Backup: a importância das cópias de segurança

No mundo da segurança da informação, uma das melhores práticas para evitar uma possível emergência inclui a implementação de um plano de backup e recuperação de dados. É fundamental fazer cópias de segurança como medida prévia para enfrentar incidentes, pois a perda de informações pode ser causada pela falha de um dispositivo ou sistema físico, por erro humano, código malicioso ou ataque cibernético.

De acordo com uma pesquisa recente, 87% dos usuários fazem backup de suas informações, principalmente em HDs externos e depois na nuvem, escolhendo prioritariamente documentos de trabalho ou estudo, fotos e senhas. Entre as principais razões, 32% dizem que é por medo de defeito ou erro de hardware, 21% por roubo de informação e 20% por informação corrompida.

Por outro lado, entre os usuários que não realizam backup, 72% mencionaram que isso se deve ao esquecimento e, por não saber fazê-lo, 78% perderam informações e 31% perderam dinheiro.

À medida que as ameaças evoluem, a resposta e a recuperação de incidentes prendem cada vez mais a atenção dos defensores cibernéticos de organizações e equipes. De fato, o cenário de ameaças dá a impressão de estar em constante crescimento e, dada nossa dependência em tecnologia, ter um plano de resposta para quando estivermos diante de situações de risco nunca foi tão importante quanto agora.

Em relação às organizações, os incidentes de segurança da informação apresentam um número expressivo de desafios específicos tanto para detecção como para recuperação. Pode ser que a falha e a extensão do dano causado não sejam imediatamente identificadas ou o momento em que a intrusão ocorreu não é evidente em um primeiro momento.

Por outro lado, o risco de se espalhar para outros sistemas é um dos desafios específicos percebidos nos incidentes de segurança cibernética. Seja qual for a causa, a organização precisa restaurar a dinâmica natural de suas operações, e a reconstrução de dados corrompidos ou perdidos, especialmente dados críticos de negócios coletados em um backup, pode representar a sobrevivência da empresa.

Existem vários meios de armazenamento que permitem fazer backup dos dados. Neste ponto, o espaço físico onde o backup está armazenado também deve ser seguro. Os usuários domésticos podem optar por diversas opções.

– Disco rígido – Ter um disco apenas para este fim é uma boa pedida. O ideal é que seja um HD externo, mas caso seja interno, ele deve ser fisicamente diferente daquele usado para iniciar o sistema operacional.

– Dispositivo de armazenamento USB – É aconselhável usar um pen drive exclusivamente para backups, no entanto, é importante ser cuidadoso, pois eles podem ser frágeis ou facilmente perdidos devido ao seu tamanho.

– Meios óticos (CD/DVD/BLU-RAY) – Estes são mais suscetíveis a danos físicos, como arranhões, que podem corromper os dados. Recomenda-se armazenar as informações em mais de um meio ótico, no caso de ocorrer alguma falha.

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Fonte: Administradores

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Em meio a grandes escândalos, segurança de dados é peça-chave para empresas

Recentemente tiveram falhas ligadas a uma rede social com vazamento de dados pessoais de usuários e o mesmo também aconteceu em um aplicativo de relacionamento LGBT.

A falha na segurança de dados já é uma das maiores preocupações atuais. As vulnerabilidades de segurança e o vazamento de dados aumentaram consideravelmente nos últimos anos e só no ano passado mais de 40 empresas tiveram brechas reportadas.

Qualquer indústria está sujeita a violações de dados. Como resultado deste tipo de incidente, elas podem experimentar não só impactos financeiros, como também penalidades previstas na lei, queda na fidelização de clientes e na sua reputação. Mas, para implementar as políticas e controles de segurança adequados, as organizações enfrentam sérios obstáculos para proteger os dados.

Para alavancar o sucesso na proteção de dados, o avanço das políticas corporativas de segurança é mandatório. Qualquer organização que esteja lidando com a privacidade de seus clientes deve investir em eficiência de segurança, isto é, em políticas mais rigorosas e tecnologias avançadas.

As políticas de segurança bem planejadas são estratégicas para qualquer organização. Elas devem definir quem gere o programa de segurança, o que é prioritário em termos de prevenção e proteção, quando e onde acionar as medidas necessárias e quais são estas medidas.

É necessário prestar atenção especial em:

– Métodos aceitáveis de compartilhamento de arquivos
– Diretrizes de uso da Internet
– Uso adequado de dispositivos sem fio
– Uso adequado de tecnologias criptografadas
– Políticas de senha
– Aplicações proibidas
– Serviços proibidos
– Políticas de Privacidade
– Políticas de backup
– Acesso remoto aceitável
– Descarte adequadamente os dados (sensíveis e não sensíveis)
– Políticas de spam

Para começar a desenvolver políticas de segurança, deve-se realizar uma avaliação de segurança nas operações atuais. Isso é instrumental para identificar as lacunas e os pontos fortes. Depois disso, é hora de identificar quais as tecnologias e ferramentas ainda são necessárias na estratégia de segurança para proteger melhor os dados. Usar um framework, como NIST, ISO, PCI DSS, SANS ou outros, deve facilitar a avaliação.

