Conheça a estratégia do Metamorfo, malware que mira usuários de internet banking

Os laboratórios da FireEye, empresa de segurança guiada por inteligência, identificaram recentemente várias campanhas massivas de phishing visando usuários brasileiros de internet banking, por meio de Cavalos de Troia. Ao longo dos estágios destas campanhas, a que os especialistas da empresa deram o nome de Metamorfo, inúmeras táticas e técnicas que buscam evitar a detecção e fornecer a carga maliciosa foram observadas.

Os especialistas da FireEye explicam como funcionam as duas principais campanhas, que buscam se aproveitar principalmente do desconhecimento das vítimas e as levam a executar arquivos maliciosos, pensando se tratar de softwares de segurança de bancos, faturas ou comprovantes de transferência eletrônica.

Metamorfo #1

A campanha tem início com um e-mail que contém um simples anexo HTML. Neste anexo, uma atualização utiliza uma URL encurtada como o destino final. Assim que uma vítima clica no anexo, é automaticamente redirecionada para um site legítimo de armazenamento na nuvem, como o Google Drive ou o Dropbox, o que traz maior credibilidade ao processo.

No site de armazenamento, um arquivo no formato ZIP abrange quatro documentos maliciosos, um deles com uma nova aplicação de HTML incorporada (HTA). O usuário precisa descompactar o arquivo e clicar duas vezes neste documento executável para que a cadeia de infecção continue. Ao clicar estas duas vezes no documento, o arquivo malicioso é extraído sem que a vítima saiba.

Uma das principais características da campanha é a persistência, adicionando uma chave de registro na mesma pasta “Administrador”, extraindo documentos, renomeando arquivos e até criando uma nova chave persistente. Caso a vítima apenas delete estes documentos, é importante ressaltar que o malware tem a capacidade de recriar toda a cadeia e fazer o download do mesmo arquivo ZIP.

Com o Cavalo de Troia inserido, softwares de segurança e firewall podem ser impedidos. Uma análise dos programas em execução da vítima é feita rapidamente. O ciberatacante pode até visualizar a tela da vítima e tirar screenshots, por exemplo. Logo depois, traça uma rápida comparação com uma lista de sites de instituições financeiras brasileiras ou de moedas digitais. Caso a vítima esteja utilizando um destes sites no momento, o Trojan derruba o servidor.

Metamorfo #2

A segunda campanha é muito parecida, apesar de mais avançada. Também é iniciada por emails, muitas vezes o phishing, que possuem links redirecionando a vítima para domínios legítimos ou comprometidos, por meio de uma URL encurtada como destino. Novamente, o mesmo processo – o usuário é encaminhado para um site de armazenamento, que hospeda um arquivo ZIP com documentos maliciosos.

O malware é capaz de coletar inúmeras informações das vítimas, como a versão, arquitetura e o nome do sistema operacional; antivírus e firewall instalados; lista de possíveis softwares bancários instalados; endereço de IP; entre outras. Também é capaz de alterar o valor da chave de registro.

Assim como o Trojan da primeira campanha, procura por bancos, instituições financeiras e moedas digitais brasileiras. O malware ainda exibe formulários falsos em sites de bancos, para interceptar as credenciais do usuário. Isso traz maior veracidade ao ataque.

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Fonte: Computer World.

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Novo golpe mira usuários do Uber para roubar dados pessoais e de cartão de crédito

Fique atento, um novo golpe orquestrado por cibercriminosos miram usuários do app de transportes Uber para roubar dados pessoais e financeiros das vítimas. A Norton by Symantec identificou uma campanha de phishing com um suposto desconto de R$ 100 nos serviços da Uber.

Segundo a companhia, ao acessar o link disponibilizado no e-mail, a vítima é redirecionada para uma página na qual é induzida a cadastrar-se na Uber para receber o desconto. Ao clicar no botão de cadastro, o usuário é redirecionado para uma página com layout semelhante a da Uber, onde são requisitados dados como nome, CPF, telefone, além de informações do cartão de crédito.

Ao completar os dados, um pop-up confirmando o “sucesso no cadastro” é apresentado e a vítima é, enfim, redirecionada para a página oficial de login da Uber.

