5 descobertas sobre cibersegurança da WatchGuard

A WatchGuard Technologies, empresa de soluções de segurança, publicou o seu mais recente relatório de segurança – Internet Security Report. A inteligência de ameaças do primeiro trimestre de 2018 revelou que 98,8% das variantes de malware aparentemente comuns do Linux/Downloader foram, na verdade, projetadas para entregar um popular minerador de criptomoedas baseado em Linux.

Esse é apenas um dos diversos sinais que o malware malicioso de mineração de criptografia está se tornando uma das principais táticas entre os criminosos cibernéticos. O relatório completo detalha os mecanismos de distribuição para esses ataques, e explora outras ameaças predominantes de segurança que visam pequenos e médios negócios (SMBs) e empresas distribuídas.

As descobertas da empresa são baseadas em dados milhares de dispositivos Firebox UTM ativos em todo o mundo. Os principais tópicos do relatório incluem:

1. Mineradores de criptomoedas estão em alta

Vários mineradores de criptomoeda apareceram pela primeira vez na lista da WatchGuard das 25 principais variantes de malware. Os appliances Firebox têm uma regra chamada Linux/Downloader, que captura vários programas “dropper” e “downloader” de Linux que fazem o download e executam malware.

Geralmente, esses droppers baixam uma ampla variedade de malwares, mas no Q1 de 2018, 98.8% deles estavam tentando fazer o download do mesmo minerador de criptografia baseado em Linux. As evidências do segundo trimestre até agora indicam que o malware de mineração de criptografia permanecerá na lista dos 25 principais da WatchGuard e pode até chegar ao top 10 até o final do trimestre.

2. Trojan Ramnit retorna à Itália

A única amostra de malware na lista do Top 10 da WatchGuard que não apareceu em um relatório anterior foi o Ramnit, um trojan que surgiu pela primeira vez em 2010 e reapareceu brevemente em 2016. Quase todas (98,9%) as detecções do Ramnit pela WatchGuard vieram da Itália, indicando uma campanha de ataque direcionado.

Como as versões anteriores do Ramnit tinham como alvo credenciais bancárias, a WatchGuard aconselha os italianos a tomarem precauções extras com suas informações bancárias e permitir a autenticação multifator para quaisquer contas financeiras.

3. Pela primeira vez, APAC relata maior volume de malware

Em relatórios anteriores, a APAC ficou atrás da EMEA e da AMER no número de acessos de malware reportados por uma ampla margem. No Q1 de 2018, a APAC recebeu o maior número de malware em geral. A grande maioria desses ataques foram malwares baseados em Windows e 98% foram destinados à Índia e a Cingapura.

4. Quase metade de todo o malware escapa das soluções básicas de antivírus (AV)

​​ Os appliances UTM da WatchGuard bloqueiam o malware usando técnicas de detecção baseadas em assinaturas legadas e uma solução de detecção comportamental proativa e moderna – APT Blocker. Quando o APT Blocker captura uma variante de malware, isso significa que as assinaturas AV legadas deixaram ela escapar.

Esse malware de dia zero (termo usado para o malware que é capaz de evitar os AVs tradicionais baseados em assinatura) foi responsável por 46% de todo o malware no primeiro trimestre. Este nível de malware de dia zero sugere que os criminosos continuam a usar técnicas de ofuscação para superar os serviços de AVs tradicionais, enfatizando a importância das defesas baseadas em comportamento.

5. Mimikatz visa os Estados Unidos

O malware de roubo de credenciais, Mimikatz Windows, reapareceu na lista da WatchGuard dos 10 principais malware após vários trimestres de ausência. Dois terços da detecção desse malware ocorreu nos Estados Unidos e menos de 0,1% das detecções foram na APAC, possivelmente devido à complexidade dos caracteres de dois bytes em países como o Japão que usam uma linguagem baseada em símbolos para senhas.

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Fonte: IT Forum 365.

Exchange Brasileira de Criptomoedas é Hackeada; Fundos estão Seguros

Esta terça-feira não amanheceu muito bem. Após já estarem rolando os boatos de usuários pelas redes sociais, antes das seis horas da manhã, a corretora de criptomoedas NegocieCoins se pronunciou e confirmou o problema.

O hacker teve acesso ao domínio da empresa e deixou uma mensagem com um endereço de uma carteira de bitcoin e solicitando 20 BTC para devolver o acesso ao domínio, ”caso contrário, adeus negocie coins”.

Em um post no facebook, a corretora disse que a empresa responsável pelo registro do domínio ”www.negociecoins.com.br” recebeu e acatou um documento falso, em que a propriedade do domínio foi trocada.

A NegocieCoins disse que ataques como esses são comuns mas a equipe utiliza-os como aprendizado para tornar impossível que qualquer dado ou informação seja alterada ilegalmente.

Além disso, reiterou que os dados e os fundos dos usuários continuam seguros e que medidas como manter equipe de TI 24/7, resetar pin, desligar servidores e demais outras medidas garantem que a NegocieCoins mantenha uma plataforma robusta e segura.

Neste momento, a corretora brasileira está aguardando contato com a empresa responsável pelo domínio e disse já estar ”com um batalhão de advogados e colaboradores com o telefone na mão” prontos para resolver o problema.

A previsão é que, assim que o domínio for restaurado, a plataforma voltará ao ar e todos os Pins dos usuários serão retesados como uma medida de segurança.

Cuidado ao acessar o site no momento

Enquanto a plataforma não é restaurada e a NegocieCoins não está sob o comando do domínio, o hacker está se aproveitando e, ao acessar o site, é solicitado a instalação de um ”Módulo de Proteção”.
Perguntada, a NegocieCoins informou que esse download não é seguro e recomendou que os clientes não baixem esse arquivo.

Fonte: Portal do Bitcoin.

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Blockchain é realmente seguro?