Quando se trata de proteger dados confidenciais, algumas das ferramentas-chave são a criptografia, o monitoramento regular, os backups e as soluções de endpoint. A criptografia é focada inteiramente em dados, no seu armazenamento, proteção e transmissão. As soluções de endpoint podem usar criptografia para evitar perda de dados e vazamento, impor políticas de proteção de dados unificadas em todos os seus servidores, redes e dispositivos, reduzindo assim o risco de violação de dados.

Ferramentas como IDS/IPS e SIEM são importantes no monitoramento de atividades mal-intencionadas na rede e para alertar a equipe apropriada para responder ao evento. Por fim, uma solução de backup pode ajudar a restaurar a perda de dados por erro humano, durante um ataque de ransomware, por exemplo.

Fonte: Computer World

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Entenda o que é segurança da informação e reduza riscos empresariais

A segurança da informação e a segurança de dados são medidas importantíssimas para qualquer empresa. Porém, nem todo gestor compreende exatamente o que a segurança da informação engloba e por que ela é tão importante. Eis a resposta: toda empresa lida diariamente com informações confidenciais. Normalmente, esses dados são importantíssimos e vitais para o bom funcionamento dos processos internos e externos. Essas informações transitam por toda a empresa e precisam ser manuseadas com cuidado.

O comprometimento desses dados, afinal, pode ser catastrófico. Temos diversos exemplos na mídia de empresas que sofreram com ataques digitais. De hackers que sequestram dados essenciais para suas operações até ataques que vazam dados pessoais e financeiros de usuários. Não há poucas razões para ficar preocupado com a segurança da informação.

O que é segurança da informação?

A segurança da informação diz respeito à proteção de dados sensíveis, confidenciais ou simplesmente importantes para uma empresa. Seu objetivo é preservar o valor desses dados e manter sua integridade.

A informação digitalizada, hoje, está presente em todas as empresas. Contendo dados essenciais para os processos, essas informações precisam ser protegidas de maneira eficiente e conveniente.

A segurança da informação baseia-se em três características básicas para garantir essa proteção:

· Confidencialidade: a informação não pode ser divulgada para nenhum usuário, entidade ou processo que não esteja autorizado a acessá-la;

· Integridade: a informação não poderá ser alterada ou excluída sem autorização;

· Disponibilidade: as entidades, usuários ou processos autorizados possuem acesso às informações sempre que necessário.

 

Quais são as ameaças para os dados de uma empresa?

A segurança da informação pode proteger os dados de uma empresa contra diferentes tipos de ameaças . Um plano eficiente de segurança contempla variados cenários e protege os dados reduzindo o maior número de vulnerabilidades possível. Entre elas:

· Software: os programas usados podem apresentar erros e falhas que comprometem os dados. Por exemplo, bugs nas permissões de usuários;

· Hardware: problemas de instalação, drivers que não funcionam corretamente ou até mesmo dispositivos obsoletos comprometem a disponibilidade dos dados. Por exemplo, uma falha no disco rígido pode causar a perda de informações importantes;

· Comunicação: os meios de transmissão dos arquivos e dados podem apresentar falhas de segurança que possibilitam o acesso não autorizado aos dados. Por exemplo, uma rede não protegida está exposta a hackers, permitindo captura de senhas de acessos a sistemas críticos.;

· Armazenamento: a forma usada para guardar os dados também pode apresentar riscos. Por exemplo, um backup de dados gravado em um CD não apresenta confiabilidade, já que esse tipo de mídia é facilmente destruída e não tem funcionalidades de permissões de acesso;

· Fator humano: as próprias pessoas podem apresentar riscos para os dados, tendo ou não más intenções. A falta de preparo de um usuário pode causar sérios problemas.

Como a segurança da informação reduz os riscos empresariais?

Estabelecer uma política de segurança da informação é essencial em todas as empresas modernas. Essa política vai definir diretrizes a serem seguidas por todos os membros da organização, ou seja, boas práticas para evitar o comprometimento ou uso indevido dos dados.

Uma equipe de profissionais de segurança da informação capacitados pode proteger uma empresa de diversas maneiras. Em geral, a segurança da informação será aplicada a partir de dois pontos de vista:

· Segurança física: a informação pode ser digital, mas está armazenada em algum equipamento físico. Portanto, a segurança da informação também considera a prevenção de riscos, como incêndios, relâmpagos, alagamento, acesso indevido aos equipamentos, forma inadequada de tratamento e manuseio, entre outros fatores;

· Segurança lógica ou cibersegurança: a segurança lógica é aplicada aos sistemas digitais e arquivos. Engloba a proteção contra vírus, acessos remotos à rede, backup desatualizados, violação de senhas, furtos de identidade, entre outros. É bastante conhecida como proteção contra ataques, mas é importante lembrar que também diz respeito a prevenção contra erros não-intencionais, como remoção acidental de arquivos importantes.

Como considera todo o panorama da empresa e do sistema de dados disponíveis, a segurança da informação é capaz de prevenir problemas e reduzir consideravelmente os riscos empresariais. Uma boa política de segurança contempla todos os cenários possíveis, mas sem comprometer a disponibilidade. É preciso proteger os dados, mas eles ainda precisam ser facilmente acessados por usuários e processos autorizados, para não comprometer a eficiência da empresa.