“Este tipo de golpe não é novo, mas ver que uma campanha como essa continua afetando milhares de pessoas reforça a atenção que o usuário deve ter com promoções de empresas populares. Sempre desconfie de promoções muito vantajosas, principalmente se não for capaz de confirmar a procedência”, afirma Nelson Barbosa, especialista em segurança da Norton.

Os consumidores acreditam estar seguros e protegidos online, porém os hackers têm provado o contrário, roubando US$ 172 bilhões de 978 milhões de consumidores em 20 países no último ano, de acordo com o Norton Cyber Security Insights Report 2017.

“As pessoas estão se tornando mais confiantes a medida que vão ganhando experiência no mundo digital e acreditam correr baixo risco de se tornar vítima de crimes virtuais”, finaliza Nelson.

Como prevenir

Em primeiro lugar, é preciso estar atento para identificar e não cair na tentação de abrir e-mails falsos que prometem descontos. Na lista abaixo, a Norton reuniu dicas de segurança:

  • Verifique o remetente: o domínio pode aparentar ser verdadeiro como “@empresa.com”, mas observe se é do endereço utilizado pelo suposto remetente do e-mail;
  • Preste atenção se há destinatários múltiplos, com muitos endereços indicando um envio massivo;
  • No assunto: os e-mails falsos utilizam assuntos que demonstrem urgência para atrais a atenção das vítimas, como pendências de pagamento de serviços populares e atualização ou revisão de uma conta ou serviço;
  • Links: nunca clique no link sem ter certeza de que o mesmo é confiável;
  • Conteúdo: erros de ortografia, ofertas muito vantajosas ou a ameaça de que algo ruim vá acontecer caso não sejam seguidas as instruções do e-mail são indícios que ele pode ser falso.

Fonte: IDG Now.

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O futuro da proteção de dados é desafiador

O segmento de TI sempre teve como base a transformação. Isto é, de todas as áreas virtuais e relacionadas, a Tecnologia da Informação está à frente nas mudanças que o mercado e a tecnologia como um todo passam. E agora, mais uma vez, ela muda de uma forma relativamente abrupta, com a proteção de dados como seu carro-chefe, por mais contraditório que isso possa parecer…

Nas últimas semanas, presenciamos uma mudança imutável na maneira como utilizamos a internet. Com a controverso caso do vazamento de dados do Facebook pela Cambridge Analytica, não apenas o governo, as empresas, mas o público, certamente estarão mais atentos às formas com que compartilham seus dados.

Com esse detalhe pertinente, é um ótimo momento para analisar nosso cenário atual, as possibilidades e os inevitáveis desafios que teremos pela frente. A Era da Informação começa a ter nuances de um novo estágio, e cabe aos mais sábios e atentos se anteciparem a ele.

O Caso “Cambridge Analytica” e a proteção de dados

Antes de entrarmos no tópico que reacendeu a discussão sobre a privacidade e a proteção de informações para um escopo maior, cabe lembrar que a questão sobre a proteção de dados já existe há alguns anos, tanto nos Estados Unidos e na União Europeia, como aqui no Brasil.

Enquanto por aqui a inclusão do Marco Civil, que mudou de maneira sensível o avanço e a maneira como usamos a internet, as discussões no exterior quanto a neutralidade da web, encontraram seu ápice quanto a votação da mesma no congresso americano, que votou a favor do fim desta neutralidade.

Este panorama é importante, pois o caso envolvendo a Cambridge Analytica trouxe de volta esta e outras questões envolvendo a privacidade dos usuários.

Em um breve resumo, a empresa captava e analisava dados advindos de diversas ferramentas terceirizadas, utilizando como base tanto a API do Facebook, o que por sua vez integrava o Instagram, rede social específica para imagens, bem como ferramentas específicas para rastreamento de dados.

Essas resoluções e automações repercutiram em nada menos do que 87 milhões de contas do Facebook violadas, destas cerca de 447 mil no Brasil. Isso, sem contar o envolvimento ainda que indireto da rede social em casos políticos de peso, como a eleição do atual presidente americano, Donald Trump, e do Brexit, o movimento de separação da Grã-Bretanha da União Europeia. Ambos teriam manipulado pesquisas de opinião pública, baseadas nos dados online.