Todas as discussões sobre blockchain parecem começar com uma variante da expressão “hyperledger seguro e distribuído”. Não me importo com o fato de ser um hyperledger – em outras palavras, uma lista cada vez maior de registros vinculados. E não tenho nenhum problema em descrevê-lo como distribuído – nesse caso, por meio de uma rede ponto a ponto comunicando-se sobre um protocolo que descreve como validar novos registros adicionados à cadeia.

Mas parece-me que estamos exagerando na descrição de blockchain como “seguro”. Essa é uma exigência alta para qualquer sistema, que deve ser provada repetidas vezes em vários níveis, cenários, aplicativos e outros contextos. Seria mais preciso descrever a tecnologia como um hyperledger distribuído protegido criptograficamente . Essa definição deixa em aberto a questão crucial: se essa tática é suficiente para reduzir a vulnerabilidade a adulterações, roubo de senhas, negação de serviço por malware e outras ameaças.

Na verdade, você não precisa ir muito longe na literatura crescente de blockchain antes que as vulnerabilidades de segurança saltem para você. Os problemas de segurança com blockchain parecem formar uma cadeia própria, na qual os elos fracos começam a sobrecarregar os pontos fortes transmitidos pela dependência subjacente da tecnologia em criptografia de chave pública forte. Ao contemplar o fato de que mais riqueza armazenada no mundo e valor de troca comercial estão começando a girar em blockchains, permissionados ou não, as vulnerabilidades de segurança dessa tecnologia começam a se tornar maiores.

O blockchain é mais do que um banco de dados distribuído – é um sistema crescente de registro no qual a economia global confiará intimamente. Então, quão seguro é, na realidade? E quanto custo, tempo e problemas algum de nós estaria gastando para colocar nossas implementações de blockchain em um formato seguro o suficiente antes que possamos justificar a colocação de ativos de missão crítica em um hiperlink distribuído?

O que é claro é que, mais frequentemente, os usuários são o elo mais fraco do blockchain. Os atacantes continuarão a explorar as vulnerabilidades dos endpoints – em outras palavras, nossa incapacidade de proteger as identidades, chaves, credenciais e softwares blockchain instalados em nossos PCs, telefones celulares e outros sistemas. Na prática, isso poderia nos expor a phishing, malware e outros vetores de ataque que deixam nossos ativos baseados em cadeia – como a criptomoeda – abertos para tomada.

Quando suporta transações comerciais complexas, o blockchain geralmente executa o que é conhecido como “ contratos inteligentes”, o que pode representar uma séria vulnerabilidade de segurança. Os contratos inteligentes, que são escritos em um blockchain, podem codificar negócios complexos, financeiros e legais . Se tiverem acesso às chaves de um administrador de um blockchain permissionadoo, os criminosos poderão introduzir contratos inteligentes falsos que permitirão acesso clandestino a informações confidenciais, roubar chaves criptográficas, iniciar transferências de fundos não autorizadas e envolver-se em outros ataques aos ativos da empresa.

A complexidade de um ecossistema blockchain também é uma vulnerabilidade para a qual o usuário comum pode ser indiferente. Além de precisar proteger endpoints e os sistemas que gerenciam contratos inteligentes, você também precisará garantir a segurança dos processadores de pagamento de criptomoeda e das soluções que integram blockchains em seus sistemas de aplicativos corporativos. Isso, por sua vez, exige uma verificação intensiva da confiabilidade dos fornecedores de sistemas blockchain, que você pode ser desafiado a fazer, considerando o quanto poucos profissionais de TI têm experiência com essa tecnologia imatura.

Infelizmente, com os novos fornecedores de soluções blockchain estão chegando todos os dias, muitos deles podem não ter um histórico, clientes de referência ou estudos de caso em que você possa confiar para determinar sua confiabilidade.

Mesmo com provedores estabelecidos, as soluções comerciais de blockchain podem ser novas no mercado ou lançadas em versões alfa ou beta muito antes de estarem prontas para o horário nobre corporativo, portanto você corre o risco de executar seu blockchain em código não testado, com bugs e inseguros ainda não provado em escala.

Além disso, existem muitos protocolos blockchain, mecanismos de contratos inteligentes, gateways e trocas em implementações, com seus próprios bugs e vulnerabilidades de segurança. Sua empresa pode estar implementando blockchains heterogêneos – permissionados ou não, internos e B2B – em silos que suportam diversos aplicativos. Você precisará solucionar as vulnerabilidades de cada ambiente isoladamente e, se tentar conectá-las entre si ou em um ecossistema maior de Big Data, atenuar quaisquer problemas de segurança que surjam em interações complexas entre esses ambientes.

Se um dos blockchains em que você está participando for gerenciado por um consórcio , você precisará examinar detalhadamente os procedimentos operacionais dessa organização antes de confiar que está gerenciando o ambiente de ponta a ponta com segurança rígida. Como não há regulamentos universais aos quais esses consórcios devem obedecer, você terá que avaliar as práticas de segurança de cada consórcio separadamente, sem a garantia de que o nível de segurança de qualquer blockchain seja diretamente comparável ao de outro. O anonimato que alguns consórcios permitem aos participantes do Blockchain pode fornecer cobertura para fraudes e dificultar que as autoridades identifiquem os criminosos.

Ainda mais preocupante é o fato de que as fazendas de mineração nas quais as blockchains públicos são construídas estão hospedadas em todo o mundo. Embora isso possa dar ao blockchain em questão algum grau de redundância e resiliência, também pode expô-lo a depredações de operadores obscuros que trapaceiam fraudulentamente participantes inconscientes do blockchain através do que é chamado de “51 percent attack”. Se uma das partes ou um pool de conspiradores controla mais da metade dos nós de computação atualmente usados ​​para mineração em um determinado blockchain, pode obter a “ proof of work” consensual necessária para escrever, de forma sub-reptícia, transações fraudulentas nessa cadeia às custas de outros participantes.