Fonte: Terra

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Ataques DDoS crescem 14% no 4T de 2017

Pouco mais de um ano depois do devastador ataque DDoS da botnet Mirai, que usando uma rede zumbi de dispositivos de Internet das Coisas (incluindo câmeras de segurança) derrubou grandes serviços da internet como Twitter, Netflix e CNN, os bancos russos e toda a conexão IP da Libéria, o estado da segurança da internet global continua a exigir cuidado.

Dados do estudo sobre o quarto trimestre de 2017, mostram que as botnets estão bem vivas e cada vez mais espertas e difíceis de combater. Em linhas gerais, a companhia confirmou o aumento do número de ataques globais de DDoS (negação de serviço) em 14% no último trimestre de 2017, comparado com o mesmo período de 2016.

Além disso, identificou que a temida botnet Mirai não sumiu. No final de novembro, uma variação da botnet foi responsável por uma tentativa de ataque a quase 1 milhão de endereços únicos de IP.

Segundo estudo, 2018 promete sofisticação e mais complexidade nos ataques de redes de dispositivos zumbis, movendo-se para o terreno dos dispositivos móveis, a exemplo da botnet WireX, descoberta e desmantelada em agosto de 2017.

A botnet era formada por smartphones Android comprometidos por cerca de 300 diferentes apps infectadas, descobertas na Google Play Store. “O incidente WireX deve ser visto como um precursor do nascimento de botnets mobile-based e como uma mudança dos toolkits dos atacantes, na medida em que eles se adaptam e mudam para encontrar novos vetores de ataque”, diz o relatório.

Roubo de identidade

Uma das descobertas importantes sobre novos ciberataques aconteceu quase por acaso, por conta do uso de uma nova ferramenta, a Bot Manager, que utiliza múltiplas heurísticas para identificar potenciais bots em tempo real e fazer análise comportamental de tráfego de bots em geral. Há milhares de bots “do bem”circulando pela internet, como os crawlers de sites de busca, mas, com a ferramenta, ao analisar mais de 17 bilhões de logins em sites de seus clientes a Akamai descobriu que 43% desse logins eram ataques maliciosos de credential stuffing, executados por bots “do mal’, digamos assim.

Um ataque de credencial stuffing (preenchimento de credenciais) consiste de tentativas repetitivas de fazer login em diferentes sites, com credenciais (email e senha, por exemplo) roubadas, para tentar entrar com alguma delas. Esses ataques, nesse caso, foram empreendidos por botnets e esse dado, segundo a companhia, mostra uma novidade no comportamento das botnets que precisa ser monitorada. Os dados da Akamai mostram que os ataques de abuso de credenciais afetaram especialmente sites de varejo.

Segundo a companhia, as tentativas de login fraudulento por botnets foram mais intensas contra os sites de hospitalidade (hoteis, companhias aéreas, agências de viagem etc.). Do total de 1,2 bilhão de tentativas de login feitas nesses sites em novembro de 2017, 82% (ou 982 milhões) foram maliciosas. Ou seja, quase o dobro do percentual de 43% dos ataques contra todas as verticais analisadas. A segunda área mais atacada foi a de high tech, com 57% dos logins maliciosos, seguida do varejo, com 36% dos logins focados em abuso de credenciais roubadas.

Fonte: Computer World

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6 fatores que estão tirando o foco das equipes de segurança da informação

Seres humanos nem sempre reagem de forma a proteger os seus interesses, mesmo quando confrontadas por dados corretos e contrários às suas crenças. Por exemplo, a maioria das pessoas tem mais medo de voar de avião do que de ir de carro até o aeroporto, sendo que uma viagem de automóvel é, comprovadamente, muito mais perigosa. E muito mais gente tem medo de ser atacado por um tubarão na praia do que pelo seu cachorro em casa, por exemplo, mesmo que as chances domésticas sejam bem maiores.

Por quê? Apenas porque não somos muitos bons em reagir a riscos, mesmo quando sabemos da relativa probabilidade de nos tornamos vítimas. O mesmo se aplica à segurança em TI.

Os responsáveis por proteger os computadores normalmente gastam tempo, dinheiro e outros recursos em defesas que não barram as maiores ameaças ao seu ambiente. Por exemplo, quando se deparam com o fato de que um único programa sem patches precisa ser atualizado, para barrar as ameaças mais recentes, a maioria das empresas faz tudo, menos atualizar esse programa com um patch. Ou, quando descobrem que muitas ameaças são bem-sucedidas por conta de engenharia social, que poderia ser combatida com um melhor treinamento de funcionários, preferirem gastar milhares ou até milhões de dólares em qualquer coisa, menos em um treinamento melhor.

Poderia dar dezenas de outros exemplos, mas o fato de que a maioria das empresas pode ser facilmente hackeada é prova suficiente do que digo. As companhias simplesmente não estão fazendo as coisas simples que deveriam fazer, mesmo quando são confrontadas com dados que comprovam suas vulnerabilidades.

A razão para tantos departamentos de TI não permitirem que os dados determinem as suas defesas está relacionada, principalmente, a uma falta de foco. Muitas prioridades competem pela atenção dos profissionais responsáveis, tanto que as coisas que poderiam estar sendo feitas para melhorar significativamente suas defesas não estão sendo feitas, mesmo quando são as opções mais baratas, rápidas e simples.

E que provoca essa essa falta de foco, normalmente, impedindo esses profissionais de colocarem as defesas certas nos locais e nas quantidades certas, contra as ameaças certas?