Enquanto o próprio Mark Zuckerberg responde ao escândalo na corte americana, a rede social já havia mudado muitas de suas diretrizes quanto ao uso de sua API, bem como suas regras de proteção de dados. Entre elas, podemos destacar algumas como:

  • a classificação de ferramentas terceirizadas que não utilizam a APIs nativas do Facebook e Instagram como irregulares. Em outras palavras, seu uso será considerado “proibido”;
  • informações de usuário, como fotos de perfil, não mais aparecerão em fluxos de dados;
  • Impossibilidade de acompanhar informações de usuários sem as devidas autorizações dos mesmos;
  • não será possível receber ou enviar mensagens por ferramentas terceirizadas.

Como é possível perceber em algumas das alterações acima, uma das mudanças mais diretas em tudo que discutimos aqui é praticamente o encerramento dos processos automatizados nas redes sociais, utilizando outras ferramentas que não as de automação das próprias redes sociais.

Este aspecto impacta diretamente o setor não apenas de TI, como profissionais de marketing digital, programação, e todos aqueles que, de alguma forma, precisam lidar com um grande volume de dados, e captação de público para seus negócios.

Como se antecipar e adaptar às mudanças?

Não se engane: estas mudanças não são paliativas ou temporárias. Com os processos judiciais em andamento, bem como as repercussões que ainda estão por vir, na verdade são esperadas ainda mais alterações no Facebook e outras plataformas, a exemplo do próprio Google Analytics 360 (versão paga da solução de análise do Google), que já está alterando seus protocolos de retenção e coleta de dados afim de atender a GDPR (General Data Protection Regulation) para as normativas do EEA (European Economic Area).

É natural que, em um primeiro momento, a precipitação e a preocupação com modelos antes funcionais e eficientes, tenham de ser adaptados “às pressas”. Contudo, manter-se a essa perspectiva é condenar sua posição no mercado. Sobretudo em um período que, restrições à parte, permite inovações com mais facilidade.

A primeira nuance a ser observada é quanto a maneira que os usuários lidam com estas mudanças. De maneira geral, para o grande público, existe uma maior preocupação em proteger seus dados pessoais, o que implica em estarem mais atentos aos meios nos quais empresas buscam saber sobre eles.

Assim, cabe aos profissionais buscarem meios mais diretos, que incentivam o engajamento do público de forma consciente, a entregar tais informações, ou apenas as mais relevantes, e à partir delas trazer novas soluções.

Outra alternativa, igualmente relacionada a questão da proteção de dados, é o desenvolvimento de ferramentas específicas para a segurança dos usuários. Até então, este aspecto era mais comum no segmento de e-commerce, e que agora pode ganhar ainda mais relevância para outros segmentos.

Navegadores cuja função é ser um “intermediário” entre o usuário e as ferramentas de busca, aplicativos que restrinjam buscadores quais os tipos de informações disponíveis, e softwares que bloqueiam diretamente a ação de sites específicos, são apenas algumas ideias e sugestões.

Perceber estas e outras nuances dos meios virtuais é de vital importância para desenvolver novas estratégias para o mercado. quanto menos tempo perdido em questionamentos infundados, melhor para o seu negócio. Contudo, um aspecto de grande importância não pode ser ignorado em qualquer iniciativa para acompanhar o novo momento.

O ponto primordial

Ao acompanhar de perto os escândalos envolvendo a Cambridge Analytica, e outros dos últimos anos, fica bem claro que a proteção de dados, do ponto de vista do usuário, pode ser amenizada e bem restrita. Digamos que é muito difícil esconder completamente os seus dados da web. Para não dizer impossível…

E mesmo tal consciência, embora amarga para os mais céticos, pode ser trabalhada e até mesmo inovada pelo novo mercado.

Se por um lado a restrição de dados podem tornar mais difícil o alcance entre empresas e público de um ponto de vista mais automatizado, por outro, significa uma nova corrida pela inovação e por novos meios de integração virtual. Aproveite esta nova oportunidade!

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Fonte: CIO.