Essa ameaça é especialmente aguda quando um blockchain está sendo iniciado, quando o número de nós de mineração é pequeno e, portanto, é mais fácil para um grupo individual ou em grupo adquirir pelo menos metade do poder de computação disponível. Pode tornar-se ainda mais grave à medida que as operações de mineração sejam transferidas para nações e regiões onde a energia elétrica é barata, a fiscalização regulatória inexistente e os criminosos e terroristas sejam abundantes.

Como a indústria de blockchain abordará essas vulnerabilidades de maneira abrangente? Para começar, a Wikibon pediu à Linux Foundation para iniciar um projeto hyperledger dedicado a estabelecer uma estrutura aberta e flexível para proteger a segurança de ponta a ponta dos blockchains, abrangendo terminais, gateways corporativos e assim por diante. A Wikibon também pede aos fornecedores de software corporativo que incorporem segurança sólida em seus aceleradores de implantação de Blockchain.

Não se deixe levar pelo hype utópico em torno blockchain. Esses hyperledgers de código-fonte aberto são apenas mais segmentos nos ambientes de dados de nuvem híbrida nos quais mais empresas estão implantando aplicativos de missão crítica.

Você só deve implementar o blockchain se tiver examinado suas vulnerabilidades, instituído as salvaguardas técnicas e processuais necessárias e determinado que o valor comercial potencial supera os riscos.

Fonte: ComputerWorld, InfoWorld.

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Por que PMEs também devem se preocupar com ciberataques

Não se engane se você pensa que a onda do ramsonware acabou. A análise anual da Online Trust Alliance (OTA) revela que os ataques cibernéticos dirigidos às empresas quase duplicaram no último ano – de 82 mil registrados em 2016, para 159,7 mil em 2017.

Esse ataque tem se mostrado tão efetivo, que uma parte considerável das empresas atingidas por ele acaba por encerrar as operações. Um estudo realizado pela Malwarebytes junto a 1.054 empresas na América do Norte, França, Reino Unido, Alemanha, Austrália e Singapura mostrou que os mais prejudicados com esse tipo de ciberataque são os donos de pequenas e médias empresas, já que 22% delas, quando atingidas, precisam fechar as portas imediatamente.

Portanto, se você tem um comércio ou outro tipo de negócio de pequeno e médio porte não se iluda achando que não é o alvo desse tipo de ameaça. Os criminosos virtuais sempre encontram uma maneira de se beneficiarem dos ataques e a sua empresa pode sim ser a próxima vítima.

A melhor saída para não perder dinheiro e manter sua operação funcionando é se protegendo. Quando se fala na aquisição de soluções de segurança da informação, quem é PME, logo pensa que esse tipo de investimento não é para o seu bolso – o que não é verdade.

No ano passado, por exemplo, 93% de todos os registros de cyberataques poderiam ter sido evitados com a adoção de medidas simples, como a atualização periódica e regular de software e o bloqueio de mensagens falsas de e-mail com autenticação e treinamento de pessoal para reconhecimento de ataques de phishing.

Hoje em dia, você pode implementar uma política de monitoramento inteligente e gestão de backup de acordo com a necessidade da sua empresa e ainda pagar como serviço, ou seja, desembolsar o valor equivalente somente àquilo que usar.

O ideal é buscar por uma solução que possua processos, modelo de gestão e sistema inteligente, capazes de compreender a rotina das empresas e trabalhar para garantir a continuidade do negócio diante a um desastre.

O resultado desta iniciativa será mais segurança na gestão de informações, maior eficiência dos processos, garantia de disponibilidade dos dados, transparência e redução de custos.

Não ignore a necessidade de proteger as informações da sua empresa, mesmo que ela seja de pequeno porte. A preservação dos dados corporativos é essencial para o seu crescimento e para a continuidade do seu negócio.

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Fonte: ComputerWorld.

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IoT impulsiona mercado financeiro, mas segurança de dados preocupa

A internet das coisas (IoT) já é uma realidade e impulsionará a transformação dos negócios nos próximos três anos aqui no Brasil. Segundo estudo realizado pelo Gartner em fevereiro de 2017, até 2020 serão 20,4 bilhões de ‘coisas’ conectadas em todo mundo, e até 2021, de acordo com a IDC, US$ 1,4 trilhão terá sido gasto com investimentos nesse setor.

Diante desse cenário, seria imprudente ignorar a importância da tecnologia na criação de grandes oportunidades de mercado para diferentes setores. Na área financeira, por exemplo, a IoT abrirá portas para a oferta de melhores serviços bancários online e móveis, a criação de novos meios de pagamento, melhor segurança on-line e atendimento ao cliente. A possibilidade de conectar inúmeros dispositivos à internet ajudará as instituições na detecção de fraudes, pagamentos móveis e automáticos.

Contudo, a efetivação da IoT no dia a dia das empresas ainda enfrenta muitos desafios. Um deles, em especial, é com a segurança, principalmente quando aplicada à indústria financeira. A avaliação é da Associação Brasileira de Internet das Coisas (ABINC).

Como a segurança ainda não é o foco da IoT, já que é algo novo até para os fabricantes que ainda estão padronizando técnicas de desenvolvimento seguro, a ABINC em parceria com a IoTSF, criou um comitê para debater a segurança na IoT e contribuir na elaboração e promoção das melhores práticas de segurança.

Junto com outras entidades e especialistas do tema ao redor do mundo, como ISF, ISA/IEC, OWASP, ISO/IEC, IISF, CSA, o desafio do grupo é proteger toda cadeia física e camadas de software para tratamento massivo de dados, além de ajudar a definir aspectos regulatórios e impactos jurídicos advindos da utilização da IoT, como a privacidade e proteção de dados pessoais.