Confira na lista abaixo.

1- O número de ameaças de segurança é esmagador

São registradas entre 5 mil e 7 mil novas ameaças por ano, ou cerca de 15 por dia. Isso significa que são 15 novos problemas hoje, além dos 15 novos problemas de ontem, todos os dias do ano. Já é assim há muitos anos, desde que as empresas começaram a registrar esses dados.

Os profissionais responsáveis por defender as máquinas de uma empresa podem ser comparados com os atendentes de serviços de emergência 190, que recebem mais ligações por dia do que qualquer equipe de ambulância pode atender adequadamente. Eles precisam fazer uma triagem para priorizar algumas coisas.

2 – O hype sobre uma ameaça pode distrair a atenção

O fato de alguns fabricantes de softwares de segurança se esforçarem para transformar toda ameaça em algo maior do que é não ajuda em nada. As vulnerabilidades e ameaças anunciadas diariamente costumam vir com um maior foco no hype e no objetivo de espalhar o medo como a verdadeira ameaça. Nos brindam com nomes aterrorizantes e até mesmo imagens de reforço, prontas para sem exploradas pela mídia..

Ainda assim, é injusto colocar toda a culpa nas fabricantes de softwares de defesa. É trabalho deles vender os softwares e serviços, e é mais fácil fazê-lo durante um furação. É tarefa do consumidor decidir o que merece ou não a sua atenção, e é cada vez mais difícil fazer isso quando você tem 15 novas ameaças chegando por dia.

OK. Mesmo quando a ameaça e o risco são grandes, o exagero no hype sobre cada ameaça faz com que seja difícil prestar atenção naquilo que realmente requer atenção. Por exemplo, as recentes falhas Meltdown e Spectre são uma das maiores ameaças já vistas. Elas impactam os principais microprocessadores do mercado, permitindo que os invasores explorem os computadores das vítimas de forma invisível, e costumam exigir diversos patches de software e firmware para proteção. Quando resolvidas, podem afetar negativamente o desempenho do PC. Em alguns casos, a única boa solução é comprar um novo computador. Portanto, são falhas muito importantes.

No entanto, fora dos círculos de cibersegurança, e alguns veículos grandes por um ou dois dias, a reação coletiva foi apenas de “lamento”. Normalmente quando algo grande acontece em termos de segurança em TI, meus amigos e familiares me perguntam o que devem fazer. Com a Meltdown e a Spectre, no entanto, ninguém veio perguntar. Para alertar o meu círculo social, enviei informações úteis sobre o assunto. Costumo receber algumas perguntas de volta nesses casos, mas nada aconteceu desta vez. Nem um único post nas minhas redes sociais. É como se um tubarão enorme e faminto tivesse sido visto na praia e, apesar de avisados, ninguém fizesse qualquer movimento para sair da água.

Como a Meltdown e a Spectre costumam exigir patches de firmware, algo que quase nenhum usuário costuma fazer, aposto que teremos muitas máquinas vulneráveis nos próximos anos. Por quê? Um tipo de fadiga causada pelo excesso de hype.

Toda e qualquer ameaça é alvo de tanto hype que quando uma ameaça real e global aparece, uma em que todos deveriam prestar atenção, as pessoas apenas dão de ombros e presumem que a fabricante do aparelho ou a empresa responsável pelo sistema irão liberar um patch quando necessário.

Sinceramente, estou assustado com as oportunidades de criação de armas virtuais fornecidas por essas novas ameaças. Provavelmente elas vão causar mais bugs em microprocessadores, que serão descobertos e explorados, que qualquer outra grande ameaça já conhecida.

3 – Péssimo trabalho de Inteligência de Ameaça

Parte do motivo é que boa parte dos setores de inteligência das próprias empresas faz um péssimo trabalho em apontar as ameaças com as quais elas devem se preocupar. A chamada Inteligência de Ameaça (Threat Intelligence) deveria estar de olho nas milhares de ameaças existentes para identificar as ameaças com mais chances de serem usadas contra a empresa. Em vez disso, essa área normalmente atua como um megafone que apenas reproduz o hype global.

Quer um exemplo? Pergunte aos profissionais da área qual a ameaça que mais causa danos à empresa. É malware, engenharia social, ataques contra senhas, desconfiguração, ataques intencionais, falta de criptografia? Nunca conheci nenhuma equipe de TI que pudesse dizer isso com segurança, com dados para apoiar a conclusão.

Como uma companhia pode lutar contra as ameaças certas de forma eficiente se não consegue nem determinar quais são as maiores ameaças?

4 – Preocupações de compliance nem sempre alinhadas com as melhores práticas de segurança

Se você quer algo feito rapidamente em termos de cibersegurança, alegue que isso é necessário para compliance. Nada será mais rápido. O gerenciamento sênior precisa prestar atenção em preocupações de compliance. Em muitos casos, eles podem ser responsabilizados pessoalmente por ignorar ativamente uma deficiência de compliance. Ou seja, é algo que implora pela atenção deles.