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Facebook: novo vazamento expõe informação de 3 milhões de utilizadores

A informação de mais do que 3 milhões de pessoas foi comprometida em mais um escândalo de utilização de informação do Facebook por terceiros, de acordo com o New Scientist. Este vazamento de informação está relacionado com uma aplicação de perguntas e respostas que visava descobrir o “tipo de personalidade” do utilizador.

O que aconteceu?

As informações recolhidas por esta aplicação são obviamente muito pessoais. Em teoria, a base de dados acumulada pelos investigadores por trás da aplicação apenas poderia ser acedida por investigadores aprovados num site colaborativo. Porém, segundo a New Scientist, o username e a password para essa base de dados poderia ser encontrada em “menos do que um minuto” com uma pesquisa online. Assim sendo, a segurança da informação não poderia ser mais baixa.

Qual é a aplicação em questão?

O nome da aplicação chama-se myPersonality. Mais do que 6 milhões de pessoas já responderam às perguntas do myPersonality, mas apenas metade deu autorização para que as respostas fossem partilhadas de forma anónima para utilização de investigadores. Em teoria, cerca de 280 pessoas tinham acesso à informação, incluindo investigadores do Facebook e outras empresas digitais.

Que informação é que estava disponível para toda a gente?

Os nomes não se encontravam associados às respostas. Encontrava-se a idade, o sexo e o estado de relação. Porém, para 150.000 pessoas, estavam incluídas publicações no mural (o que poderá permitir identificar a pessoa). O New Scientist refere também que existem outras formas técnicas de voltar a associar a informação do teste de personalidade à informação extra do Facebook.

Semelhante ao Cambridge Analytica

As semelhanças com o caso Cambridge Analytica são óbvias. A informação foi recolhida através de uma aplicação e utilizada por terceiros. Outro dado curioso é que ambos os casos partiram inicialmente de investigadores da universidade de Cambridge. Assim sendo, apesar deste caso em particular se consideravelmente mais pequeno que o caso de Cambridge, serve como mais um aviso para os potenciais riscos da nova era da informação.

Fonte: New Scientist, MaisTecnologia.

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Dados armazenados em nuvem estão sensíveis a violações, diz pesquisa

Profissionais de segurança da informação (90%) classificam como sensíveis mais da metade dos seus dados armazenados em nuvem. Além disso, embora 97% disponham de políticas de aprovação de serviços de nuvem, 82% estão preocupados com o cumprimento dos processos por parte dos funcionários nas empresas em que atuam.

Essas conclusões fazem parte do “Relatório de Ameaças à Nuvem 2018” (Cloud Threat Report, em inglês), produzido pela KPMG e pela Oracle, com a participação de 450 profissionais de segurança cibernética e tecnologia da informação de organizações privadas e públicas de países como Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Austrália e Cingapura.

“As organizações estão enfrentando dificuldades para proteger seus dados em meio a um crescente número de violações de segurança. Este cenário já vem causando uma movimentação no mercado e os gastos com segurança cibernética estão em ascensão, já que 89% dos respondentes do estudo esperam que suas organizações aumentem os investimentos em segurança cibernética no próximo ano fiscal”, afirma o sócio de cibersegurança da KPMG no Brasil, Leandro Augusto.

O desafio da segurança dos dados

No caso de empresas que armazenam dados sensíveis na nuvem, uma estratégia de segurança reforçada é a chave para monitorar e proteger esses dados. Para 40% dos respondentes, detectar incidentes de segurança e ser capaz de reagir é o maior desafio. Como parte dos evidentes esforços para superá-lo, quatro de dez empresas contrataram profissionais dedicados a manter a segurança em nuvem, enquanto 84% estão comprometidas em aplicar um nível maior de automação.

No cenário de ameaças em transformação, há importantes desafios a serem superados, pois apenas 14% dos respondentes são capazes de analisar a maior parte (75% a 100%) de seus dados referentes a incidentes de segurança e tomar medidas. Além disso, 26% mencionaram a falta de políticas unificadas em relação a infraestruturas díspares como um dos principais desafios, revelando inconsistência nas políticas de serviços de nuvem.

“A velocidade nas mudanças das estratégias empresariais e a inovação constante exigem soluções flexíveis com bom custo-benefício. Com a utilização crescente dos serviços de nuvem, as organizações precisam alinhar cada vez mais seus objetivos de negócio com recursos de segurança cibernética, estabelecendo controles rigorosos e independentes em relação aos fornecedores”, completa o sócio da KPMG.

