ter conseguido”, declarou.

Ele disse ainda que é complicado conseguir rastrear o autor da invasão. “A depender do caso, se torna inviável. Ainda mais se ele tiver um mínimo de experiência em segurança de informação, ele deve ter tomado precauções tanto pro acesso, quanto pros rastros”, explicou.

Veja nota da faculdade:

O Centro Universitário Uninovafapi comunica que retirou o site do ar como uma medida de segurança, após o mesmo ter sido hackeado.

O Centro de Tecnologia da IES já está trabalhando para bloquear o uso indevido das informações e garantir a segurança do banco de dados.

O Uninovafapi reafirma seu compromisso com a comunidade acadêmica e garante que está tomando todas as medidas cabíveis para resolver esse problema em curto espaço de tempo.

Fonte: G1

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