Infelizmente, compliance e segurança nem sempre concordam. Por exemplo, as melhores recomendações atuais para senhas (anunciadas há mais de um ano) basicamente vão contra toda exigência legal e regulatória sobre senhas. Acontece que muito do que achávamos que era verdadeiro sobre segurança de senhas, como exigir complexidade, não era o melhor conselho, ou as ameaças mudavam com o tempo. E os criadores e mantenedores da maior parte das recomendações legais e regulatórias não parecem estar prestando atenção ao fato de continuar seguindo conselhos antigos sobre senhas possa aumentar as chances da empresa ser invadida.

Algo que me irrita nesse assunto é quantos sites não me permitem criar uma senha maior do que 16 caracteres (que seria muito forte, independente da sua complexidade), mas me obriga a usar caracteres “especiais” que, na teoria, dificultaria as vidas dos hackers, sendo que os dados e pesquisas mostram que esse não é o caso, na prática.

5 – Falta de recursos, por excesso de projetos

Todas as empresas com as quais conversei possuem dezenas de projetos em andamento, todos voltados para proteger os aparelhos e computadores da organização. Em todos os casos, apenas um ou dois dos projetos bastariam para fornecer a maioria dos benefícios de segurança que a empresa precisa para reduzir significativamente os riscos.

Dividir dezenas de projetos por um conjunto limitado de recursos garante que a maioria dos projetos será adiada e implementada de forma ineficiente, caso esses projetos venham a ser finalizados.

O mundo da segurança em TI está cheio de software caros parados na prateleira e projetos prometidos sem ninguém para realmente supervisionar as suas operações contínuas.

6 – Projetos de estimação

Pior ainda: a maioria das empresas possui um ou dois “projetos de estimação” que são empurrados por um executivo sênior como o “a última bolacha do pacote”. Eles leram em um livro, ouviram no rádio ou escutaram uma história de um parceiro de golfe sobre o que precisavam fazer para consertar a empresa. Então, sem consultar os próprios dados da companhia para ver onde estão as maiores ameaças, retiram os melhores profissionais de outros projetos para que o deles fique pronto antes – isso se eles conseguirem finalizar um projeto antes de ficarem animados com o próximo projeto de estimação.

Poderia dar mais exemplos sobre a razão para os departamentos de TI não estarem focando nas coisas certas, que também começam com uma avalanche de ameaças diárias e pioram em razão de muitos outros fatores ao longo da cadeia. O primeiro passo para resolver um problema é admitir que você tem um problema. Se você se identificou, ou à sua empresa, em alguns dos exemplos acima, é hora de ajudar todos na sua equipe a entenderem o problema e ajudá-los a ter mais foco naquilo que realmente importa.

 

Fonte: Computer World

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GDPR: As empresas que operam no Brasil estão prontas para o regulamento?

Faltam apenas alguns meses para entrada em vigor do Regulamento Geral de Proteção de Dados da União Europeia (RGPD, ou GDPR), previsto para maio de 2018. E a pergunta que não quer calar é: As empresas no Brasil estão preparadas para cumpri-lo? Pois, mesmo sendo um regulamento europeu, todas as empresas europeias (bancos, seguradoras, etc.) com presença ou operações no país deverão segui-lo.

Muitas organizações ainda desconhecem ou questionam alguns dos aspectos mais relevantes relacionados ao seu cumprimento. Mas, como saber se uma determinada empresa brasileira deve cumprir o GDPR? A resposta é clara: qualquer empresa que possua filiais ou armazene ou processe dados de cidadãos europeus está obrigada a cumpri-lo.

É importante levar em conta que a GDRP visa garantir a livre circulação de dados na União Europeia. Levando isto em consideração, o Princípio de Transferências Internacionais compila somente o que pode ser realizado em um processo de transferência de dados pessoais a um terceiro país ou organização internacional, quando a Comissão tenha considerado que este (país ou organização) dispõe de um nível adequado de proteção, com garantias adequadas de proteção dos dados recebidos no seu destino ou existem circunstâncias previstas como exceções, mas devem ser levados em conta os outros requisitos do regulamento. Como reação aos inúmeros casos de vazamento de dados noticiados pela imprensa, a Secretaria Nacional de Defesa do Consumidor (Senacon, órgão do Ministério da Justiça), passou a discutir a possibilidade de um decreto que não só obrigará as empresas a informar no caso de vazamento de dados, mas também trará punições no âmbito administrativo. Importante lembrar que este mesmo órgão aplicou a maior multa já determinada (R$ 3,5 milhões) em um caso de violação de direitos à privacidade e à proteção de dados pessoais no país.

Atualmente, há discussões em andamento no Congresso Nacional para a aprovação de uma Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, que traria essa e outras obrigações e teria aplicação multissetorial, transversal, no âmbito público e privado, online e offline. Os dois projetos hoje em trâmite no país, o PL 5276/2016 e o PLS 330/2013, têm chances de serem aprovados em 2018 e devem entrar em vigor entre três meses a um ano depois.

O Brasil possui mais de 30 leis que, direta ou indiretamente, tratam do tema proteção de dados. Desde o Marco Civil da Internet e seu decreto regulamentador, que trazem regras rígidas e aplicáveis a todos os serviços de Internet, com destaque para o Código de Defesa do Consumidor, Lei do Cadastro Positivo e a Lei do Sigilo Bancário.

Nesse contexto, a adoção da GDPR trará um avanço significativo, embora também implique um maior investimento nos processos e tecnologias necessários para garantir a segurança desses dados, tanto aqueles que permanecem sob o perímetro de TI como aqueles que viajam através da nuvem.