“Há ainda fatores que precisam ser observados do ponto de vista de privacidade de dados e regulatórios, que podem impactar diretamente nas operações dessas companhias com multas que podem chegar a dezenas de milhares de dólares”, ponderou.

GDPR vai impactar fornecedores

Outra conclusão importante está relacionada à necessidade de repensar as estratégias e os fornecedores de serviços de nuvem diante de regulamentações que mudam constantemente. A Regulamentação Geral de Proteção de Dados (GDPR) impactará as escolhas de estratégia e fornecedor de serviços de nuvem para 95% dos respondentes.

O estudo também revelou que usuários de dispositivos móveis estão gerando desafios de gestão de identidade e acesso, 36% dizem que o uso de deles torna os controles e o monitoramento mais difíceis. Nesse cenário, a automatização pode ajudar, 29% dos respondentes usam a aprendizagem de máquina de forma limitada, 18% fazem uso mais amplo dessa solução de inteligência artificial e outros 24% estão adicionando a aprendizagem de máquina às suas ferramentas de segurança.

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Fonte: IT Forum 365.

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Roteadores são principais alvos em internet das coisas no Brasil

Com o avanço da internet das coisas (IoT), em português, casos envolvendo dispositivos conectados comprometidos têm se tornado cada vez mais comuns. Segundo a Trend Micro, o alvo desses ataques consecutivos tem se repetido nos últimos meses: roteadores. Somente em abril, três dos seus estudos apontam esse risco.

Roteadores MikroTik

O roteador talvez seja o dispositivo mais importante para toda a infraestrutura. Se um hacker compromete o roteador, todos os dispositivos conectados a ele podem ser afetados. É assim que foi percebida a atuação de um grupo de hackers no Brasil, com foco em IoT.

Em março, a empresa obteve uma amostra de um malware na forma de um script projetado para ser executado no RouterOS. Este sistema operacional é desenvolvido pela MikroTik, fabricante de roteadores. Após tomar posse do aparelho, a rede por trás do roteador fica infectada com este malware, que redireciona o usuário de sites legítimos para outros falsos. A Trend Micro suspeita que o foco seja domínios bancos.

Como os roteadores são infectados

É provável que o primeiro estágio deste malware esteja infectando outros dispositivos da MikroTik e difundindo a infecção entre os roteadores. Como qualquer outro dispositivo IoT, os dispositivos MikroTik não estão livres de falhas de segurança. A Trend Micro acredita que o grupo de hackers também utilizou os dispositivos infectados para infectar outros similares na mesma rede e também outros conectados na Internet. Assim, além de infectar as configurações DNS (direcionando usuários para sites falsos), esta campanha também pretende usar os dispositivos como proxies para outros ataques como parte da botnet.

A empresa de segurança acredita que essas infecções aparentam ter dois objetivos claros: mudar as configurações DNS dos roteadores infectados e usá-los como proxies, provavelmente para dar suporte às outras campanhas de malware, além de realizar ataques phishing usando resoluções DNS maliciosas. Isso afeta todos os dispositivos conectados aos roteadores, incluindo telefones, notebooks, dispositivos IoT, além de outros roteadores. Portanto, é preciso ficar alerta.

Como boas práticas, a Trend Micro recomenda que os roteadores (MikroTik ou de outras marcas) e todos os dispositivos conectados sejam mantidos atualizados com as versões mais recentes de firmware e que a exposição indesejada seja evitada por meio das seguintes práticas:

  • Ativar a proteção de senha em roteadores e dispositivos conectados;
  • Substituir as senhas padrões de fábrica por senhas sólidas;
  • Ativar o firewall para proteção adicional e usar o protocolo de segurança Acesso Protegido de Wi-Fi II (WPA2);
  • Verificar regularmente as configurações DNS para identificar qualquer atividade suspeita na rede.

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Fonte: IT Forum 365.