Para Paulo Pagliusi, líder do Comitê de Segurança da ABINC, é preciso conceber novas soluções de segurança específicas à IoT na indústria financeira, capazes de defender seus sistemas contra ataques externos e internos: “Com a IoT qualquer objeto poderá estar conectado e, certamente, passarão pelos mesmos problemas da TI tradicional. Por isso devemos investir em segurança para esta área, já que qualquer dispositivo comprometido pode se tornar um ponto de entrada para o ciberatacante, o que aumenta ainda mais a possibilidade de invasões”.

Os desafios para criar uma plataforma de IoT confiável, que permita a utilização segura por instituições financeiras, são muitos. Por ser uma das áreas mais vulneráveis a ataques cibernéticos, as pessoas suspeitam de dispositivos que registram seus dados privados. “Nossa prioridade é tornar o sistema IoT seguro, mais barato e padronizado, com linguagens de programação e soquetes únicas. Com padrões comuns a fabricantes de dispositivos, será mais fácil fazer manutenção e alterações além de baratear o custo”, complementa Pagliusi.

Preocupação com o tema

As vulnerabilidades dos dispositivos de IoT representam o paraíso para os ciberatacantes. De acordo com o Ponemon Institute, 80% das aplicações de IoT não são testadas devidamente em segurança, e 70% dos dispositivos criados, segundo a HP, são vulneráveis a ataques. Embora em franco crescimento e com muitas oportunidades para a indústria financeira, a IoT ainda não está madura nem segura para seu uso pleno.

Mas então, qual seria a solução mais viável? Para Pagliusi, investir em segurança cognitiva é o caminho ideal “por ser um processo que compreende, raciocina e aprende”. Ao aliar a inteligência artificial à segurança da informação, é possível ter uma compreensão maior da linguagem natural, imagens e outras informações sensoriais, além de apresentar um raciocínio complexo que gera não só respostas, mas também hipóteses, tudo baseado em evidências e recomendações para melhor tomada de decisão, em tempo real.

“Quando mal entendida e mal configurada, a IoT representa risco para nossos dados, privacidade e segurança na indústria financeira. Bem entendida e protegida, ela incrementará as comunicações, estilo de vida e a entrega de serviços na indústria financeira”, conclui o executivo.

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Fonte: IT Forum 365.

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WiFi começa a receber hoje (26) o novo protocolo de segurança WPA3

As conexões sem fio devem ficar mais seguras de agora em diante. Isso porque o grupo de companhias responsável por definir padrões no setor, Wi-Fi Alliance, lança hoje (26) o WPA3 e comea a certificar modems roteadores que suportam o novo padrão de segurança. É a maior atualização do tipo em 14 anos.

O WPA3 vem com a promessa de reforçar as proteções e, com isso, evitar danos da maioria das vulnerabilidades identificadas nas conexões sem fio à internet nos últimos meses. A atualização do protocolo de segurança era bastante esperada e mira todos os públicos em suas duas versões, uma doméstica (WPA3-Personal) e outra comercial (WPA3-Enterprise).

Novidades

Entre os novos recursos do WPA3 estão o Protected Management Frames (PMF), que evita vazamento de dados a partir de dentro da rede, e o novo protocolo de segurança chamado Simultaneos Authentication of Equals (SAE), que reforça o sistema de autenticação na rede sem fio mesmo quando a senha escolhida para a conexão é fraca. O SAE protege o WiFi de acessos indevidos por meio de tentativa e erro na hora de fazer o login.

Outra novidade é o Easy Connect, pensado especialmente para o âmbito da Internet das Coisas. A ideia é facilitar as conexões de dispositivos à rede e isso é especialmente útil para aparelhos com interfaces navegação limitadas, portanto, basta escanear um QR-Code com um telefone celular para realizar a conexão.

O WPA3 também promete mais segurança em conexões abertas, como a internet oferecidas em cafés, praças, shoppings e bibliotecas. Isso é possível graças ao WiFi Enhanced Open, responsável por reforçar a proteção contra possíveis ameaças típicas desse ceário sem criar novos obstáculos para a conexão do usuário.

Para o mercado industrial, o WPA3-Enterprise promete segurança equivalente à criptografia de 192-bits. Com isso, garante a WiFi Alliance, as transmissões de dados sensíveis estão mais protegidas graças a uma combinação de ferramentas de criptografia implementadas em todas as redes com o WPA3 ativado.

Certificação

Além de lançar oficialmente o WPA3, a WiFi Alliance começa hoje a certificar os modems com suporte para o novo protocolo. Além de peças novas que já sairão de fábrica com esse suporte, modems mais atuais e até mesmo alguns mais antigos podem receber essa novidade por meio de uma atualização de firmware disponibilizada pela fabricante. Confira aqui uma lista de produtos certificados.

Fonte: Boa Informação.

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Symantec denuncia operação hacker que comprometeu satélites de comunicação

A Symantec denunciou nesta terça-feira (19) uma gigantesca operação de espionagem contra empresas e órgãos governamentais nos Estados Unidos e sudeste da Ásia, com o objetivo de interceptar comunicações e até interromper seu funcionamento nos países atingidos. Os ataques teriam comprometido até mesmo satélites de importância fundamental para o funcionamento global da internet e redes de telefonia móvel, o que levou a uma associação com o governo chinês, mas sem atribuição de responsabilidade a ele.

De acordo com o relatório da empresa de segurança, casos desse tipo são raros, mas não incomuns. A Symantec não soube dizer exatamente a extensão da operação, mas afirmou que os hackers foram capazes de acessar os computadores que controlam satélites em órbita da Terra, e, entre outras atividades, conseguiram modificar sua posição, algo que traria efeitos bastante danosos para a comunicação em escala global, além de afetar serviços de posicionamento e mapeamento.