Dados não reconhecem fronteiras

Certamente, a nuvem permite ultrapassar as fronteiras tecnológicas, geográficas e administrativas, garantindo a disponibilidade, acessibilidade e compartilhamento de dados, mas também facilita a entrada de uma grande variedade de ameaças. Portanto, um dos maiores problemas que ocorrem em torno dessa infraestrutura é que os dados pessoais são processados na nuvem, de modo que as equipes de segurança e TI não têm percepção nem controle sobre o que acontece com eles. Essas equipes, além disso, perdem visibilidade sobre o número de aplicativos da nuvem usados no ambiente de trabalho.

Diante dessa situação, e especificamente devido aos regulamentos tais como o GDPR, as empresas que usam aplicações na nuvem já optaram pela implementação de políticas e controles de segurança que as ajudem a proteger e usar dados pessoais de maneira apropriada. Além disso, o aumento no uso de aplicações na nuvem está estimulando no ambiente corporativo a efetivação de fórmulas que permitam controlar seu uso. Nesse ponto, apenas um Cloud Access Security Broker (CASB) pode detectar fenômenos como “shadow IT” e “shadow data” produzidos pelos dispositivos não gerenciados, BYOD (sigla em inglês para traga seu próprio aparelho) ou terceiros. Além disso, um CASB oferece visibilidade sobre o uso das aplicações na nuvem e os dados que viaja através dessas aplicações, controlando, adicionalmente, quais aplicativos trocam dados privados.

As empresas não podem limitar o uso de serviços na nuvem para seus funcionários. No entanto, não controlar as atividades que eles realizarem na nuvem, também significará que os dados sensíveis podem acabar nas mãos erradas, deixando todo o ecossistema empresarial vulnerável a maiores problemas.

GPRD já está aqui. Portanto, conseguir a visibilidade total do uso e atividades de serviços e aplicações na nuvem nunca foi tão importante. Todas as empresas, independente da sua localização, devem ser responsáveis pela proteção dos dados dos seus clientes.

Fonte: ComputerWorld

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Future: marcando presença no Partner Summit da Symantec

Nesta terça-feira (31/10/2017), a Future marcou presença no evento Partner Summit da Symantec, que reuniu a maior ordem de parceiros que oferecem soluções Symantec. No evento foram reconhecidos alguns engenheiros que possuem competência para apresentar, fazer PoC, demonstrar soluções e desenvolver projetos, os Knights da Symantec.

Um dos engenheiros reconhecidos neste ano como Knight Symantec por desempenhar com excelência os projetos foi Rodrigo Augusto Ribeiro de Souza, uma das peças fundamentais da equipe Future.

A Symantec

Líder mundial em segurança cibernética, permite que organizações, governos e indivíduos protejam seus dados mais importantes, onde quer que estejam. Empresas em todo o mundo contam com a Symantec para a defesa cibernética integrada contra ataques sofisticados em endpoints, na infraestrutura e na nuvem. Mais de 50 milhões de pessoas e famílias contam com o Symantec para ajudar a proteger informações pessoais, dispositivos, redes domésticas e identidades em suas casas e em todos os seus dispositivos.

A Future mantém forte parceria com a Symantec, uma das principais fornecedoras de produtos e serviços de segurança, disponibilidade e performance, garantindo que a entrega de nossas soluções sejam sempre as mais avançadas e atuais do mercado.

Confira algumas imagens do evento!

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Brasil: Um dos líderes em controle de botnet

Em 21 de outubro de 2016, os maiores serviços e sites de notícia da internet enfrentaram lentidão extrema ou pararam de funcionar. Netflix, Spotify, CNN, PayPal, Pinterest, Reddit, FOX News e vários outros foram alguns dos alvos. Até a gigantesca Amazon ficou paralisada naquela sexta-feira.

A arquitetura do ataque relembrou um dos gargalos do funcionamento da própria internet: o foco foi na empresa Dyn, que administra domínios de sites, o conhecido sistema DNS. Mas atacar sistemas de DNS é um tanto conhecido, o que tornava aquele ataque um prenúncio do futuro complicado que a segurança da informação enfrentará diz respeito a como o ataque foi feito. Ou mais especificamente: que tipos de dispositivos o desencadearam.

Os especialistas só descobriram depois, mas naquele dia o malware Mirai mostrou sua cara e protagonizou o maior ataque DDoS da história. O vírus passou meses criando uma botnet —uma rede de computadores sequestrados por malware que podem receber comandos futuros de um controlador — poderosíssima e logo depois concentrou o poder dela contra alvos pré-determinados.

O Mirai não sequestra computadores ou smartphones, mas sim eletrodomésticos da gama de produtos conhecidos como internet das coisas (IoT): câmeras digitais, gravadores de DVR, geladeiras, lâmpadas, e especialmente câmeras, todos com conexão à internet.

Segundo a Dyn, a botnet tinha ao menos 100 mil componentes e operou com capacidade de 1,2Tbps, força capaz de derrubar praticamente qualquer servidor do planeta. Esse número coloca a rede Mirai como duas vezes mais poderosa que qualquer ataque DDoS já feito na história, segundo estudiosos da própria Dyn.