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Maioria das empresas brasileiras já rastreou um incidente de malware vindo da nuvem

A McAfee – parceira da Future, realizou pesquisa com executivos de TI de onze países, incluindo o Brasil, sobre adoção e segurança da nuvem; e o resultado mostrou que a confiança do brasileiro no modelo continua crescendo. Quase todos os entrevistados (95%) disseram que sua empresa confia mais na computação em nuvem atualmente do que confiava há 12 meses.

A nuvem híbrida, combinação de nuvem pública e privada, é a arquitetura preferida dos brasileiros; 71% dos entrevistados usam este modelo, enquanto 20% usam apenas nuvem privada e 9% usam apenas nuvem pública no ambiente corporativo. A maior parte das empresas (81%) também conta com uma estratégia formal ‘Cloud First’, ou seja, devem priorizar soluções em nuvem sempre que forem comprar e implantar aplicativos.

A pesquisa abordou também a questão da segurança de dados e a maioria dos entrevistados (76%) afirmou que já rastreou um incidente de malware vindo de um aplicativo na nuvem. O conteúdo malicioso foi entregue principalmente por e-mail de um remetente conhecido (31%) ou e-mail de phishing (26%).

Dados confidenciais

Apenas um em cada quatro entrevistados afirmou ter total confiança em manter os dados confidenciais da empresa na nuvem pública. No entanto, a metade deles (51%) diz que armazena alguns dados confidenciais da empresa na nuvem pública e um terço (33%) armazena todos os dados confidenciais da empresa na nuvem pública. Entre esses dados estão: informações pessoais de clientes (58%); documentação interna como atas de reuniões confidenciais (52%); dados bancários da equipe e registros de funcionários (45%); propriedade intelectual (43%); informações de cartões de pagamento (37%) e senhas de rede (28%).

Os entrevistados destacaram também quais foram os problemas de segurança já enfrentados pelo uso de softwares como serviço (SaaS). Eles relataram a falta de visibilidade sobre quais dados estão dentro dos aplicativos em nuvem (36%); a falta de pessoal com habilidades para gerenciar a segurança de aplicativos em nuvem (27%); ameaças e ataques avançados contra o provedor de aplicativos em nuvem (26%); falta de controle sobre quem pode acessar dados confidenciais (25%) e o roubo de dados de um aplicativo na nuvem (19%).

Mesmo com esses problemas, os investimentos voltados para a segurança na nuvem no Brasil ainda são bastante baixos. Um terço dos entrevistados disse que a empresa dedica de 10 a 20% do orçamento geral de segurança de TI para a segurança na nuvem. E apenas 3% dedicam mais de 50% do orçamento para este fim.

No Brasil, a pesquisa foi realizada com 100 executivos em cargos de diretoria ou gerencia de TI e/ou segurança, em empresas com mais de 500 funcionários, de setores como finanças, saúde, varejo, governo, telecomunicações e outros.

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Fonte: IT Forum 365.

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Por que é importante treinar seus funcionários para manter a segurança online

Uma das principais portas de entrada dos ataques cibernéticos e invasões é o usuário final, tanto o consumidor, que utiliza seus dispositivos pessoais, quanto o colaborador de uma empresa, que trabalha no notebook corporativo. E isso vale também para os pequenos negócios. Por isso, a estratégia de segurança deve englobar investimento em soluções efetivas aliada ao treinamento de pessoal, duas barreiras eficazes na redução de riscos.

Você provavelmente conhece alguém que já clicou em um link nocivo, enviado por e-mail, e infectou o computador. Quando o equipamento é da empresa, os danos podem ser ainda maiores. Existem diversas modalidades de ataque, e algumas visam o bloqueio do sistema, por exemplo, com o objetivo de pedir resgates financeiros para liberar o acesso. Para as pequenas empresas, a proteção de seus dados pode ser vital: 60% das PMEs alvo de ataques fecham em 6 meses, segundo estudo realizado pela U.S’ National Cyber Security Alliance.

“Os riscos são os mais diversos. Vai desde a simples exposição de dados confidenciais com a perda de um notebook de um integrante da força de vendas ou diretor, até exposição pública de dados confidenciais dos clientes na internet. A disciplina de ter uma estrutura de gestão de risco de acesso à informação é cada vez mais importante, mesmo para uma pequena empresa”, observa o vice-presidente de Vendas da Dell para Pequenas Empresas e Consumidor Final, Diego Puerta.