Os especialistas também não divulgaram uma lista de órgãos afetados, mas disse que os ataques poderiam ser realizados tanto contra instituições militares ou governamentais quanto na direção da sociedade civil. Os golpes, entretanto, estariam relacionados a interesses políticos, envolvendo a espionagem internacional e uma tentativa de obter dados e informações trafegadas pelas linhas de comunicação comprometida.

A ameaça foi descoberta pela primeira vez em janeiro, após indícios de mau uso de softwares comuns em computadores de clientes da Symantec, bem como comportamento anormal de outras soluções cotidianas. A partir daí, seguiu adiante uma investigação que levou à descoberta de uma série de alvos da operação de espionagem, bem como mais informações sobre seu funcionamento. As informações foram compartilhadas com o FBI e o Departamento de Segurança Nacional do governo dos EUA, bem como com órgãos equivalentes na Ásia e Europa, além de outras empresas que trabalham com cibersegurança.

A operação foi atribuída a um grupo hacker conhecido como Thrip, que está agindo desde 2013 e tem a extensão de suas atividades desconhecida, pois utiliza diferentes nomes e pode ser reconhecido, também, por alcunhas diferentes em relatos de outras companhias de segurança da informação. O time ficou “desaparecido entre 2016 e 2017, não tendo casos registrados até meados do ano passado, quando começou a trabalhar no esquema revelado agora.

Entretanto, ainda de acordo com a Symantec, o período de sumiço não foi necessariamente ocioso, mas sim, utilizado pelos hackers para o desenvolvimento de ferramentas de intrusão e também a aprimoração de recursos já existentes. Isso resultou nos ataques sofisticados revelados nesta semana, cuja origem ainda não pôde ser determinada com exatidão.

No passado, o Thrip tinha os e-mails falsos e mensagens de phishing como seu principal vetor de infecção. Desta vez, entretanto, o caminho da praga aconteceu de servidor a servidor, o que dificultou a detecção e permitiu o funcionamento da operação durante todo o tempo. Segundo a Symantec, o esquema já foi desativado e todos os computadores comprometidos foram limpos de forma posterior à divulgação da ameaça.

Ainda, a Symantec afirma que os ataques tiveram sua origem em três computadores localizados na China, mas evitou responsabilizar o país sobre eles ou criar relações entre o Thrip e o governo asiático. A companhia diz que essa possibilidade sempre existe, é claro, assim como a de que as máquinas tenham sido comprometidas por terceiros, seja como forma de burlar investigações sobre as intrusões ou realizar operações de false-flag, com os responsáveis originais agindo de forma a fazer parecer que outros agentes estão por trás das ações.

A Future é parceira Symantec e possui soluções para proteger seus dados e de sua empresa contra ataques. Para saber mais, entre em contato conosco!

Fonte: Canal Tech, Reuters.

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GDPR: Mais equilíbrio e transparência na utilização dos dados

A governança da segurança da informação é um fator primordial não só para preservar os dados, mas envolve diretamente responsabilidades legais, gestão, qualidade, preservação das informações no ambiente organizacional, continuidade do negócio e, também, nossa vida pessoal.

Com a implementação do GDPR na Europa, é importante esclarecer alguns aspectos ainda pouco explorados. Embora muitos artigos foquem nas penalidades, pouco se fala sobre como as empresas podem se preparar utilizando boas práticas de governança de dados, de forma que as penalidades sejam evitadas. Precisamos difundir muito mais os reais benefícios, afinal não podemos mais atuar nos ambientes digitais sem os devidos cuidados, controles e garantias de privacidade para as instituições e pessoas físicas.

A GDPR é o início da uniformização, higienização de dados, padronização da Educação Digital, tema fundamental para a continuidade do crescimento e evolução digital.

Mas em que consiste o General Data Protection Regulation, GDPR? É uma regulamentação de proteção de dados, que tem por objetivo proteger todos os cidadãos da União Europeia de violações de privacidade em um mundo cada vez mais conectado, interligado e com um volume de dados crescente a cada ano.

Essa regulamentação é a mudança mais importante relacionada à privacidade de dados nos últimos 20 anos, uma vez que a última diretiva relacionada ao assunto foi estabelecida em 24 de outubro de 1995 pelo Parlamento Europeu com o nome de Diretiva 95/46/CE.

Apesar do princípio fundamental de privacidade dos dados dos cidadãos da União Europeia ser preservado por meio dessa diretiva, foram consideradas diversas mudanças, considerando penalidades perante as organizações que não respeitaram as novas regras.

A GDPR foi aprovada em 14 de abril de 2016 pelo Parlamento da União Europeia, sendo que começam hoje as penalidades a todos os estados membros da UE (Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Croácia, Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Holanda, Polônia, Portugal).

O escopo da regulamentação aplica-se tanto ao controlador dos dados quanto aos processadores. O controlador é qualquer organização que coleta dados e o processador é qualquer organização que processe os dados em nome do controlador.

O que são os dados pessoais, de acordo com a GDPR?

Segundo a regulamentação GDPR, dados pessoais são informações relacionadas a uma pessoa que possam ser usadas para identificá-la – direta ou indiretamente. Pode ser um nome, foto, endereço de e-mail, dados bancários, postagem em sites de redes sociais, informações médicas, dados de GPS, cookies ou até mesmo um simples endereço IP do computador.

A regulamentação GDPR informa que as organizações que processam e controlam dados de pessoas residentes da União Europeia só poderão utilizá-los com o consentimento do mesmo. Além disso, o consentimento deverá ser pedido de forma inteligível, facilmente acessível, usando linguagem clara e simples. Usuários menores de 16 anos só poderão ter seus dados processados com o consentimento dos pais ou responsáveis. Já crianças menores de 13 anos não poderão ter seus dados processados e controlados.