“O Mirai foi apenas a ponta de um iceberg”, contou ao R7 o consultor Michel Araújo, da F5, especializada em segurança. Segundo ele, com a proliferação de aparelhos conectados, a quantidade de ataques como esses devem se multiplicar.

Internet das Coisas

Eletrodomésticos são especialmente vulneráveis porque ninguém liga muito para a segurança deles. Existem até sites com streaming de câmeras aleatórias pelo mundo, inclusive câmeras de bebês dormindo. O Mirai vasculha redes e tenta as combinações padrão de senhas desses dispositivos e sequestra os que consegue. Em meses, a rede se tornou gigantesca e protagonizou um ataque jamais visto.

O relatório mais recente da F5, publicado em junho, coloca o Brasil no mapa dos ataques da Internet das Coisas, o que deve causar preocupação em quem possui um dos modernos dispositivos conectados.

A modalidade de servidor Comand & Control é a que mais cresce no Brasil, principalmente em São Paulo e no Rio de Janeiro. Um servidor do tipo permite a um hacker controlar uma rede com comandos simples e camuflados. Alguns podem até ser configurados na casa dos criminosos.

O processo de construção de uma rede baseada em internet das coisas é relativamente simples, segundo o analista.

“A primeira fase envolve os hackers vasculhando uma rede insegura em busca de câmeras, modens e roteadores. Pelo menos metade dos dispositivos IoT estão inseguros e com senha e usuário padrão”, afirma Michel. “A segunda fase é infectar esses dispositivos e associá-lo à rede para ser usada no futuro”.

Enquanto o Mirai mal foi investigado, outra botnet cresce com uma velocidade estonteante: a Persirai, também especializada em câmeras, principalmente modelos baratos fabricados na China. Segundo um relatório recente, mais de mil modelos de câmeras possuem a vulnerabilidade explorada pelo malware.

Cerca de 3,43% dessas câmeras infectadas estão no Brasil. Mas a relação brasileira com crimes cibernéticos se amplia quando se analisa a presença dos servidores que controlam essas redes. O Brasil está como o quarto país com maior número de Comand & Control, atrás apenas do Reino Unido, Itália e Turquia.

O aumento do número de servidores implica que as gangues cibernéticos estão cada vez mais profissionais e autoridades policiais enfrentarão problemas maiores para lidar com elas. Para se ter uma ideia, o trojan Zeus era controlado por pelo menos 12 gangues ao redor do mundo, com 160 servidores comand & control capazes de ordenar ataques.

No futuro, é bastante provável que botnets como a Mirai e Persirai se tornam muito maiores. Em 2017, foi detectado um aumento de 280% de câmeras comprometidas, o que significa que o próximo ataque do tipo pode ser ao menos três vezes maior.

“São 8,4 bilhões de dispositivos IoT hoje no mundo: roteadores, geladeiras e câmeras. Em 2020, estima-se que esse número chegue à 20 bilhões de dispositivos”, aponta.

Segundo ele, é preciso pensar que esses dispositivos não podem apenas ser parte de botnets, mas colocar a própria vida de dos usuários em risco.

“Imagina um carro hackeado. Ou sensores de usinas nucleares e termelétricas. O terrorismo pode ser levado à outro nível”, completa o especialista. “Os hackers também estão se tornando mais profissionais. Há coisas possíveis que nem os analistas ainda previram”.

Como se proteger

As dificuldades quanto ao futuro aumentam porque não existe padronização ou fabricantes preocupados com segurança.

“Não existe a mínima padronização de segurança. Vários fabricantes são chineses que vendem milhões de câmeras por mês”, diz especialista.

Ainda que os usuários estejam assustados, é possível tomar medidas relativamente simples para evitar problemas maiores.

A primeira e principal é mudar a senha padrão de qualquer dispositivo conectado à internet. O principal deles é o roteador fornecido por sua operadora de internet, que pode comprometer todos os outros aparelhos.

Apesar de câmeras serem o grosso das botnets atuais, qualquer aparelho pode ser alvo de malwares futuros. Então, além de trocar a senha, é importante também manter sempre o sistema atualizado. Sempre que uma atualização estiver disponível, é bom efetivá-la.

Os fabricantes deveriam ter preocupações similares. Michel aponta que medidas simples poderiam evitar a proliferação tão grande dessas redes. Uma delas é impedir que os aparelhos operem com senhas padrão, convidando os usuários a trocá-la no primeiro uso.

Outra é a instalação de protocolos que dificultam a detecção desses aparelhos pelos scripts dos hackers, ou ainda sistemas antivírus que previnem do dispositivo ser controlado remotamente.

Mas enquanto os fabricantes não se preocupam com isso, os profissionais de segurança esperam quando um novo Mirai entrará em ação.

Fonte: r7

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Segurança da informação nos bancos em tempos de alta conectividade

A palavra de ordem hoje, em qualquer banco, é alta conectividade: a capacidade de operar em um sistema de rede para atender o cliente onde e como ele quiser – e de maneira segura e rentável para o negócio. Mas, para estar digitalmente pronto é importante que toda a implantação e monitoramento sejam feitos da maneira correta, proporcionando proteção para os dados e permitindo mais produtividade aos colaboradores. Isso porque, com a mesma velocidade que as companhias adotam tecnologias para atuar no cenário hiperconectado atual, crescem as ameaças à segurança da informação, com criminosos digitais bem preparados e com conhecimento sobre o nível de proteção de seus alvos.