O que fazer para mitigar riscos

O usuário é a ponta final da cadeia de segurança. E-mails maliciosos, links com ofertas duvidosas e outros tipos de iscas devem ser reconhecidos pelos colaboradores. Por isso, o treinamento é uma das etapas dos programas de segurança. No Brasil, 58% das empresas contam com a capacitação como parte de soluções preventivas. Veja algumas medidas para reduzir os riscos de exposição do seu negócio:

Colaboradores da PME

  • Mantenha atualizados os softwares de proteção, como antivírus;
  • Quando estiver utilizando o notebook corporativo, evite entrar em sites pouco conhecidos, e sempre cheque as URLs antes de acessar;
  • Não clique em banners desconhecidos por mais atrativos que possam parecer: promoções e anúncios falsos podem conter iscas para vírus.

PME

  • Treine os funcionários para que eles aprendam a identificar situações de risco;
  • Gerencie sua rede para que apenas colaboradores autorizados tenham acesso a informações do negócio e dos clientes;
  • Busque parceiros tecnológicos que ofereçam soluções de ponta a ponta. Com mecanismos de segurança dos equipamentos, da rede e dos sistemas, seu negócio estará melhor protegido. Conheça algumas soluções em segurança que você pode buscar no parceiro:

Segurança de rede

As soluções que protegem a rede da PME fornecem prevenção contra invasões, proteção contra malwares (códigos que podem executar atividades maliciosas no computador invadido), controle de quem pode acessar a rede, e visualização do tráfego em tempo real. Isso faz com que a empresa mantenha sua performance, ao mesmo tempo em que protege o acesso à sua estrutura, além de permitir conexões mais seguras com dados e sistemas corporativos – o que pode incluir, também, a segurança da rede wireless.

Segurança de dados

Você já imaginou o que poderia acontecer à sua empresa sem a proteção dos dados? Centenas ou até milhares de informações poderiam estar expostas. É preciso proteger o ecossistema inteiro de dados e os dispositivos, de ponta a ponta. Da criptografia e prevenção contra ameaças até a autenticação dos usuários, é preciso buscar soluções de proteção, como pacotes de segurança endpoint (com proteção avançada contra ameaças, criptografia de nível empresarial e autenticação para áreas de trabalho), e soluções de backup e restauração de dados.

Segurança de e-mail

E-mails são veículos de trocas de informações importantes no mundo corporativo. Para protegê-los de possíveis ataques externos, busque parceiros que ofereçam bloqueadores de vírus, phishing (iscas que “pescam” informações de usuários e podem ser utilizadas na elaboração de invasões) e spams. Ao utilizar técnicas de detecção de ameaças, é possível garantir a troca segura de e-mails contendo informações confidenciais.

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Fonte: G1.

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Segurança de dados: uma questão de direitos humanos

A ampliação do uso de dados traz consequências diretas para a segurança. Segundo a pesquisa Antes da TI, a Estratégia, realizada pela IT Mídia em 2018, embora as empresas possuam estruturas de TI, existem planilhas em pen drives ou similares em mais de 50% das empresas com faturamento maior do que R$ 2 bilhões.

Esses arquivos paralelos, distribuídos pela empresa sem um controle centralizado representam um risco à privacidade dos usuários, e agora um potencial risco jurídico para muitas empresas.

O tema foi discutido no workshop Trend Talks – Governança e Privacidade de Dados, como ficar em linha? No IT Forum 2018 que acontece de 27 de abril a 1º de maio. A apresentação reuniu Mendel Szlej, ex-CIO e agora advisor, Patrícia Peck especialista em direito digital e fundadora da Peck Advogados e Sergio Lozinsky, sócio-fundador da Lozinsky Consultoria.

Lozinsky explicou que existe toda uma infraestrutura de segurança que precisa ser constantemente revista e checada. Em um cenário onde Business Intelligence (BI) e Analytics aparecem no topo dos orçamentos das principais empresas do país, qualquer ajuste regulatório impacta a forma como são tratados os dados.