Assim, o usuário é o real proprietário de seus dados pessoais e terá o direito de ter o conhecimento sobre as informações por ele concedidas ao controlador dos dados: quais dados estão sendo processados, quem está processando as informações e qual finalidade. O controlador dos dados deverá disponibilizar uma cópia, de forma gratuita, em formato eletrônico, caso o usuário solicite.

O usuário também terá o direito de realizar a portabilidade dos dados de uma controladora para outra, ou até mesmo ter um “backup” dos seus dados. O direito ao esquecimento também é um ponto importante da GDPR, uma vez que o usuário terá o direito de solicitar ao controlador que apague seus dados pessoais e interrompa a disseminação dos mesmos.

Qualquer violação de dados pessoais que resulte em risco para os direitos e liberdades dos indivíduos residentes da União Europeia deverá ser notificada pelo controlador dos dados em um prazo de até 72 horas, após ter tomado conhecimento da violação.

Qualquer pessoa que tenha sofrido danos por processamento ilegal de seus dados terá direito a receber uma indenização, desde que esteja inserido nos parâmetros da regulamentação da GDPR.

12 principais desafios das organizações

A organização ICO.ORG.UK considera 12 desafios das organizações referentes ao GDPR.

1 – Treinamento

As organizações deverão garantir que as pessoas mais estratégicas da organização tenham ciência das mudanças provocadas pelo GDPR, além da consciência do possível impacto financeiro para a organização em caso de descumprimento da regulamentação.

2 – Informações Armazenadas

As organizações deverão documentar quais são os dados dos usuários armazenados, como eles serão armazenados, como é realizada a cadeia de tratamento das informações por meio da organização, dando a possibilidade ao usuário de apagar, transferir ou cancelar a custódia dos dados, a qualquer momento, tendo a possibilidade dessas ações serem auditadas.

3 – Direitos Individuais

A cobertura de todos os direitos individuais dos usuários deverá ser garantida pelas corporações. O cidadão terá direito de solicitar que as empresas deletem, transfiram e apaguem seus dados eletronicamente. Em caso de descumprimento desses direitos, o usuário terá aporte jurídico baseado na regulamentação GDPR.

4 – Requisições de Acesso

As organizações deverão atualizar os procedimentos internos de forma a lidar com as requisições dos usuários, garantindo a proteção e privacidade dos dados dentro de um acordo de nível de serviço.

5 – Base Legal para processamento de dados

As organizações deverão identificar as bases jurídicas para justificar o processamento dentro do GDPR.

6 – Consentimento

As organizações deverão revisar o gerenciamento de concessões das informações dos usuários e atualizar os consensos, caso esses não estejam dentro das regras de compliance da GDPR.

7 – Menores de Idade

As organizações deverão organizar seus sistemas e processos internos de forma a validar a verificação etária de todos os usuários, garantir o consentimento dos pais ou responsáveis, em caso de crianças menores de 16 anos.

8 – Vazamento de dados

A organizações deverão se certificar de que detenham os procedimentos internos corretos para detectar, denunciar, reportar e investigar violações de dados pessoais dos usuários.

9 – Proteção por Design e Protection Impact Assessment [Pia’s]

As organizações deverão estar familiarizadas com os PIA´s de forma a realizá-los nas situações de novos projetos, sistemas, equipamentos e qualquer alteração que envolva dados pessoais, tornando essa necessidade obrigatória para garantir compliance com a GDPR.

10 – Data Protection Officers [DPO]

As organizações terão que nomear um DPO que irá assumir a responsabilidade pela área de proteção e privacidade dos dados da organização. O desafio do DPO irá desde o treinamento da organização até a remodelagem de processos, produtos, serviços e equipamentos, para que estejam de acordo com as normas da GDPR.

11 – Extensão Internacional

Se a organização opera em mais de um país membro da União Europeia, essa deverá determinar qual autoridade (DPA) irá supervisionar a proteção de dados, além de detectar quais países fora da UE manipulam dados de usuários residentes no continente europeu para torná-los aderentes às regras da regulamentação GDPR.

12 – Comunicados de Privacidade

A política de notificação de privacidade das organizações deverá ser revista. Será necessário um plano referente às mudanças de notificações de concessão dos dados do usuário, que terá o controle de quais dados estão sendo utilizados.

O Brasil

O País ainda não possui uma legislação do tipo GDPR, porém está em andamento no Congresso Nacional um projeto de legislação de Proteção de Dados Pessoais, inspirado na GDPR e que será um grande avanço para todos nós. Pensando no mercado, no negócio das nossas organizações que vendem produtos e realizam serviços para todos os países, seguir a GDPR é uma decisão estratégica de negócio.

Se a sua organização ainda não tiver controles adequados para atender à nova lei, a sugestão é que ela deva se programar e definir etapas. A primeira delas é implementar ou aprimorar o processo organizacional de segurança da informação. A Future pode auxiliar sua empresa a ficar em conformidade com o GDPR. Entre em contato conosco!

Com base no exposto acima, qualquer empresa brasileira poderá estar sujeita à jurisdição prescrita pela regulação, caso ofereça seus serviços e produtos diretamente para o mercado de membros da União Europeia. Recomendamos, neste caso, um estudo mais profundo sobre as regras, limites e obrigações impostas pela norma, em face do dever de conformidade.

Fonte: CIO.

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Segurança: usando IA para o mal

A inteligência artificial (IA) está impactando positivamente nosso mundo de maneiras antes inimagináveis em muitos setores diferentes. O uso da IA é particularmente interessante no setor de segurança cibernética por sua capacidade única de dimensionar e prevenir ataques inéditos, também conhecidos como ataques de dia zero.

Mas – lembre-se – da mesma forma que cartéis de drogas construíram seus próprios submarinos e torres de celular para fugir da lei, os cibercriminosos também construirão seus próprios sistemas de inteligência artificial para realizar contra-ataques maliciosos.