Só em 2016, as instituições financeiras investiram R$ 18,6 bilhões em tecnologia no Brasil e 21,9 bilhões de transações bancárias foram feitas pelo mobile banking, com alta de 96% em relação ao ano anterior, segundo pesquisa. Com a digitalização, é essencial contar com uma estratégia de segurança que inspecione todo o tráfego. O aumento da conectividade híbrida pode apresentar riscos de violações tanto enquanto os dados estão em trânsito, quanto no momento em que estão sendo armazenados. Veja, a seguir, os pilares mais importantes:

  1. Controle de cloud em tempo real

A estratégia de defesa multicamadas, que abrange os usuários finais, aplicações e centros de dados, é essencial na era dos ataques multivetores. A plataforma de segurança baseada em nuvem – provisionado de gateways de internet distribuídos regionalmente – pode inspecionar o tráfego criptografado em alta velocidade, protegendo smartphones, tablets, PCs e servidores com atualizações contínuas em resposta a ameaças.

  1. Big Data como aliado

Fala-se muito do uso da inteligência de robôs para realizar o atendimento ao cliente, mas é essencial, também, usar essa inteligência para detectar ameaças e ataques. O tempo médio para que as empresas detectem por conta própria uma ameaça vem diminuindo nos últimos anos, porém, essa detecção é mais efetiva quando feita por especialistas em segurança digital. Ter um ambiente integrado para análise das informações – como uma plataforma de informações de segurança e gerenciamento de eventos (SIEM) – ajuda a correlacionar alertas de proteção e transformá-los em inteligência acionável. A análise de Big Data potencializa a visualização de ameaças em tempo real e dinamiza a resposta a incidentes e a pós-eventos, o que possibilita descobrir o que está acontecendo ao redor do mundo e identificar ações maliciosas, com análise de comportamento.

  1. Autenticação de usuários

A gestão de identidade e acesso integrado (IAM) dá aos funcionários e parceiros aprovados ingresso à nuvem e aplicações a partir de qualquer dispositivo usando apenas um login. A autenticação segura protege o acesso VPN por meio de conexões de internet inseguras, e é vital para proteger os sistemas de dados sigilosos dos bancos. As informações mais delicadas, como registro de clientes, devem ser criptografadas e protegidas por tokens antes de serem processadas e armazenadas em centros de dados privados ou em cloud. Há algumas formas de fazer isso, como pela disponibilização de chaves de segurança e confirmação de códigos enviados via SMS, além dos programas que devem ser instalados pelo cliente para criptografar os dados, chamados de guardião.

  1. Gerenciamento de riscos estratégico

Contar com um Centro de Operações de Segurança (CyberSOC), com disponibilidade 24 horas nos sete dias da semana, é essencial. Trata-se de um grupo de especialistas em segurança que mostram à instituição quais dados são mais importantes e devem ser priorizados, e as formas de reduzir os riscos de ataque. O CyberSOC controla os fluxos de tráfego, identifica exceções e age decisivamente quando um ataque ocorre, com políticas baseadas em geolocalização e listas negras, com o intuito de reduzir o risco de ataques via botnets, sites de hospedagem de malware e spam. Seus robôs detectam ataques e desviam o tráfego para servidores de filtragem centralizados onde podem ser bloqueados.

Mas nada disso fará sentido, se a instituição não treinar – e conscientizar – o público interno e externo sobre a importância da segurança da informação. A empresa pode contar com inúmeros filtros, mas, se apenas um funcionário tiver uma atitude indevida, abre a brecha de toda a rede. Aposte em treinamentos de como usar a internet e todos os dispositivos móveis, com vídeos educativos e informes frequentes. A principal forma de evitar ataques, em tempos de alta conectividade, ainda é, a conscientização das pessoas.

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Fonte: IpNews

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Número de PCs ainda vulneráveis ao Ransomware WannaCry no Brasil supera 8 milhões

Mais de 8 milhões de PCs ainda estão vulneráveis no Brasil ao Ransomware WannaCry, que causou estragos por todo o mundo no último mês de maio, de acordo com levantamento divulgado nesta quinta-feira, 3.

Segundo o levantamento, essas máquinas todas continuam sem a atualização necessária para proteger os usuários da vulnerabilidade Eternal Blue, explorada por hackers com o WannaCry e também em um outro ataque posterior com um Ransomware conhecido como Petya.

De acordo com especialistas, o número de máquinas vulneráveis no Brasil chama atenção. Eles fazem alertas sobre o Ransomware, atualmente a ameaça número 1 em PCs. Eles destacam também existirem muitas razões para esse número tão elevado de PCs desatualizados em nosso país, incluindo a pirataria do Windows.

Em maio passado, a Microsoft liberou um patch de atualização específico contra o Eternal Blue para versões mais antigas do Windows, como o Windows XP e o Windows 7, este último ainda usado em metade dos computadores do mundo, segundo dados divulgados recentemente pela Net Applications. Antes disso, em março, a fabricante de software já tinha corrigido a vulnerabilidade em máquinas com o seu sistema mais recente, o Windows 10, lançado oficialmente em julho de 2015.

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Fonte: ComputerWorld.

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