Segurança de dados: uma questão de direitos humanos

Ferir os princípios de transparência quanto à privacidade de dados é o mesmo que ferir os direitos humanos. Com essa diretriz foi formulada a General Data Privacity Regulamentation (GDPR), regulamentação da União Europeia a respeito de proteção de dados. Ela entrou em vigência em 2016, porém a fiscalização e emissão de multas, cujo valor mínimo é de 10 milhões de euros, se inicia em 25 de maio de 2018, conforme esclareceu Peck.

Essa regulamentação que tem força de lei se aplica a qualquer empresa que tenha clientes, funcionários ou acionistas cidadãos da comunidade europeia. Assim, além das multinacionais, grande parte das empresas brasileiras que tem negócios com a Europa pode ser afetada.

Impacto em TI

De acordo com Szlejf, será necessário às áreas de TI encaixarem a GDPR em seus roadmaps de projeto, bem como discutir o tema com as áreas de negócio que também serão diretamente impactadas. Surgirá uma nova figura nas estruturas organizacionais, o Data Protection Office, que terá algumas de suas atribuições ditadas por lei e será um grande vigilante de proteção aos dados pessoais. Ele poderá reportar diretamente ao CEO ou estar alocado em áreas como TI ou Risco, porém necessitará de autonomia para reportar rapidamente à alta direção, e responder a fiscalização.

De uma maneira geral, a importância dos dados está alterando as tarefas e a cultura de TI e mesmo a jurídica. Enquanto advogados tem de lidar com termos técnicos e check-lists em seus regulamentos, executivos de TI devem se preocupar com todos os processos e fornecedores que tem contato com dados pessoais.

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Fonte: ComputerWorld.

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Um em cada cinco sites de e-commerce no Brasil não está seguro, mostra estudo

Um mapeamento da internet brasileira feito por empresa aponta que 30% dos sites do país não estão seguros. Estes sites não possuem o certificado de segurança (SSL – Secure Socket Layer), que promove uma conexão segura utilizando a criptografia entre o servidor e os dados trafegados. Esta ferramenta é importante principalmente em casos de websites que transacionam dados pessoais e números de cartão de crédito, por exemplo. Com o SSL, as informações inseridas não podem ser roubadas por hackers.

Quando avaliados somente os sites de comércio eletrônico, aproximadamente um em cada cinco sites (19%) não está seguro, ou seja, não possui o certificado SSL. O percentual é ainda maior quando analisados sites corporativos (76%), blogs (28%) e outros (46%). O levantamento avaliou também que, até o final de abril, 45% dos sites que possuem o certificado e estão atualmente seguros estarão com estes certificados vencidos e precisarão renová-los.

Phishing on-line

Uma prática muito utilizada pelos golpistas no ambiente on-line é a de phishing, na qual os criminosos copiam as informações trocadas durante uma transação. Dados pessoais roubados, como nome, endereço, CPF etc., podem ser coletados para fraude de identidade, que acontece quando dados pessoais de um consumidor são usados por terceiros para firmar negócios sob falsidade ideológica ou obter crédito sem a intenção de honrar os pagamentos.

De acordo com o Indicadores, o Brasil encerrou 2017 com 1,964 milhão de tentativas, representando alta de 8,2% em relação a 2016 e o maior resultado desde 2015. O primeiro bimestre do ano já totalizou 305.480 tentativas, ou seja, a cada 17 segundos um criminoso tentou roubar dados para efetivar uma fraude.

Além disso, os golpistas também podem roubar dados de transações financeiras, como as informações do cartão de crédito, para realizar fraude. Segundo uma pesquisa feita nessa mesma empresa em novembro do ano passado, com cerca de 5 mil pessoas, 13% afirmaram já ter sofrido uma fraude e, deste total, a maioria (36%) afirmou que a fraude foi relacionada ao cartão de crédito.

Para verificar se o site possui o certificado SSL e, portanto, os dados trafegados estão sendo criptografados, sem risco de roubo, basta checar se há um cadeado na barra de status, ou se há um “s” após o http (https), indicando segurança. Em alguns casos, a barra de endereço do navegador fica verde. Atualmente alguns navegadores incluem para todos os sites a indicação de “Seguro” e “Não Seguro” também na barra de endereço. Normalmente também há um selo de segurança, atribuído pelo fornecedor do certificado, que pode ser encontrado no próprio site.

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Fonte: Computer World

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