Uma pesquisa de agosto de 2017, encomendada pela Cylance, descobriu que 62% dos especialistas em cibersegurança acreditam que ataques armados com IA começarão a ocorrer em 2018. A IA tem sido muito discutida na indústria nos últimos anos, mas a maioria das pessoas não percebe que a IA não é uma coisa única, mas composta de muitos subcampos diferentes.

Este artigo abordará o que é IA e o que não é, como funciona, como é construída, como pode ser usada para o mal e até defraudada, e como os “mocinhos” podem manter a indústria um passo à frente nessa luta.

O que é IA?

Devemos primeiro desenvolver um entendimento básico de como a tecnologia IA funciona. A primeira coisa a entender é que a IA é composta de vários subcampos. Um desses subcampos é o aprendizado de máquina (ML), que é como o aprendizado humano, só que em uma escala muito maior e mais rápida.

Para alcançar esse tipo de aprendizagem profunda, grandes conjuntos de dados devem ser coletados para treinar a IA para desenvolver um algoritmo de alta qualidade, que é basicamente uma equação matemática que reconhecerá com precisão um resultado ou característica. Esse algoritmo pode ser aplicado a texto, fala, objetos, imagens, movimento e arquivos. Fazer isso com qualidade requer muito tempo, habilidade e recursos.

Então, o que não é? A IA é realmente um termo errôneo de marketing que soa incrível e futurista, e é por isso que a expressão é atualmente aplicada a tudo para aumentar as vendas, de carros a cafeteiras automáticas. O que não é atualmente, é uma tecnologia consciente e automotivada como muitos pensam, então não há cenário de Matrix ou O Exterminador do Futuro a temer (não no momento de qualquer maneira).

Se alguém criar isso no futuro, teremos de revisitar essa declaração. Mas, por enquanto, cada produto de IA lançado é simplesmente uma ferramenta realmente útil e poderosa, que é feita para ter um propósito muito restrito. Como toda ferramenta, a IA tem o potencial de ser usada tanto para o mal quanto para o bem.

Aqui estão os possíveis passos que os criminosos podem dar para construir sua própria IA:

Vamos construir algo para o mal

O passo 1 na criação de “IA para o mal” é desenvolver a infraestrutura. É mais difícil para os criminosos obterem o hardware necessário para criar sua própria solução de IA. Isso ocorre devido à importância e à escassez de componentes específicos, como as GPUs, que são recursos-chave para o desenvolvimento de um algoritmo.

Para contornar esse problema, é provável que eles adotem a abordagem tradicional e roubem poder de computação de hosts e datacenters existentes, o que conseguem ao infectar essas máquinas com malware. A partir daqui, eles podem roubar informações de cartão de crédito, máquinas de controle ou criar um botnet.

O passo 2 na criação de IA é começar a desenvolver algoritmos. Como falamos anteriormente, isso demanda muito tempo, dinheiro e talento. Mas o esforço será feito se a recompensa valer a pena. Quando há US$ 1,5 trilhão em jogo, por exemplo, o prêmio vale o empenho para o aspirante a cibercriminoso.

O passo 3 é o lucro com a dimensão. Agora que os bandidos têm um algoritmo, eles podem trabalhar para realizar seus objetivos, permitindo que sua criação de IA seja executada constantemente. Seus fins podem ser qualquer coisa, seus fins podem ser qualquer coisa, desde ter acesso a uma organização para roubar segredos comerciais até fazer uma chantagem de milhões de dólares, passando por qualquer outra coisa desejada e lucrativa.

Aqui estão alguns exemplos de cenários a serem considerados.

Exemplos de IA do mal

Os CAPTCHAs de imagem fazem com que seres humanos ensinem a uma máquina o que é uma imagem. Quando você clica nas imagens CAPTCHA e escolhe as caixas onde as letras são mostradas ou quais contêm veículos, você está realmente ajudando a rede neural a aprender como reconhecer uma carta ou veículo. Os maus atores da Dark Web podem aproveitar essa mesma ideia para que seus fóruns desenvolvam seus próprios algoritmos de inteligência artificial, que reconhecerão com precisão como são as letras e os veículos, a fim de criar seus próprios serviços de inteligência artificial CAPTCHA.

Na verdade, pesquisadores criaram seu próprio robô de desmantelar imagens CAPTCHA, com até 90% de precisão. Isso será expansivo e lucrativo, pois a máquina será capaz de enganar efetivamente o CAPTCHA para categorizá-lo como humano e, assim, poderá ignorar facilmente esse tipo de autenticação de dois fatores (2FA). Há CAPTCHAs mais difíceis, como peças de quebra-cabeça deslizantes e letras dinâmicas, mas estas ainda não são tão populares ou difundidas.

Outro ataque conduzido por IA pode estar na busca de vulnerabilidades. As vulnerabilidades são rotuladas por números de CVE (common vulnerabilities and exposures, ou vulnerabilidades e exposições comuns, em português) e descrevem as explorações existentes em um software ou hardware. Como mencionamos, a leitura dessas vulnerabilidades cai no campo da IA. Um agente mal-intencionado poderia treinar a IA para se tornar eficiente na leitura dos detalhes da vulnerabilidade e, a partir daí, automatizar a exploração em grande escala dessas vulnerabilidades nas organizações.

As soluções de IA também podem ser fraudadas, se você entender o que essa IA em particular está procurando. Por exemplo, existem soluções de IA que são muito boas para determinar se o tráfego para seu site é ou não um tráfego humano legítimo. Ele baseia isso em vários fatores, como tipo de navegador da Internet, geografia e distribuição de tempo. Uma ferramenta de inteligência artificial criada para fins malignos poderia coletar todas essas informações ao longo do tempo e usá-las com um lote de credenciais comprometidas da empresa.

Por que há esperança?

A boa notícia é que, pela primeira vez, os mocinhos estão anos à frente dos bandidos por já terem suas próprias soluções de IA prontas para enfrentar essas ameaças.

Mas se você está se perguntando como proteger a si e sua empresa contra esse tipo de ameaça, a primeira coisa que precisa fazer é começar a se informar sobre o que a IA e o ML realmente são e comprometer-se a olhar mais fundo um produto do que apenas lendo o folheto de marketing. Se você fizer sua devida diligência, aprenderá rapidamente que há muitos produtos de segurança por aí alegando que “têm IA” – mas a pergunta que você precisa fazer às equipes técnicas é “Que tipo de IA e como o produto a usa?” Ainda que canoas e navios de guerra possam tecnicamente ser comercializados como barcos, eles não são a mesma coisa.

O mesmo conselho também se aplica a qualquer peça de hardware ou software comercializada com as palavras “inteligência artificial” e “aprendizado de máquina”, que você encontra nas descrições de muitos produtos antivírus tradicionais. Certifique-se de sempre fazer sua própria pesquisa, ler as letras miúdas, fazer perguntas aos clientes anteriores e, finalmente, testar por si próprio, usando amostras de malware de sua própria escolha.

Os mocinhos precisam continuar criando e melhorando suas ferramentas de IA. Se nos apoiarmos em nossos louros, os bandidos não apenas nos alcançarão como também sairão na frente.

Fonte: E-Commerce News.

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Relatório da McAfee aponta novos riscos de cibersegurança associados ao blockchain

A McAfee publicou um relatório que detalha os inúmeros riscos de cibersegurança associados a criptomoedas que usam o blockchain e ressalta a necessidade de tratar a cibersegurança como um das maiores prioridades à medida que o setor se prepara para a ampla adoção das tecnologias de blockchain.

A demanda pela tecnologia de blockchain continua crescendo em todo o mundo entre alguns dos setores mais tradicionais, incluindo os setores governamental, financeiro, automotivo, de varejo e de serviços de saúde. Na realidade, praticamente todos os setores já investiram, adquiriram ou implementaram o blockchain de alguma maneira. Porém, ainda que o mercado da tecnologia de blockchain esteja previsto para chegar aos US$ 9,6 bilhões até 2024, a McAfee prevê um imenso potencial de riscos de cibersegurança que podem ameaçar o crescimento acelerado dessa tecnologia revolucionária e sua comunidade de adeptos em rápido crescimento. A empresa chama a atenção às questões de segurança associadas às criptomoedas, a área em que a tecnologia de blockchain vem sendo mais implementada e utilizada em grande escala por milhões de pessoas.

Segundo o relatório da McAfee, os criminosos vêm utilizando táticas audaciosas para aproveitar-se da rápida adoção das criptomoedas e daqueles que já estão começando a utilizá-las. A McAfee detectou essas atividades em quatro principais vetores de ataque: esquemas de phishing ou fraude, malware, exploração de implementações e vulnerabilidades da tecnologia. Muitos ataques nessas categorias empregam técnicas novas e antigas de crime cibernético e têm sido lucrativos para os criminosos cibernéticos.

Os pesquisadores da McAfee também apresentam exemplos de como a proliferação das criptomoedas beneficiou os criminosos cibernéticos que utilizam malware. A explosão do ransomware nos últimos anos foi operacionalmente possível em grande parte devido ao uso das criptomoedas, que ocultam a identidade dos criminosos cibernéticos nas transferências dos pagamentos de resgate.

A pesquisa da McAfee mostra as tendências de aumento no número de mineradores mal-intencionados e nos casos de “cryptojacking” (apropriação de computadores para minerar criptomoedas), o que cria um novo vetor de infecções (por meio de malwares) e de monetização (por meio da mineração). Uma pesquisa recente do McAfee Labs sobre essa categoria de crime cibernético revelou que o número total de malwares de mineração de moedas teve um crescimento surpreendente de 629% no primeiro trimestre de 2018, aumentando de aproximadamente 400 mil amostras no quarto trimestre de 2017 para mais de 2,9 milhões de amostras no primeiro trimestre deste ano.

Por fim, os próprios mercados de criptomoedas sofreram ataques, sugerindo que as medidas de cibersegurança devem ser uma prioridade no desenvolvimento das tecnologias de blockchain e dos principais processos de operação e implementação dos quais elas dependem. No início deste ano, o Coincheck, um dos mercados mais populares do Japão, perdeu US$ 532 milhões, prejudicando 260 mil investidores. Os pesquisadores da McAfee ressaltam que pode haver prejuízos financeiros quando as empresas priorizam a rapidez da implementação das tecnologias de blockchain em detrimento das medidas de cibersegurança adequadas.

“Como muitas outras dessas novas tecnologias sofisticadas, o blockchain pode ter um impacto revolucionário para ajudar na resolução de problemas comerciais concretos, desde que a segurança não seja atropelada pela pressa de adotar a tecnologia”, afirma Raj Samani, cientista-chefe da McAfee. “Em virtude da grande capacidade de agregar valor do blockchain e do enorme entusiasmo para implementá-lo, os criminosos cibernéticos buscarão todas as oportunidades possíveis para aproveitar-se de todas as vulnerabilidades técnicas e humanas nesse novo ecossistema de blockchain. As entidades governamentais, os fornecedores de cibersegurança e as empresas devem tomar as medidas necessárias para entender as ameaças e minimizar os riscos.

Sem a conscientização adequada dos usuários e do setor, práticas recomendadas de implementação segura e sólidas normas de segurança técnica, a ampla adoção do blockchain por parte das indústrias e dos governos pode terminar gerando prejuízos de bilhões de dólares e prejudicando milhões de pessoas.”

A Future é parceira McAfee e possui soluções que ajudam a proteger os dados de sua empresa! Saiba mais clicando aqui!

Fonte: TI Inside.

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